quarta-feira, 1 de outubro de 2014

NA CABEÇA DE AÉCIO




ZH 30 de setembro de 2014 | N° 17938

MARCELO MONTEIRO


ELEIÇÕES 2014 PROPOSTAS DE GOVERNO

ZH começa hoje uma série de reportagens para destrinchar o que pensam os três principais candidados à Presidência sobre temas específicos. Depois de Aécio, será a vez, por ordem alfabética, de Dilma e Marina



Para melhorar o atendimento das necessidades básicas da população, o candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, aposta naquilo que classifica como “Estado eficiente”. O modelo ideal de administração do tucano se baseia no incentivo à profissionalização da administração, a valorização dos servidores – com remuneração justa e compatível –, o fortalecimento da cultura de planejamento de curto e longo prazos e a constante avaliação das políticas públicas. No mesmo sentido, a ideia é dar maior transparência às finanças públicas, tornando o governo mais leve, simples e operante.

Além de alterações profundas nos sistemas político e tributário, as “reformas fundamentais” defendidas por Aécio atingiriam as áreas de serviços públicos, segurança e infraestrutura. Caso eleito, o candidato promete que Estados e municípios terão maior poder, verbas e autonomia.

Para a elaboração das diretrizes gerais do seu plano de governo, um documento com 76 páginas, o presidenciável afirma ter contado com a assessoria de inúmeros especialistas nas mais diversas áreas. Para consolidar a versão final do programa, Aécio pretende estimular o debate e a busca de consensos por meio da participação social de grupos, coletivos, organizações não governamentais, movimentos sociais e populares, por meio, inclusive, de mecanismos virtuais, como as redes sociais.

Na área da economia, o tucano promete cumprir à risca os compromissos do chamado tripé – inflação no centro da meta, superávit primário sem artifícios contábeis e câmbio flutuante. No que se refere à infraestrutura, Aécio quer ampliar os investimentos em rodovias, portos, aeroportos, hidrovias e ferrovias em todo o país.

– Vamos dar um choque de infraestrutura no Brasil. No meu governo, são os portos brasileiros que receberão investimentos e não os portos cubanos – afirmou, em setembro, durante visita a Cascavel (PR).


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