segunda-feira, 27 de outubro de 2014

PROMESSAS DE DILMA E SARTORI

PROMESSAS DE DILMA E SARTORI PARA ANOTAR, RECORTAR, FISCALIZAR E COBRAR - Arte publicada em ZERO HORA 27 de outubro de 2014 | N° 17965



UNIÃO DE FORÇAS E UM GOVERNO PARA TODOS

 

ZERO HORA 27 de outubro de 2014 | N° 17965

CARLOS ROLLSING


NOS BRAÇOS DA MASSA

ELEITO COM 3,8 MILHÕES de votos, José Ivo Sartori (PMDB) conquista o Piratini com discurso de conciliação: Qualquer ajuda que vier será recebida de bom grado


Quando entrou pela porta lateral em uma sala do Hotel Embaixador, no centro de Porto Alegre, para conceder a primeira entrevista como governador eleito do Rio Grando do Sul, José Ivo Sartori (PMDB) estava sério. A expressão era sisuda, contrastava com a de alguém que tinha conquistado a vitória. Somente depois de receber cumprimentos e de ouvir a ovação da plateia, esboçou um sorriso.

Nas primeiras palavras, revelou o que seria a explicação para a sua aparente incredulidade diante da vitória sobre Tarso Genro (PT), com 61,21% dos votos válidos.

– Ainda não caiu a ficha – disse.

A manifestação seguiu o tradicional estilo de Sartori: singela, sem arroubos, promessas ou brilhantismos de oratória.

– Queremos fazer um governo simples, honesto e eficiente – resumiu, em meio a demorados agradecimentos aos líderes partidários e aos integrantes da campanha.

O peemedebista fez um aceno em favor da união das forças políticas. Sem entrar em detalhes, afirmou que mudanças precisam ser feitas. E garantiu que vai realizá-las com coragem. Nos bastidores, a renegociação da dívida com a União e a reforma da Previdência são citadas como questões mais urgentes.

– Como teremos dificuldades pela frente, qualquer ajuda que vier vamos aceitar de bom grado. Juntos, teremos condições de fazer essa caminhada – destacou.

A PARTIR DE QUARTA, RETIRO PÓS-ELEITORAL

Informado da reeleição de Dilma Rousseff (PT), Sartori, que apoiou Aécio Neves (PSDB), afirmou que manterá com a petista uma relação republicana, assim como “nos tempos da prefeitura de Caxias”.

O peemedebista afirmou que pretende iniciar a transição com o governo petista a partir da próxima semana. Anúncios para o secretariado, só depois do dia 15 de dezembro. Ele ainda assegurou que Tarso é o governador legítimo até 31 de dezembro. Sartori também comunicou que, a partir de quarta-feira, terá um “sumiço” por alguns dias para descansar. Ele não informou o local nem o tempo do seu retiro.

Entre os aliados, o clima era de euforia. Depois de duas eleições em que sequer foi ao segundo turno, o PMDB conquistou o governo do Estado pela quarta vez, revertendo um processo de encolhimento local do partido.

– Vai vigorar o conceito “meu partido é o Rio Grande”. Hoje, a postura do estadista está longe do partidarismo. Foi isso que o nosso adversário não entendeu – afirmou o ex-prefeito José Fogaça.

Não faltaram críticas ao PT.

– A larga vitória demonstrou que Tarso foi reprovado. O sentimento de mudança foi maior do que promessas requentadas – cutucou o presidente do PP, Celso Bernardi.

A noite de Sartori, que emocionou o senador Pedro Simon com uma homenagem e classificou a sua mãe como “protagonista” da campanha, terminou na Avenida João Pessoa, do alto de um caminhão de som, celebrando com aliados. O gringo vai descer a Serra rumo ao Piratini.

APELO À UNIÃO

 

ZERO HORA 27 de outubro de 2014 | N° 17965


GUILHERME MAZUI RBS BRASÍLIA


NÃO ACREDITO NA DIVISÃO DO PAÍS

APÓS A VITÓRIA APERTADA, Dilma apareceu vestida de branco para o discurso da vitória e disse estar aberta ao diálogo e pronta para fazer as mudanças necessárias


Parecia uma final decidida nos pênaltis. Em silêncio, centenas de petistas aguardavam com os olhos vidrados nos celulares o resultado da corrida presidencial. Às 20h, a ovação: Dilma Rousseff à frente. Bandeiras agitadas, abraços, lágrimas. Porém, não se tratava de vitória matemática, faltavam 6 milhões de votos para apurar. Trinta minutos depois, nova explosão. A primeira mulher a governar o Brasil estava reeleita. Com o novo mandato, o PT completará 16 anos à frente do país.

– Muito obrigada! #Dilmais4­anos – tuitou a presidente.

Foi o primeiro agradecimento de uma vitória suada, após a campanha virulenta, marcada pela queda de um jato com um presidenciável a bordo, a ascensão e queda de Marina Silva e a pancadaria do segundo turno entre Dilma e Aécio Neves (PSDB). A petista venceu com a menor diferença de votos para o segundo lugar desde a redemocratização.

Se em 2010 a petista bateu José Serra por 12 milhões de votos, a diferença para Aécio foi de 3,4 milhões. Reflexo de um país com opinião dividida, inclusive geograficamente: Dilma venceu no Norte e Nordeste, e Aécio, no Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Essa divisão provocou trocas de insultos nas redes sociais.

No hotel Royal Tulip em Brasília, palco do primeiro pronunciamento após a vitória, ministros já indicavam, entre abraços e passinhos do xote Coração Valente, a necessidade de buscar, a partir de hoje, uma conciliação nacional, a fim de assegurar um segundo mandato pacífico, tanto no Congresso quanto nas ruas.

– Um governo vencedor é o que unirá o povo – disse a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.

A mesma preocupação já havia sido esboçada pelo ex-presidente Lula após votar em um colégio de São Bernardo do Campo (SP). O petista afirmou acreditar que Dilma terá estabilidade para governar mesmo com um cenário de país dividido provocado pelo embate com os tucanos.

– A gente aprendeu neste país, diferentemente de outros países, que quem ganha leva. Quem ganha governa. Temos países que depois do resultado das eleições ficam oito anos brigando – disse, mencionando a eleição de George W. Bush em seu primeiro mandato nos EUA.

DEPOIS DO VOTO, CARINHO DO NETO


Comemorada em Brasília aos gritos de “tetracampeão”, em alusão ao quarto mandato consecutivo do PT no Planalto, a reeleição foi celebrada na noite de um domingo que se iniciou em Porto Alegre para Dilma.

Na Capital, ela fez um pronunciamento no Hotel Plaza São Rafael e votou na Escola Santos Dumont, acompanhada de Tarso Genro. Foram momentos regados a chimarrão e com críticas aos momentos tensos da disputa.

– Foi uma campanha diferente, cheia de momentos de mudança. Não diria que foi inteiramente uma campanha em que prevaleceu o baixo nível. Houve momentos lamentáveis, com o uso de formas de tratamento indevidas, e acredito que isso foi rejeitado pela população – disse Dilma, ainda em Porto Alegre.

Depois de votar, a petista buscou o abrigo da família. Com a tensão da margem apertada verificada nas pesquisas, ela preferiu o carinho da filha Paula e do neto Gabriel. Os três ficaram juntos em Brasília durante a tarde e o início da noite, reclusos no Alvorada.

Ao longo da tarde, a presidente se limitou a telefonemas para os conselheiros mais próximos, a maior parte confiante na vitória indicada nos levantamentos internos do PT. Existia o temor de que a reportagem da revista Veja, que vincula a presidente e Lula aos desvios na Petrobras, causassem danos irreparáveis à votação.

Os atuais ministros do governo, como Aloizio Mercadante, Miguel Rossetto, José Eduardo Cardozo e Guido Mantega, só começaram a chegar ao Alvorada às 19h. Antes, o cabelereiro Celso Kamura preparou a cliente ilustre para o discurso como presidente reeleita.




sábado, 25 de outubro de 2014

TUDO OU NADA NO ÚLTIMO DEBATE





 ZERO HORA 25 de outubro de 2014 | N° 17963


POLÍTICA + | Rosane de Oliveira



Do início ao fim, Dilma Rousseff e Aécio Neves mantiveram o pé alto no debate na Globo, especialmente nos blocos em que podiam fazer perguntas entre si. Como era previsível, Aécio começou questionando Dilma sobre a reportagem da revista Veja que trata da suposta afirmação do doleiro Alberto Youssef de que Dilma e Lula sabiam do esquema de corrupção na Petrobras. Dilma repetiu o que dissera à tarde na propaganda eleitoral: que é um golpe da revista Veja contra o PT.

O escândalo da Petrobras ficou restrito ao primeiro bloco, mas Aécio voltou ao tema do mensalão, cobrando de Dilma uma manifestação sobre os petistas condenados. Foi a deixa para Dilma resgatar os escândalos que teriam sido engavetados no governo de Fernando Henrique Cardoso.

Dilma e Aécio foram repetitivos nas perguntas e nas respostas. Reprisaram os embates anteriores, em tom agressivo. Em vários momentos, Dilma se atrapalhou nas respostas e Aécio exibiu o sorriso debochado que foi alvo de críticas de especialistas em marketing em debates anteriores.

O debate cresceu quando as perguntas foram feitas por eleitores indecisos. Da plateia vieram perguntas sobre moradia, saneamento, sustentabilidade da Previdência diante do crescimento do número de aposentados e do aumento da expectativa de vida. Também foi uma indecisa quem perguntou sobre educação (antes, Dilma só tinha questionado Aécio sobre escolas técnicas).

Quem assistiu ao debate saiu com a impressão de que Aécio e Dilma falavam de países diferentes quando se referiam ao Brasil. Aécio traçou um quadro de terra arrasada, com baixo crescimento, inflação em alta, corrupção e obras inacabadas. Dilma falou do Brasil como um país que saiu do mapa da fome, ostenta níveis de emprego invejáveis, qualifica trabalhadores e investe em moradia.

Nem inferno, nem paraíso. O Brasil real tem problemas e tem avanços. Os candidatos parecem viver em outro mundo.


NAS CASAS DE APOSTAS

A disputa presidencial também está nas casas de apostas e tem Dilma Rousseff como favorita. Em uma delas, a vitória de Aécio Neves, que tinha cotação de 1.80 (a cada real colocado, o apostador ganharia R$ 0,80) na semana passada, agora paga 2.90 (equivale a R$ 1,90 a cada um real investido). Já quem apostar em Dilma ganharia, hoje, bem menos dinheiro. A cotação é de 1.30. Ou seja, a cada um real apostado, ganharia R$ 0,30.

AÉCIO X DILMA, O QUE É VERDADE NO DEBATE

ZH  25/10/2014 | 03h01

Disputa pelo Planalto. Veja se o que Aécio e Dilma disseram no debate é verdade. ZH conferiu, com base em dados e estatísticas oficiais, declarações dos candidatos no último duelo antes da eleição


por Débora Ely e Marcelo Gonzatto




Foto: Editoria de arte


Os candidatos à presidência Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) duelaram, na noite de sexta-feira, no último debate antes do segundo turno das eleições.

Durante e depois do programa organizado pela Rede Globo e transmitido pela RBS TV, Zero Hora conferiu as declarações feitas pelos dois concorrentes. A reportagem faz parte da série É Isso Mesmo?, lançada por ZH em 1º de setembro com a intenção de confrontar declarações dos candidatos ao Palácio do Planalto com dados oficiais.

Aécio e Dilma trocam farpas no último debate
Veja os melhores memes e tuítes sobre o debate

AÉCIO NEVES



"Temos uma taxa de investimentos de 16% do PIB, a pior da década."


O percentual citado pelo senador está arredondado, mas muito próximo do real. Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), "a taxa de investimento no segundo trimestre de 2014 foi de 16,5% do PIB, inferior à taxa observada em igual período do ano anterior (18,1%)".

Conforme reportagem da Agência Brasil e as informações do IBGE, foi o pior resultado para o segundo trimestre desde 2006, quando ficou em 16,4% do PIB. Assim, a taxa atual é a mais baixa desta década _ desde que se entenda a década como o período iniciado em 2011, e não os últimos 10 anos.

"Quem derrubou o fim do fator previdenciário foi o Lula, porque vetou projeto que acabava com ele."
O site do Senado informa: "A medida (fator previdenciário), que está em vigor, foi, no entanto, derrubada no Senado por projeto de lei (PLS 296/03) de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS), aprovado em abril de 2008, que tramita na Câmara dos Deputados. Foi também extinta pelo Projeto de Lei de Conversão (PLV) 2/10, aprovado pela Câmara e o Senado em maio de 2010, mas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou essa parte do projeto, mantendo, portanto, o Fator Previdenciário."

"Eu governei Minas Gerais e levei (o Estado) a ter a melhor Educação Fundamental do Brasil."
Aécio Neves foi governador de Minas Gerais entre 2003 e 2010. Um dos indicadores mais abrangentes utilizados para avaliar a educação no país é o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), que leva em conta o desempenho dos alunos em exames padronizados e taxas de aprovação.

Segundo o Ideb de 2009 (ele é calculado a cada dois anos), Minas Gerais ocupava o primeiro lugar do ranking nacional de todos os sistemas de ensino nas séries iniciais (até a 4ª série/5º ano), com média de 5,6, ao lado do Distrito Federal. Quando se analisam as séries finais (até 8ª série/9º ano), porém, Minas cai para a terceira posição com nota 4,3. São Paulo e Santa Catarina ficam em primeiro, com 4,5, e o Distrito Federal aparece em segundo, com 4,4.

Levando-se em conta apenas a rede estadual, Minas também ficou em primeiro nas séries iniciais, e na terceira posição nas séries finais do Ensino Fundamental em 2009.

"A (ferrovia) Transnordestina, orçada em R$ 4 bilhões, já gastou R$ 8 bilhões e não se sabe quando vai acabar..."

A construção de 1,7 mil quilômetros de ferrovias interligando os Estados do Piauí, Ceará e Pernambuco foi inicialmente orçada em R$ 4,5 bilhões, e a última estimativa oficial apresentada no 10º balanço do Programa de Aceleração do Crescimento prevê um gasto final de R$ 7,5 bilhões, em vez de R$ 8 bilhões. Embora os valores não estejam tão distantes daqueles citados pelo candidato, representam uma variação de 67%, e não de 100%, como sugeriu Aécio.

Segundo o Ministério do Planejamento, a diferença entre a estimativa inicial e a atual (67%) é inferior à variação do Índice Nacional da Construção Civil entre 2007 e 2014 (72,95%). A data prevista de conclusão é 2016, mas a obra já sofreu sucessivos atrasos.

"Hoje, 52% dos domicílios brasileiros não têm esgotamento sanitário adequado."

O Brasil ainda tem um elevado índice de moradias sem esgotamento sanitário apropriado, o que resulta em problemas de saúde, mas os dados oficiais mais recentes não confirmam o percentual exato citado pelo candidato.

Conforme o Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 44,55% dos domicílios não tinham esgotamento sanitário adequado (nenhum tipo ou dependendo de valas, rios, entre outros métodos), e 55,45% contavam com coleta por rede geral. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), a proporção de casas ligadas a redes coletoras chegou a 58% em 2013 _ mas ainda longe do ideal.

DILMA ROUSSEFF



"Nos últimos 10 anos, nós mantivemos a inflação dentro dos limites da meta. Quem não mantinha a inflação dentro dos limites, era o governo Fernando Henrique."
Quando Fernando Henrique Cardoso (PSDB) deixou a Presidência da República, em 2002, a inflação estava em 12,53%, acima da meta de 3,5% com limite de até 5,5%. No primeiro ano do governo Lula (PT), a inflação de 9,3% se manteve acima da meta ajustada, de 8,5%. Desde 2004, a inflação do país ficou dentro do limite da meta. Neste ano, apesar de o índice estar em 6,75% no período de 12 meses encerrado em setembro (outubro de 2013 a setembro de 2014), a expectativa do mercado financeiro é que 2014 feche com inflação bastante próxima de 6,5% — no teto da meta.



"Nós temos uma taxa de desemprego de 4,9%".


De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), a taxa de desemprego no Brasil caiu de 5% em agosto para 4,9% em setembro na seis regiões metropolitanas avaliadas pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME). É o menor patamar para o mês em toda a séria histórica, que começou em 2002.

"O senhor concorda com seu candidato a ministro da Fazenda (Armínio Fraga) de que o salário mínimo está alto demais?"


Em entrevista ao jornal Estado de S. Paulo em abril deste ano, o ex-ministro da Fazenda Armínio Fraga disse que "o salário mínimo cresceu muito ao longo dos anos" e que "mesmo as grandes lideranças sindicais reconhecem que, não apenas o salário mínimo, mas o salário em geral, precisa guardar alguma proporção com a produtividade". Porém, após acusação de Dilma de que o coordenador econômico da campanha de Aécio quer "diminuir" o salário mínimo, Fraga disse que a presidente está "mal informada".

— Defendo que qualquer política econômica digna do nome tem que ter por objetivo aumentar o salário e a renda das pessoas, especialmente os mais pobres, que se beneficiam de aumentos reais no salário mínimo — defendeu em entrevista ao portal Terra.

Em nota, o nomeado ministro da Fazenda por Aécio ainda afirmou que "há muito espaço para os salários crescerem", mas que, para isso, "a economia precisa crescer, o que não vem ocorrendo".



"Vocês, em oito anos, fizeram 11 escolas técnicas federais. Nós, candidato, fizemos 422: o Lula, 214, e eu, 208. O meu número é só 1.608% maior do que vocês fizeram em oito anos".


Em 2002, último ano do governo Fernando Henrique Cardoso, o Brasil possuía 140 campi de Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs), conforme dados do Ministério da Educação. Entre 2003 e 2010, no governo Lula, foram feitos 214 campi, chegando a 354. Porém, entre 2011 e 2014, a expectativa do governo é de instalar 208 institutos, totalizando 422. Segundo os dados do próprio ministério divulgados em reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, 193 unidades estão em funcionamento — 15 a menos do que a promessa da presidente.



"O senhor conseguiu transformar Minas Gerais no segundo Estado mais endividado do Brasil".


Em 2010, último ano do governo Aécio em Minas Gerais, a dívida do Estado mineiro com o Tesouro Nacional e os bancos brasileiros chegou a R$ 63,3 bilhões — de fato, a segunda maior entre todos os Estados brasileiros, atrás apenas de São Paulo, que somava R$ 170,6 bilhões. Porém, antes de o tucano assumir o cargo, Minas Gerais já aparecia na segunda colocação. Em 2002, no final do governo de Itamar Franco, a dívida do Estado mineiro era de R$ 32,9 bilhões — atrás apenas de São Paulo, que chegava a R$ 104,4 bilhões. Critérios de classificação

É verdade: a informação está correta e corresponde aos dados e estatísticas oficiais
Não é bem assim: parte da sentença está correta, mas há imprecisão no que está sendo dito
Não procede: o concorrente está equivocado no que diz

AÉCIO X DILMA, PROVOCAÇÕES E ATAQUES NO ÚLTIMO DEBATE

 

ZH 25 de outubro de 2014 | N° 17963

JULIANA BUBLITZ


ELEIÇÕES 2014.  TOM OFENSIVO


AÉCIO NEVES e DILMA ROUSSEFF partiram para as críticas mútuas logo no primeiro bloco do duelo da TV Globo. Por uma hora e 50 minutos, os candidatos discutiram temas como corrupção, educação, desemprego e habitação


Diante de milhões de espectadores, os candidatos à Presidência travaram ontem, nos estúdios da TV Globo, no Rio, o último e decisivo confronto. Frente a frente, Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) dividiram o palco em forma de arena e partiram para o tudo ou nada. Voltaram a se atacar, com tiradas irônicas e lapsos de nervosismo.

Quando posaram para fotógrafos antes do início do programa, ambos trocaram cumprimentos constrangidos. Repetiram o gesto a pedido dos profissionais sem convicção. E foi só. Mal se olharam.

Nem a presença de 70 eleitores indecisos, selecionados pelo Ibope para fazer perguntas, amenizou o clima de tensão. O tom agressivo ficou claro já na primeira questão, elaborada pelo tucano.

Aécio afirmou que a atual campanha entrará para a história “como a mais sórdida” e acusou o PT de atacá-lo. Depois, citou a revista Veja desta semana, que traz uma reportagem com declarações atribuídas ao doleiro Alberto Youssef contra Dilma e o ex-presidente Lula.

Visivelmente irritada, a petista rebateu. Acusou a publicação de fazer oposição sistemática a seu governo e afirmou ser vítima de uma tentativa de “golpe eleitoral”.

A corrupção voltou ao centro da discussão em vários outros momentos, em diferentes perguntas. Um ocorreu quando a assistente de compras Adriana Pereira dos Santos, 40 anos, quis saber o que os concorrentes planejam para acabar com os desvios de verbas públicas.

Caminhando pelo cenário, Dilma reconheceu que “a lei é branda”. Enumerou cinco medidas de combate à impunidade que pretende adotar se for reeleita. Na réplica, Aécio criticou a rival por não ter colocado as ações em prática antes e concluiu sua fala com uma frase que arrancou aplausos dos apoiadores – e protestos do mediador William Bonner.

– Adriana, existe uma medida para acabar com a corrupção: vamos tirar o PT do governo – afirmou o mineiro, virando as costas para Dilma.

Dilma também provocou aplausos dos apoiadores ao responder a uma eleitora:

– Vi, em uma reportagem da Globonews, que todas as pessoas que participaram do debate de 2010 disseram que melhoraram de vida. Quero que, com vocês aqui, eleitores indecisos, ocorra a mesma coisa. Que, no fim de 2018, cheguem aqui e digam que melhoraram de vida se eu for eleita. Eu ficarei muito feliz.

OLHAR ESTRANGEIRO

Cerca de 130 jornalistas de 74 veículos de comunicação foram credenciados para o debate. Entre os estrangeiros, correspondentes do canal alemão Deutsche Welle, da TV estatal chinesa e da Agência France Press.

O ADEUS À CAMPANHA

Nas considerações finais, o tucano mais uma vez citou o avô, o presidente eleito Tancredo Neves, que não assumiu porque morreu antes:

– Se eu merecer o seu voto, subirei a rampa do Palácio do Planalto com a mesma força que meu avô nos conduziu à democracia.

A candidata à reeeleição, Dilma Rousseff (PT), fez um apelo à continuidade:

– Nós que lutamos tanto para melhorar de vida, não vamos permitir que nada nem ninguém tire de você o que você conquistou. Não vamos permitir que isso volte atrás.

TUCANO COBRA EXPLICAÇÕES SOBRE CASO PETROBRAS

Aécio citou denúncia publicada pela revista Veja de que o doleiro Alberto Youssef teria dito que Dilma e o ex-presidente Lula teriam conhecimento do esquema de desvio de recursos da Petrobras. Após criticar a “campanha sórdida” do PT, o tucano disse que daria oportunidade a Dilma de explicar a situação.

A candidata afirmou que a propaganda dos adversários tem sido “extremamente agressiva” e classificou a reportagem como “calúnia e difamação”.

– A Veja não apresenta nenhuma prova. Apresento aqui minha inteira indignação – afirmou Dilma, que acusou a revista de praticar “golpe eleitoral” contra o PT nas eleições de 2002, 2006, 2010 e neste ano. A petista disse ainda que irá à Justiça contra a revista.

Em seguida, Aécio citou outra reportagem, da revista IstoÉ, abordando a “campanha da mentira”:

– Hoje, aqui no Rio, na sede do seu partido, foram apreendidos boletins apócrifos contra minha candidatura. No Nordeste, carros de som estão circulando dizendo que, se o eleitor votar no 45, será desligado automaticamente do Bolsa Família. A senhora se orgulha de uma campanha nesse nível?

Dilma respondeu que jamais perseguiu a imprensa, mas alegou que Aécio citou duas revistas “que sabemos para quem fazem campanha” e a acusação deve “desaparecer a partir de segunda-feira”, afirmando que as denúncias teriam fim eleitoreiro.

DILMA DIZ QUE PROGRAMA HABITACIONAL ESTÁ EM RISCO

Perguntado sobre suas intenções em relação ao programa Minha Casa Minha Vida, Aécio usou seu espaço para “mais uma vez, denunciar o terrorismo que o PT vem fazendo”:

– Pessoas que estão na lista do Minha Casa Minha Vida estão recebendo mensagens dizendo que sairão do cadastro se votarem no PSDB. Não é verdade. Quero tranquilizar a todos brasileiros. Não vamos apenas manter o programa, vamos aprimorá-lo.

Dilma afirmou que Aécio “não conhece direito o programa” e ressaltou que o adversário falou que os bancos públicos “seriam redefinidos”:

– Agora, o senhor vem aqui, e quer que as pessoas acreditem que vocês vão manter os subsídios (ao Minha Casa Minha Vida). Não acredito nisso.

RIVAIS DIVERGEM SOBRE EMPREGO E CRESCIMENTO

Os candidatos discordaram sobre a eficiência dos governos de PSDB e PT para criação de empregos e valorização dos trabalhadores. Dilma questionou Aécio em relação a uma afirmação de Armínio Fraga, ministro da Fazenda em um eventual governo tucano, de que “o salário mínimo está alto demais”.

– Não é justo colocar palavras na boca de quem não está aqui para respondê-las. Tenho orgulho do meu candidato a ministro da Fazenda. A senhora parece que não tem do seu, até porque já demitiu o atual – provocou Aécio.

O tucano criticou o baixo crescimento do Brasil e afirmou que o governo petista fracassou na condução da economia, com inflação fora de controle.

A candidata afirmou que o PSDB entregou o governo com inflação mais alta, enquanto a gestão petista aumentou o salário mínimo em 71%.

Aécio contestou a afirmação de Dilma sobre a inflação no governo FH, e afirmou que o Plano Real foi o responsável pelo controle da inflação.

PRESIDENTE DEFENDE FINANCIAMENTO A CUBA

O financiamento federal para a construção do porto de Mariel, em Cuba, foi munição para Aécio criticar o desempenho do governo na gerência de infraestrutura nacional. O senador questionou o gasto e o caráter secreto do investimento, perguntando “o que governo tem a esconder”.

Dilma rebateu questionando gastos de publicidade que Aécio teria autorizado, como governador de Minas Gerais, em rádios e jornais de sua família. A petista afirmou ainda que o governo de FH também financiou empresas para exportar e inserir produtos na Venezuela e em Cuba.

Aécio citou um documento do Ministério do Desenvolvimento, segundo o qual o prazo para o financiamento em Cuba teria sido de 25 anos, fora do período normal para outros países (12 anos), com garantias em pesos cubanos em banco daquele país.

– É justo com o dinheiro brasileiro fazer favores a um país amigo que não respeita sequer a democracia, candidata? – questionou Aécio.

Dilma rebateu dizendo que o financiamento gera empregos para brasileiros e lembrou que foi o BNDES que financiou a construtora Odebrecht pela reforma do porto:

– Financiamos empresa brasileira, que gerou empregos no Brasil. Com R$ 800 milhões contratados, geramos quase 156 mil empregos.

FALTA DE ÁGUA EM SÃO PAULO PROVOCA TROCA DE ACUSAÇÕES

A crise no abastecimento de água em São Paulo foi citada por Dilma para questionar a “falta de planejamento” do governo do PSDB.

– Certamente que houve (falta de planejamento), candidata. E, segundo o TCU, do seu governo. Porque o TCU aciona órgãos do seu governo – rebateu Aécio, para em seguida afirmar que a crise de abastecimento ocorre em todo o Sudeste, por falta de chuva.

O tucano ressaltou a iniciativa do governo paulista de conceder um bônus para os consumidores que economizarem água.

– Não planejar, no Estado mais rico do país, é uma vergonha. Os Estados do Nordeste estão enfrentando a mesma seca. Em nenhum deles se encontra um quadro com a mesma gravidade – afirmou Dilma.

AÉCIO JUSTIFICA CRIAÇÃO DO FATOR PREVIDENCIÁRIO

Os candidatos discutiram também o futuro do fator previdenciário (instrumento que retarda aposentadorias). O tema surgiu com a pergunta da eleitora Carla de Fátima Ferreira Nunes, 40 anos, sobre a existência de um projeto para garantir o pagamento das aposentadorias quando o país atingir um número maior de idosos do que de contribuintes.

Aécio afirmou que “o Brasil não tem hoje serviços e nem mesmo a proteção necessária aos idosos”. O tucano propôs transformar o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) no Instituto da Cidadania e prometeu revisar as regras para aposentadoria.

– Vamos rever o fator previdenciário, para que ele não puna, como vem punindo, a renda dos aposentados – afirmou o tucano, que citou como medida a inclusão da cesta de medicamentos no cálculo da aposentadoria.

Dilma rebateu afirmando que o fator previdenciário foi criado pelos tucanos e ressaltou ser necessário abrir o diálogo com as centrais sindicais:

– Acredito que um acordo é possível para resolver a questão, criada pelo governo do PSDB.

Aécio argumentou que o fator foi criado em um momento de “aguda crise da Previdência”, mas que a medida foi derrubada no Congresso e só continuou a valer em razão do veto do então presidente Lula.

MODELO DE REFORMA POLÍTICA NÃO TEM CONSENSO

Aécio afirmou que defende a reforma política e reiterou ser contrário à possibilidade de reeleição. Por fim, comentou o fato de, segundo o jornal Folha de S.Paulo, Dilma ter ido ao Palácio do Planalto apenas duas vezes nos últimos 35 dias.

– Quem está governando o Brasil, candidata? – ironizou o tucano.

Na resposta, a petista garantiu que governa o Brasil “sistematica e diuturnamente”:

– A questão da reforma política não é a reeleição. Se o senhor está interessado em combater a corrupção de fato, a questão mais séria é o fim do financiamento empresarial das campanhas. Com o fim do financiamento empresarial, acabaremos com a influência do poder econômico nas eleições.

SHOW DE SELFIES

Políticos, assessores e outras personalidades que chegavam ao estúdio da TV Globo podiam tirar uma selfie, acompanhada de uma mensagem. Dilma escreveu: “Boa sorte para os brasileiros”. Aécio escreveu: “Até domingo dia da vitória do Brasil!”.

Rio de Janeiro 


sexta-feira, 24 de outubro de 2014

PROPOSTAS DE AÉCIO E DILMA



ZERO HORA 17/10/2014 | 17h27

Conheça as propostas de Aécio e Dilma. ZH apresenta as ideias dos candidatos à Presidência da República. Os projetos de Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) para temas como saúde, educação, economia, segurança e outros seis assunto estão sintetizados nesse material, cujo intuito é contribuir com a sua decisão. 



SAÚDE

Aécio Neves - PSDB
  • Aumento dos investimentos em saúde para 10% do orçamento
  • Criação de 500 Centros Especiais de Saúde com médicos especializados
  • Melhorias no programa Mais Médicos com o fortalecimento da carreira dos profissionais brasileiros para incentivá-los a atuar no interior do país
Dilma - PT
  • Expansão do Programa Mais Médicos
  • Ampliação da rede de Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) destinadas ao atendimento de emergências de baixa e média gravidade
  • Melhoria no atendimento e aumento da rede de saúde com uma rediscussão federativa que terá o poder de evitar superposição de investimentos e de planejar a distribuição dos serviços de saúde públicos

EDUCAÇÃO


Aécio Neves - PSDB
  • Melhoria da educação pública com aumento do investimento na área para 7% do PIB até 2019
  • Aumento de vagas na pré-escola e no Ensino Médio diurno
  • Criação do ProMédio, que funcionaria como um ProUni do Ensino Médio, concedendo bolsas de estudo para alunos carentes em escolas privadas
Dilma - PT
  • Universalização da Educação Infantil de 4 a 5 anos até 2016
  • Ampliação da rede de educação em tempo integral para que atinja até 20% da rede pública até 2018
  • Disponibilização gradativa de 75% dos royalties do petróleo e 50% dos excedentes em óleo do pré-sal para o setor

AMBIENTE


Aécio Neves - PSDB
  • Resgate do papel de pesquisa da Embrapa nos biomas brasileiros e a criação de plataformas de pesquisa
  • Ampliação da participação da energia solar e da energia eólica na matriz energética brasileira
  • Estímulo à produção de bens e produtos com menor impacto socioambiental, de forma a torná-los acessíveis a todas as pessoas, independente do poder aquisitivo
Dilma - PT
  • Aprofundamento do processo de modernização do licenciamento ambiental com a regulamentação da Lei Complementar 140, que estabelece cooperação entre municípios, Estados e União para proteção ao meio ambiente e combate à poluição
  • Manutenção do compromisso de redução de emissão, com o combate do desmatamento, em especial da Amazônia
  • Aceleração da implementação do Cadastro Ambiental Rural (peça do novo Código Florestal)


SEGURANÇA


Aécio Neves - PSDB
  • Disponibilização de recursos para contratação de funcionários pelos governos estaduais para que realizem trabalho burocrático, o que deve levar 50 mil policiais que hoje desempenham funções administrativas de volta às ruas
  • Reforma do Código Penal com penas maiores para jovens de 16 a 18 anos que cometerem crimes gravíssimos, como homicídio qualificado e estupro
  • Política nacional por meio do Ministério da Justiça e Segurança Pública que abarca a proteção das fronteiras contra a entrada de drogas e armas através do aumento do efetivo da Polícia Federal e parceria com as Forças Armadas
Dilma - PT
  • Ampliação da presença do Estado em territórios vulneráveis por meio do incentivo à adesão dos Estados ao Programa Brasil Seguro e ao Programa Crack, é Possível Vencer
  • Criação da Academia Nacional de Segurança Pública para formação conjunta das polícias
  • Fortalecimento das ações de combate às organizações criminosas, à lavagem de dinheiro e às ações de controle das fronteiras

INFRAESTRUTURA


Aécio Neves - PSDB
  • Criação do Ministério da Infraestrutura para comando dos setores de transporte, energia, comunicação e portos
  • Investimentos em rodovias, ferrovias e hidrovias com aumento da taxa de investimento para 24% do PIB
  • Resgate do programa do etanol e incentivo a parcerias da Petrobras com empresas médias para a exploração de gás
Dilma - PT
  • Prioridade aos modais ferroviários, hidroviários e à navegação de cabotagem para reduzir gargalos e implantar novas redes logísticas para escoamento de produção e circulação de pessoas
  • Continuidade ao processo de modernização e ampliação da capacidade das rodovias, portos e aeroportos
  • Continuidade ao processo de expansão do parque gerador e transmissor, de forma a manter a qualidade da matriz energética, baseada em hidroelétricas e termoelétricas

ECONOMIA


Aécio Neves - PSDB
  • Política fiscal transparente e livre flutuação da taxa de câmbio
  • Criação de secretaria extraordinária para elaboração de projeto de simplificação do sistema tributário
  • Correção da tabela do Imposto de Renda para assegurar isenção a uma faixa maior de assalariados
Dilma - PT
  • Fortalecimento de política macroeconômica sólida, intransigente no combate à inflação e que proporcione um crescimento econômico e social sustentável

PREVIDÊNCIA



Aécio Neves - PSDB
  • Enfrentamento do déficit da previdência pelo incremento sustentado na atividade econômica
  • Introdução de ações que visem a diminuição da informalidade da economia para que novos contribuintes entrem no sistema, aumentando a receita de contribuições previdenciárias
  • Substituição do fator previdenciário por outro mecanismo que puna menos os aposentados
Dilma - PT
  • (não há propostas sobre o tema Previdência no programa de governo da candidata)

SANEAMENTO

Aécio Neves - PSDB
  • Desburocratização da aplicação anual de recursos, garantindo agilidade nas fontes tradicionais de crédito e aplicações diretas do governo federal
  • Desoneração de PIS e COFINS para empresas prestadoras de serviço público de saneamento para investimentos no setor
  • Estímulo à modernização da gestão dos prestadores dos serviços de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos
Dilma - PT
  • Seguimento à universalização do saneamento básico, com destaque para a universalização do abastecimento da água tratada e a expansão do esgotamento sanitário e do seu tratamento

AGRICULTURA


Aécio Neves - PSDB
  • Criação do Superministério da Agricultura, com estratégias definidas pelo presidente da República e incorporação da Secretaria Especial da Pesca
  • Ampliação da cobertura do seguro rural para cerca de 60% da área plantada
  • Aumento da capacidade de armazenagem em mais 50 milhões de toneladas nos próximos quatro anos
Dilma - PT
  • (não há propostas sobre o tema Agricultura no programa de governo da candidata)


PROGRAMAS SOCIAIS


Aécio Neves - PSDB
  • Manutenção do Bolsa Família com o projeto de torná-lo programa de Estado
  • Elaboração do Programa Família Brasileira com classificação de famílias em risco social para enfrentar às privações
  • Criação do Programa DignaIdade, com foco a benefícios e a qualidade de vida de idosos, como o aumento das aposentadorias com base na variação do preço dos remédios
Dilma - PT
  • Continuidade à inclusão de famílias mais pobres em programas sociais
  • Continuidade ao Bolsa Atleta, auxílio financeiro que permite a jovens atletas se dedicarem com afinco à sua formação e aprimoramento técnico