ZH 18 de outubro de 2014 | N° 17956
ELEIÇÕES 2014. CORRIDA AO PIRATINI. Segurança marca debate entre petista e peemedebista na TV
No quarto debate do segundo turno no Estado, José Ivo Sartori (PMDB) e Tarso Genro (PT) protagonizaram um embate mais propositivo do que os encontros anteriores, caracterizados pelas acusações de que o governador só enxergaria o passado e de que o peemedebista não teria propostas.
A segurança pública marcou o embate – tema de quatro questões ao longo de uma hora do programa promovido por SBT, portal UOL e Folha de S.Paulo.
Na primeira rodada, o ex-prefeito quis saber do governador como ele “vê a questão da segurança”. O petista apontou o que considera avanços da área no Estado, citando iniciativas como melhorias salariais a policiais, a Patrulha Maria da Penha e o policiamento comunitário.
Tarso aproveitou para questionar o adversário sobre o Policiamento Orientado para a Solução de Crimes, descrito no plano de governo do pemedebista. O governador perguntou que avanços a proposta poderia trazer em relação ao policiamento comunitário existente. Sartori rebateu:
– O policiamento comunitário que temos no Rio Grande do Sul se deve muito aos municípios.
O cercamento eletrônico da Grande Porto Alegre com câmeras de segurança e a situação das penitenciárias também foram temas abordados. Tarso acusou Sartori de pedir que os gaúchos “assinem um cheque em branco”. O ex-prefeito respondeu dizendo que “cheque em branco são todas as promessas não cumpridas”.
Na sequência, a dívida com a União entrou em cena. Enquanto o governador defendeu o projeto de renegociação do débito, o peemedebista ressaltou que a arrecadação e o endividamento do Estado seriam maiores em comparação com governos anteriores.
– Não é correta a afirmação de que entregaremos o Estado pior do que recebemos – disse Tarso.
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