tag:blogger.com,1999:blog-48695455106212127092024-03-05T08:33:58.337-08:00PROMESSA DE POLÍTICOAqui vamos postar os planos dos partidos e as promessas dos políticos brasileiros durante a campanha e no exercício durante do mandato. Servirá para o povo cobrar, comparar, associar, aplaudir e reeleger quem executar o que promete.Unknownnoreply@blogger.comBlogger98125tag:blogger.com,1999:blog-4869545510621212709.post-21945278737642986552014-10-27T04:06:00.001-07:002014-10-27T04:10:54.105-07:00PROMESSAS DE DILMA E SARTORI<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
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<b>PROMESSAS DE DILMA E SARTORI PARA ANOTAR, RECORTAR, FISCALIZAR E COBRAR -
Arte publicada em ZERO HORA 27 de outubro de 2014 | N° 17965</b></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgj1GnRfKXQ8cxxjDSDaBGkVAdEKYfdD8hMakMuTwvBDt2EnnOqB-DeVPUsIyrtuGFh8vBWnfW-YHYgnOglilEkD8twtRXKbVM-_XyHxUtsn_sOqKeUcJsSxH5ARJ_uTSIOY42lR7-Hfrc/s1600/dilma+sartori+promessas-page-001.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgj1GnRfKXQ8cxxjDSDaBGkVAdEKYfdD8hMakMuTwvBDt2EnnOqB-DeVPUsIyrtuGFh8vBWnfW-YHYgnOglilEkD8twtRXKbVM-_XyHxUtsn_sOqKeUcJsSxH5ARJ_uTSIOY42lR7-Hfrc/s1600/dilma+sartori+promessas-page-001.jpg" height="640" width="528" /></a></div>
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Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4869545510621212709.post-88212976030577516392014-10-27T03:42:00.001-07:002014-10-27T03:42:21.317-07:00UNIÃO DE FORÇAS E UM GOVERNO PARA TODOS<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<b> </b><img id="lightboxImage" src="http://www.clicrbs.com.br/rbs/image/16995677.jpg" /><br />
<br />
<b>ZERO HORA 27 de outubro de 2014 | N° 17965<br /><br />CARLOS ROLLSING</b><br />
<b><br />NOS BRAÇOS DA MASSA<br /><br />ELEITO COM 3,8 MILHÕES de votos, José Ivo Sartori (PMDB) conquista o Piratini com discurso de conciliação: Qualquer ajuda que vier será recebida de bom grado</b><br /><br />Quando entrou pela porta lateral em uma sala do Hotel Embaixador, no centro de Porto Alegre, para conceder a primeira entrevista como governador eleito do Rio Grando do Sul, José Ivo Sartori (PMDB) estava sério. A expressão era sisuda, contrastava com a de alguém que tinha conquistado a vitória. Somente depois de receber cumprimentos e de ouvir a ovação da plateia, esboçou um sorriso.<br /><br />Nas primeiras palavras, revelou o que seria a explicação para a sua aparente incredulidade diante da vitória sobre Tarso Genro (PT), com 61,21% dos votos válidos.<br /><br />– Ainda não caiu a ficha – disse.<br /><br />A manifestação seguiu o tradicional estilo de Sartori: singela, sem arroubos, promessas ou brilhantismos de oratória.<br /><br />– Queremos fazer um governo simples, honesto e eficiente – resumiu, em meio a demorados agradecimentos aos líderes partidários e aos integrantes da campanha.<br /><br />O peemedebista fez um aceno em favor da união das forças políticas. Sem entrar em detalhes, afirmou que mudanças precisam ser feitas. E garantiu que vai realizá-las com coragem. Nos bastidores, a renegociação da dívida com a União e a reforma da Previdência são citadas como questões mais urgentes.<br /><br />– Como teremos dificuldades pela frente, qualquer ajuda que vier vamos aceitar de bom grado. Juntos, teremos condições de fazer essa caminhada – destacou.<br /><br /><b>A PARTIR DE QUARTA, RETIRO PÓS-ELEITORAL</b><br /><br />Informado da reeleição de Dilma Rousseff (PT), Sartori, que apoiou Aécio Neves (PSDB), afirmou que manterá com a petista uma relação republicana, assim como “nos tempos da prefeitura de Caxias”.<br /><br />O peemedebista afirmou que pretende iniciar a transição com o governo petista a partir da próxima semana. Anúncios para o secretariado, só depois do dia 15 de dezembro. Ele ainda assegurou que Tarso é o governador legítimo até 31 de dezembro. Sartori também comunicou que, a partir de quarta-feira, terá um “sumiço” por alguns dias para descansar. Ele não informou o local nem o tempo do seu retiro.<br /><br />Entre os aliados, o clima era de euforia. Depois de duas eleições em que sequer foi ao segundo turno, o PMDB conquistou o governo do Estado pela quarta vez, revertendo um processo de encolhimento local do partido.<br /><br />– Vai vigorar o conceito “meu partido é o Rio Grande”. Hoje, a postura do estadista está longe do partidarismo. Foi isso que o nosso adversário não entendeu – afirmou o ex-prefeito José Fogaça.<br /><br />Não faltaram críticas ao PT.<br /><br />– A larga vitória demonstrou que Tarso foi reprovado. O sentimento de mudança foi maior do que promessas requentadas – cutucou o presidente do PP, Celso Bernardi.<br /><br />A noite de Sartori, que emocionou o senador Pedro Simon com uma homenagem e classificou a sua mãe como “protagonista” da campanha, terminou na Avenida João Pessoa, do alto de um caminhão de som, celebrando com aliados. O gringo vai descer a Serra rumo ao Piratini.<br /><br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4869545510621212709.post-36193893271676009012014-10-27T03:38:00.000-07:002014-10-27T03:38:01.371-07:00APELO À UNIÃO<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<b> </b><img id="lightboxImage" src="http://www.clicrbs.com.br/rbs/image/16995690.jpg" /><img alt="" class="miniatura" src="http://www.clicrbs.com.br/rbs/image//16995759.jpg" title="" /><br />
<br />
<b>ZERO HORA 27 de outubro de 2014 | N° 17965<br /><br /><br />GUILHERME MAZUI RBS BRASÍLIA<br /><br /><br />NÃO ACREDITO NA DIVISÃO DO PAÍS<br /><br />APÓS A VITÓRIA APERTADA, Dilma apareceu vestida de branco para o discurso da vitória e disse estar aberta ao diálogo e pronta para fazer as mudanças necessárias</b><br /><br />Parecia uma final decidida nos pênaltis. Em silêncio, centenas de petistas aguardavam com os olhos vidrados nos celulares o resultado da corrida presidencial. Às 20h, a ovação: Dilma Rousseff à frente. Bandeiras agitadas, abraços, lágrimas. Porém, não se tratava de vitória matemática, faltavam 6 milhões de votos para apurar. Trinta minutos depois, nova explosão. A primeira mulher a governar o Brasil estava reeleita. Com o novo mandato, o PT completará 16 anos à frente do país.<br /><br />– Muito obrigada! #Dilmais4anos – tuitou a presidente.<br /><br />Foi o primeiro agradecimento de uma vitória suada, após a campanha virulenta, marcada pela queda de um jato com um presidenciável a bordo, a ascensão e queda de Marina Silva e a pancadaria do segundo turno entre Dilma e Aécio Neves (PSDB). A petista venceu com a menor diferença de votos para o segundo lugar desde a redemocratização.<br /><br />Se em 2010 a petista bateu José Serra por 12 milhões de votos, a diferença para Aécio foi de 3,4 milhões. Reflexo de um país com opinião dividida, inclusive geograficamente: Dilma venceu no Norte e Nordeste, e Aécio, no Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Essa divisão provocou trocas de insultos nas redes sociais.<br /><br />No hotel Royal Tulip em Brasília, palco do primeiro pronunciamento após a vitória, ministros já indicavam, entre abraços e passinhos do xote Coração Valente, a necessidade de buscar, a partir de hoje, uma conciliação nacional, a fim de assegurar um segundo mandato pacífico, tanto no Congresso quanto nas ruas.<br /><br />– Um governo vencedor é o que unirá o povo – disse a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.<br /><br />A mesma preocupação já havia sido esboçada pelo ex-presidente Lula após votar em um colégio de São Bernardo do Campo (SP). O petista afirmou acreditar que Dilma terá estabilidade para governar mesmo com um cenário de país dividido provocado pelo embate com os tucanos.<br /><br />– A gente aprendeu neste país, diferentemente de outros países, que quem ganha leva. Quem ganha governa. Temos países que depois do resultado das eleições ficam oito anos brigando – disse, mencionando a eleição de George W. Bush em seu primeiro mandato nos EUA.<br /><b><br />DEPOIS DO VOTO, CARINHO DO NETO</b><br /><br />Comemorada em Brasília aos gritos de “tetracampeão”, em alusão ao quarto mandato consecutivo do PT no Planalto, a reeleição foi celebrada na noite de um domingo que se iniciou em Porto Alegre para Dilma.<br /><br />Na Capital, ela fez um pronunciamento no Hotel Plaza São Rafael e votou na Escola Santos Dumont, acompanhada de Tarso Genro. Foram momentos regados a chimarrão e com críticas aos momentos tensos da disputa.<br /><br />– Foi uma campanha diferente, cheia de momentos de mudança. Não diria que foi inteiramente uma campanha em que prevaleceu o baixo nível. Houve momentos lamentáveis, com o uso de formas de tratamento indevidas, e acredito que isso foi rejeitado pela população – disse Dilma, ainda em Porto Alegre.<br /><br />Depois de votar, a petista buscou o abrigo da família. Com a tensão da margem apertada verificada nas pesquisas, ela preferiu o carinho da filha Paula e do neto Gabriel. Os três ficaram juntos em Brasília durante a tarde e o início da noite, reclusos no Alvorada.<br /><br />Ao longo da tarde, a presidente se limitou a telefonemas para os conselheiros mais próximos, a maior parte confiante na vitória indicada nos levantamentos internos do PT. Existia o temor de que a reportagem da revista Veja, que vincula a presidente e Lula aos desvios na Petrobras, causassem danos irreparáveis à votação.<br /><br />Os atuais ministros do governo, como Aloizio Mercadante, Miguel Rossetto, José Eduardo Cardozo e Guido Mantega, só começaram a chegar ao Alvorada às 19h. Antes, o cabelereiro Celso Kamura preparou a cliente ilustre para o discurso como presidente reeleita.<br /><br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6Sf2dMtkEytZERPA0vVixUZNSSt6jmDgHQvuW45L9QY0tMoqaHb8-CHU1U3M_7h73yeS_V7KurFIz_F5SQQBJ_n1M6oRryMqU1zCzJMZbs4GooEFsgtbwydXTHWdUdupBCtoF92DcfoM/s1600/BRASILpolitico+dividido-page-001.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6Sf2dMtkEytZERPA0vVixUZNSSt6jmDgHQvuW45L9QY0tMoqaHb8-CHU1U3M_7h73yeS_V7KurFIz_F5SQQBJ_n1M6oRryMqU1zCzJMZbs4GooEFsgtbwydXTHWdUdupBCtoF92DcfoM/s1600/BRASILpolitico+dividido-page-001.jpg" height="640" width="384" /></a></div>
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4869545510621212709.post-24882823911378142452014-10-25T03:47:00.001-07:002014-10-25T03:48:58.080-07:00 TUDO OU NADA NO ÚLTIMO DEBATE <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<img src="http://imguol.com/c/noticias/2014/10/03/2out2014---a-candidata-a-reeleicao-presidente-dilma-rousseff-pt-e-o-candidato-aecio-neves-psdb-participam-de-debate-promovido-pela-tv-globo-na-noite-desta-quinta-feira-1412310101539_956x500.jpg" height="332" id="irc_mi" style="margin-top: 56px;" width="640" /></div>
<br />
<div style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;">
</div>
<br />
<b><br /> ZERO HORA 25 de outubro de 2014 | N° 17963<br /><br /><br />POLÍTICA + | Rosane de Oliveira</b><br />
<br />
<br />
Do início ao fim, Dilma Rousseff e Aécio Neves mantiveram o pé alto no debate na Globo, especialmente nos blocos em que podiam fazer perguntas entre si. Como era previsível, Aécio começou questionando Dilma sobre a reportagem da revista Veja que trata da suposta afirmação do doleiro Alberto Youssef de que Dilma e Lula sabiam do esquema de corrupção na Petrobras. Dilma repetiu o que dissera à tarde na propaganda eleitoral: que é um golpe da revista Veja contra o PT.<br />
<br />
O escândalo da Petrobras ficou restrito ao primeiro bloco, mas Aécio voltou ao tema do mensalão, cobrando de Dilma uma manifestação sobre os petistas condenados. Foi a deixa para Dilma resgatar os escândalos que teriam sido engavetados no governo de Fernando Henrique Cardoso.<br />
<br />
Dilma e Aécio foram repetitivos nas perguntas e nas respostas. Reprisaram os embates anteriores, em tom agressivo. Em vários momentos, Dilma se atrapalhou nas respostas e Aécio exibiu o sorriso debochado que foi alvo de críticas de especialistas em marketing em debates anteriores.<br />
<br />
O debate cresceu quando as perguntas foram feitas por eleitores indecisos. Da plateia vieram perguntas sobre moradia, saneamento, sustentabilidade da Previdência diante do crescimento do número de aposentados e do aumento da expectativa de vida. Também foi uma indecisa quem perguntou sobre educação (antes, Dilma só tinha questionado Aécio sobre escolas técnicas).<br />
<br />
Quem assistiu ao debate saiu com a impressão de que Aécio e Dilma falavam de países diferentes quando se referiam ao Brasil. Aécio traçou um quadro de terra arrasada, com baixo crescimento, inflação em alta, corrupção e obras inacabadas. Dilma falou do Brasil como um país que saiu do mapa da fome, ostenta níveis de emprego invejáveis, qualifica trabalhadores e investe em moradia.<br />
<br />
Nem inferno, nem paraíso. O Brasil real tem problemas e tem avanços. Os candidatos parecem viver em outro mundo.<br />
<br />
<br />
<b>NAS CASAS DE APOSTAS </b><br />
<br />
A disputa presidencial também está nas casas de apostas e tem Dilma Rousseff como favorita. Em uma delas, a vitória de Aécio Neves, que tinha cotação de 1.80 (a cada real colocado, o apostador ganharia R$ 0,80) na semana passada, agora paga 2.90 (equivale a R$ 1,90 a cada um real investido). Já quem apostar em Dilma ganharia, hoje, bem menos dinheiro. A cotação é de 1.30. Ou seja, a cada um real apostado, ganharia R$ 0,30.</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4869545510621212709.post-52234399321785678412014-10-25T03:25:00.002-07:002014-10-25T03:25:48.032-07:00AÉCIO X DILMA, O QUE É VERDADE NO DEBATE<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<b>ZH 25/10/2014 | 03h01<br /><br />Disputa pelo Planalto. Veja se o que
Aécio e Dilma disseram no debate é verdade. ZH conferiu, com base em
dados e estatísticas oficiais, declarações dos candidatos no último
duelo antes da eleição<br /><br /><br />por Débora Ely e Marcelo Gonzatto</b><br />
<br />
<br />
<img src="http://zh.rbsdirect.com.br/imagesrc/16841752.jpg?w=640" /><br />
Foto: Editoria de arte<br />
<br />
<br />
Os candidatos à presidência <a href="http://zh.clicrbs.com.br/rs/ultimas-noticias/tag/aecio-neves/">Aécio Neves (PSDB)</a> e <a href="http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/ultimas-noticias/tag/dilma-rousseff/">Dilma Rousseff (PT)</a> duelaram, na noite de sexta-feira, no último debate antes do segundo turno das eleições. <br />
<br />
Durante
e depois do programa organizado pela Rede Globo e transmitido pela RBS
TV, Zero Hora conferiu as declarações feitas pelos dois concorrentes. A
reportagem faz parte da série <a href="http://zh.clicrbs.com.br/rs/ultimas-noticias/tag/e-isso-mesmo/">É Isso Mesmo?</a>,
lançada por ZH em 1º de setembro com a intenção de confrontar
declarações dos candidatos ao Palácio do Planalto com dados oficiais.<br />
<br />
<a href="http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/eleicoes-2014/noticia/2014/10/aecio-e-dilma-trocam-farpas-em-ultimo-debate-antes-do-2-turno-4628697.html">Aécio e Dilma trocam farpas no último debate</a><br />
<a href="http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/eleicoes-2014/noticia/2014/10/veja-os-melhores-memes-e-tuites-sobre-o-debate-entre-aecio-e-dilma-4628716.html">Veja os melhores memes e tuítes sobre o debate</a><br />
<br />
AÉCIO NEVES <br />
<br />
<br />
<br />
"Temos uma taxa de investimentos de 16% do PIB, a pior da década." <br />
<br />
<img border="0" src="http://zerohora.clicrbs.com.br/rbs/image/16841627.jpg" /><br />
O percentual citado pelo senador está arredondado, mas muito próximo do real. Segundo <a href="ftp://ftp.ibge.gov.br/Contas_Nacionais/Contas_Nacionais_Trimestrais/Comentarios/pib-vol-val_201402comentarios.pdf">dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)</a>,
"a taxa de investimento no segundo trimestre de 2014 foi de 16,5% do
PIB, inferior à taxa observada em igual período do ano anterior
(18,1%)". <br />
<br />
Conforme reportagem da Agência Brasil e as
informações do IBGE, foi o pior resultado para o segundo trimestre desde
2006, quando ficou em 16,4% do PIB. Assim, a taxa atual é a mais baixa
desta década _ desde que se entenda a década como o período iniciado em
2011, e não os últimos 10 anos. <br />
<br />
"Quem derrubou o fim do fator previdenciário foi o Lula, porque vetou projeto que acabava com ele."<img border="0" src="http://zerohora.clicrbs.com.br/rbs/image/16841627.jpg" /> <br />
O <a href="http://www12.senado.gov.br/noticias/entenda-o-assunto/fator-previdenciario">site do Senado</a>
informa: "A medida (fator previdenciário), que está em vigor, foi, no
entanto, derrubada no Senado por projeto de lei (PLS 296/03) de autoria
do senador Paulo Paim (PT-RS), aprovado em abril de 2008, que tramita na
Câmara dos Deputados. Foi também extinta pelo Projeto de Lei de
Conversão (PLV) 2/10, aprovado pela Câmara e o Senado em maio de 2010,
mas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou essa parte do projeto,
mantendo, portanto, o Fator Previdenciário." <br />
<br />
"Eu governei Minas Gerais e levei (o Estado) a ter a melhor Educação Fundamental do Brasil."<img border="0" src="http://zerohora.clicrbs.com.br/rbs/image/16841626.jpg" /> <br />
Aécio
Neves foi governador de Minas Gerais entre 2003 e 2010. Um dos
indicadores mais abrangentes utilizados para avaliar a educação no país é
o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), que leva em
conta o desempenho dos alunos em exames padronizados e taxas de
aprovação. <br />
<br />
Segundo o <a href="http://ideb.inep.gov.br/">Ideb</a>
de 2009 (ele é calculado a cada dois anos), Minas Gerais ocupava o
primeiro lugar do ranking nacional de todos os sistemas de ensino nas
séries iniciais (até a 4ª série/5º ano), com média de 5,6, ao lado do
Distrito Federal. Quando se analisam as séries finais (até 8ª série/9º
ano), porém, Minas cai para a terceira posição com nota 4,3. São Paulo e
Santa Catarina ficam em primeiro, com 4,5, e o Distrito Federal aparece
em segundo, com 4,4. <br />
<br />
Levando-se em conta apenas a
rede estadual, Minas também ficou em primeiro nas séries iniciais, e na
terceira posição nas séries finais do Ensino Fundamental em 2009. <br />
<br />
"A (ferrovia) Transnordestina, orçada em R$ 4 bilhões, já gastou R$ 8 bilhões e não se sabe quando vai acabar..."<img border="0" src="http://zerohora.clicrbs.com.br/rbs/image/16841626.jpg" /> <br />
<br />
A
construção de 1,7 mil quilômetros de ferrovias interligando os Estados
do Piauí, Ceará e Pernambuco foi inicialmente orçada em R$ 4,5 bilhões, e
a última estimativa oficial apresentada no <a href="http://www.planejamento.gov.br/ministerio.asp?index=61&ler=s882">10º balanço do Programa de Aceleração do Crescimento</a>
prevê um gasto final de R$ 7,5 bilhões, em vez de R$ 8 bilhões. Embora
os valores não estejam tão distantes daqueles citados pelo candidato,
representam uma variação de 67%, e não de 100%, como sugeriu Aécio. <br />
<br />
<a href="http://www.planejamento.gov.br/conteudo.asp?p=noticia&ler=11499">Segundo o Ministério do Planejamento</a>,
a diferença entre a estimativa inicial e a atual (67%) é inferior à
variação do Índice Nacional da Construção Civil entre 2007 e 2014
(72,95%). A data prevista de conclusão é 2016, mas a obra já sofreu
sucessivos atrasos. <br />
<br />
"Hoje, 52% dos domicílios brasileiros não têm esgotamento sanitário adequado."<img border="0" src="http://zerohora.clicrbs.com.br/rbs/image/16841626.jpg" /> <br />
<br />
O
Brasil ainda tem um elevado índice de moradias sem esgotamento
sanitário apropriado, o que resulta em problemas de saúde, mas os dados
oficiais mais recentes não confirmam o percentual exato citado pelo
candidato. <br />
<br />
Conforme o Censo 2010 do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 44,55% dos domicílios não
tinham esgotamento sanitário adequado (nenhum tipo ou dependendo de
valas, rios, entre outros métodos), e 55,45% contavam com coleta por
rede geral. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
(Pnad), a proporção de casas ligadas a redes coletoras chegou a 58% em
2013 _ mas ainda longe do ideal. <br />
<br />
DILMA ROUSSEFF <br />
<br />
<br />
<br />
"Nos
últimos 10 anos, nós mantivemos a inflação dentro dos limites da meta.
Quem não mantinha a inflação dentro dos limites, era o governo Fernando
Henrique."<img border="0" src="http://zerohora.clicrbs.com.br/rbs/image/16841627.jpg" /> <br />
Quando
Fernando Henrique Cardoso (PSDB) deixou a Presidência da República, em
2002, a inflação estava em 12,53%, acima da meta de 3,5% com limite de
até 5,5%. No primeiro ano do governo Lula (PT), a inflação de 9,3% se
manteve acima da meta ajustada, de 8,5%. Desde 2004, a inflação do país
ficou dentro do limite da meta. Neste ano, apesar de o índice estar em
6,75% no período de 12 meses encerrado em setembro (outubro de 2013 a
setembro de 2014), a expectativa do mercado financeiro é que 2014 feche
com inflação bastante próxima de 6,5% — no teto da meta. <br />
<br />
<br />
<br />
"Nós temos uma taxa de desemprego de 4,9%". <br />
<br />
<img border="0" src="http://zerohora.clicrbs.com.br/rbs/image/16841627.jpg" /><br />
De acordo com o <a href="http://saladeimprensa.ibge.gov.br/noticias?view=noticia&id=1&busca=1&idnoticia=2745">Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE)</a>,
a taxa de desemprego no Brasil caiu de 5% em agosto para 4,9% em
setembro na seis regiões metropolitanas avaliadas pela Pesquisa Mensal
de Emprego (PME). É o menor patamar para o mês em toda a séria
histórica, que começou em 2002. <br />
<br />
"O senhor concorda com seu candidato a ministro da Fazenda (Armínio Fraga) de que o salário mínimo está alto demais?" <br />
<br />
<img border="0" src="http://zerohora.clicrbs.com.br/rbs/image/16841626.jpg" /><br />
Em entrevista ao jornal <a href="http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,gasto-publico-deveria-ser-limitado-por-uma-lei-diz-arminio-fraga,181922e">Estado de S. Paulo</a>
em abril deste ano, o ex-ministro da Fazenda Armínio Fraga disse que "o
salário mínimo cresceu muito ao longo dos anos" e que "mesmo as grandes
lideranças sindicais reconhecem que, não apenas o salário mínimo, mas o
salário em geral, precisa guardar alguma proporção com a
produtividade". Porém, após acusação de Dilma de que o coordenador
econômico da campanha de Aécio quer "diminuir" o salário mínimo, Fraga
disse que a presidente está "mal informada". <br />
<br />
— Defendo
que qualquer política econômica digna do nome tem que ter por objetivo
aumentar o salário e a renda das pessoas, especialmente os mais pobres,
que se beneficiam de aumentos reais no salário mínimo — defendeu em <a href="http://terramagazine.terra.com.br/blogterramagazine/blog/2014/10/09/arminio-fraga-defende-salario-minimo-e-diz-que-dilma-esta-%E2%80%9Cmal-informada%E2%80%9D/">entrevista ao portal Terra</a>. <br />
<br />
Em
nota, o nomeado ministro da Fazenda por Aécio ainda afirmou que "há
muito espaço para os salários crescerem", mas que, para isso, "a
economia precisa crescer, o que não vem ocorrendo". <br />
<br />
<br />
<br />
"Vocês,
em oito anos, fizeram 11 escolas técnicas federais. Nós, candidato,
fizemos 422: o Lula, 214, e eu, 208. O meu número é só 1.608% maior do
que vocês fizeram em oito anos". <br />
<br />
<img border="0" src="http://zerohora.clicrbs.com.br/rbs/image/16841626.jpg" /><br />
Em
2002, último ano do governo Fernando Henrique Cardoso, o Brasil possuía
140 campi de Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia
(IFs), conforme dados do Ministério da Educação. Entre 2003 e 2010, no
governo Lula, foram feitos 214 campi, chegando a 354. Porém, entre 2011 e
2014, a expectativa do governo é de instalar 208 institutos,
totalizando 422. Segundo os dados do próprio ministério divulgados em
reportagem do jornal <a href="http://educacao.estadao.com.br/noticias/geral,com-infraestrutura-precaria-governo-deve-cumprir-meta-de-expansao-de-institutos-federais,1516945">O Estado de S. Paulo</a>, 193 unidades estão em funcionamento — 15 a menos do que a promessa da presidente. <br />
<br />
<br />
<br />
"O senhor conseguiu transformar Minas Gerais no segundo Estado mais endividado do Brasil". <br />
<br />
<img border="0" src="http://zerohora.clicrbs.com.br/rbs/image/16841626.jpg" /><br />
Em
2010, último ano do governo Aécio em Minas Gerais, a dívida do Estado
mineiro com o Tesouro Nacional e os bancos brasileiros chegou a R$ 63,3
bilhões — de fato, a segunda maior entre todos os Estados brasileiros,
atrás apenas de São Paulo, que somava R$ 170,6 bilhões. Porém, antes de o
tucano assumir o cargo, Minas Gerais já aparecia na segunda colocação.
Em 2002, no final do governo de Itamar Franco, a dívida do Estado
mineiro era de R$ 32,9 bilhões — atrás apenas de São Paulo, que chegava a
R$ 104,4 bilhões. Critérios de classificação <br />
<br />
É verdade: a informação está correta e corresponde aos dados e estatísticas oficiais<br />
Não é bem assim: parte da sentença está correta, mas há imprecisão no que está sendo dito<br />
Não procede: o concorrente está equivocado no que diz </div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4869545510621212709.post-33359613227531732762014-10-25T03:24:00.003-07:002014-10-25T03:24:58.885-07:00AÉCIO X DILMA, PROVOCAÇÕES E ATAQUES NO ÚLTIMO DEBATE<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<b> </b><img src="http://www.clicrbs.com.br/rbs/image/16990935.jpg" id="lightboxImage" /><br />
<br />
<b>ZH 25 de outubro de 2014 | N° 17963<br /><br />JULIANA BUBLITZ<br /><br /><br />ELEIÇÕES 2014. TOM OFENSIVO<br /><br /><br />AÉCIO
NEVES e DILMA ROUSSEFF partiram para as críticas mútuas logo no
primeiro bloco do duelo da TV Globo. Por uma hora e 50 minutos, os
candidatos discutiram temas como corrupção, educação, desemprego e
habitação</b><br />
<br />
Diante de milhões de espectadores, os
candidatos à Presidência travaram ontem, nos estúdios da TV Globo, no
Rio, o último e decisivo confronto. Frente a frente, Dilma Rousseff (PT)
e Aécio Neves (PSDB) dividiram o palco em forma de arena e partiram
para o tudo ou nada. Voltaram a se atacar, com tiradas irônicas e lapsos
de nervosismo.<br />
<br />
Quando posaram para fotógrafos antes do
início do programa, ambos trocaram cumprimentos constrangidos.
Repetiram o gesto a pedido dos profissionais sem convicção. E foi só.
Mal se olharam.<br />
<br />
Nem a presença de 70 eleitores
indecisos, selecionados pelo Ibope para fazer perguntas, amenizou o
clima de tensão. O tom agressivo ficou claro já na primeira questão,
elaborada pelo tucano.<br />
<br />
Aécio afirmou que a atual
campanha entrará para a história “como a mais sórdida” e acusou o PT de
atacá-lo. Depois, citou a revista Veja desta semana, que traz uma
reportagem com declarações atribuídas ao doleiro Alberto Youssef contra
Dilma e o ex-presidente Lula.<br />
<br />
Visivelmente irritada, a
petista rebateu. Acusou a publicação de fazer oposição sistemática a seu
governo e afirmou ser vítima de uma tentativa de “golpe eleitoral”.<br />
<br />
A
corrupção voltou ao centro da discussão em vários outros momentos, em
diferentes perguntas. Um ocorreu quando a assistente de compras Adriana
Pereira dos Santos, 40 anos, quis saber o que os concorrentes planejam
para acabar com os desvios de verbas públicas.<br />
<br />
Caminhando
pelo cenário, Dilma reconheceu que “a lei é branda”. Enumerou cinco
medidas de combate à impunidade que pretende adotar se for reeleita. Na
réplica, Aécio criticou a rival por não ter colocado as ações em prática
antes e concluiu sua fala com uma frase que arrancou aplausos dos
apoiadores – e protestos do mediador William Bonner.<br />
<br />
–
Adriana, existe uma medida para acabar com a corrupção: vamos tirar o PT
do governo – afirmou o mineiro, virando as costas para Dilma.<br />
<br />
Dilma também provocou aplausos dos apoiadores ao responder a uma eleitora:<br />
<br />
–
Vi, em uma reportagem da Globonews, que todas as pessoas que
participaram do debate de 2010 disseram que melhoraram de vida. Quero
que, com vocês aqui, eleitores indecisos, ocorra a mesma coisa. Que, no
fim de 2018, cheguem aqui e digam que melhoraram de vida se eu for
eleita. Eu ficarei muito feliz.<br />
<br />
<b>OLHAR ESTRANGEIRO</b><br />
<br />
Cerca
de 130 jornalistas de 74 veículos de comunicação foram credenciados
para o debate. Entre os estrangeiros, correspondentes do canal alemão
Deutsche Welle, da TV estatal chinesa e da Agência France Press.<br />
<br />
<b>O ADEUS À CAMPANHA</b><br />
<br />
Nas
considerações finais, o tucano mais uma vez citou o avô, o presidente
eleito Tancredo Neves, que não assumiu porque morreu antes:<br />
<br />
– Se eu merecer o seu voto, subirei a rampa do Palácio do Planalto com a mesma força que meu avô nos conduziu à democracia.<br />
<br />
A candidata à reeeleição, Dilma Rousseff (PT), fez um apelo à continuidade:<br />
<br />
–
Nós que lutamos tanto para melhorar de vida, não vamos permitir que
nada nem ninguém tire de você o que você conquistou. Não vamos permitir
que isso volte atrás.<br />
<br />
<b>TUCANO COBRA EXPLICAÇÕES SOBRE CASO PETROBRAS</b><br />
<br />
Aécio
citou denúncia publicada pela revista Veja de que o doleiro Alberto
Youssef teria dito que Dilma e o ex-presidente Lula teriam conhecimento
do esquema de desvio de recursos da Petrobras. Após criticar a “campanha
sórdida” do PT, o tucano disse que daria oportunidade a Dilma de
explicar a situação.<br />
<br />
A candidata afirmou que a
propaganda dos adversários tem sido “extremamente agressiva” e
classificou a reportagem como “calúnia e difamação”.<br />
<br />
– A
Veja não apresenta nenhuma prova. Apresento aqui minha inteira
indignação – afirmou Dilma, que acusou a revista de praticar “golpe
eleitoral” contra o PT nas eleições de 2002, 2006, 2010 e neste ano. A
petista disse ainda que irá à Justiça contra a revista.<br />
<br />
Em seguida, Aécio citou outra reportagem, da revista IstoÉ, abordando a “campanha da mentira”:<br />
<br />
–
Hoje, aqui no Rio, na sede do seu partido, foram apreendidos boletins
apócrifos contra minha candidatura. No Nordeste, carros de som estão
circulando dizendo que, se o eleitor votar no 45, será desligado
automaticamente do Bolsa Família. A senhora se orgulha de uma campanha
nesse nível?<br />
<br />
Dilma respondeu que jamais perseguiu a
imprensa, mas alegou que Aécio citou duas revistas “que sabemos para
quem fazem campanha” e a acusação deve “desaparecer a partir de
segunda-feira”, afirmando que as denúncias teriam fim eleitoreiro.<br />
<br />
<b>DILMA DIZ QUE PROGRAMA HABITACIONAL ESTÁ EM RISCO</b><br />
<br />
Perguntado
sobre suas intenções em relação ao programa Minha Casa Minha Vida,
Aécio usou seu espaço para “mais uma vez, denunciar o terrorismo que o
PT vem fazendo”:<br />
<br />
– Pessoas que estão na lista do Minha
Casa Minha Vida estão recebendo mensagens dizendo que sairão do cadastro
se votarem no PSDB. Não é verdade. Quero tranquilizar a todos
brasileiros. Não vamos apenas manter o programa, vamos aprimorá-lo.<br />
<br />
Dilma
afirmou que Aécio “não conhece direito o programa” e ressaltou que o
adversário falou que os bancos públicos “seriam redefinidos”:<br />
<br />
–
Agora, o senhor vem aqui, e quer que as pessoas acreditem que vocês vão
manter os subsídios (ao Minha Casa Minha Vida). Não acredito nisso.<br />
<br />
<b>RIVAIS DIVERGEM SOBRE EMPREGO E CRESCIMENTO</b><br />
<br />
Os
candidatos discordaram sobre a eficiência dos governos de PSDB e PT
para criação de empregos e valorização dos trabalhadores. Dilma
questionou Aécio em relação a uma afirmação de Armínio Fraga, ministro
da Fazenda em um eventual governo tucano, de que “o salário mínimo está
alto demais”.<br />
<br />
– Não é justo colocar palavras na boca de
quem não está aqui para respondê-las. Tenho orgulho do meu candidato a
ministro da Fazenda. A senhora parece que não tem do seu, até porque já
demitiu o atual – provocou Aécio.<br />
<br />
O tucano criticou o
baixo crescimento do Brasil e afirmou que o governo petista fracassou na
condução da economia, com inflação fora de controle.<br />
<br />
A
candidata afirmou que o PSDB entregou o governo com inflação mais alta,
enquanto a gestão petista aumentou o salário mínimo em 71%.<br />
<br />
Aécio
contestou a afirmação de Dilma sobre a inflação no governo FH, e
afirmou que o Plano Real foi o responsável pelo controle da inflação.<br />
<br />
<b>PRESIDENTE DEFENDE FINANCIAMENTO A CUBA</b><br />
<br />
O
financiamento federal para a construção do porto de Mariel, em Cuba,
foi munição para Aécio criticar o desempenho do governo na gerência de
infraestrutura nacional. O senador questionou o gasto e o caráter
secreto do investimento, perguntando “o que governo tem a esconder”.<br />
<br />
Dilma
rebateu questionando gastos de publicidade que Aécio teria autorizado,
como governador de Minas Gerais, em rádios e jornais de sua família. A
petista afirmou ainda que o governo de FH também financiou empresas para
exportar e inserir produtos na Venezuela e em Cuba.<br />
<br />
Aécio
citou um documento do Ministério do Desenvolvimento, segundo o qual o
prazo para o financiamento em Cuba teria sido de 25 anos, fora do
período normal para outros países (12 anos), com garantias em pesos
cubanos em banco daquele país.<br />
<br />
– É justo com o dinheiro
brasileiro fazer favores a um país amigo que não respeita sequer a
democracia, candidata? – questionou Aécio.<br />
<br />
Dilma
rebateu dizendo que o financiamento gera empregos para brasileiros e
lembrou que foi o BNDES que financiou a construtora Odebrecht pela
reforma do porto:<br />
<br />
– Financiamos empresa brasileira, que gerou empregos no Brasil. Com R$ 800 milhões contratados, geramos quase 156 mil empregos.<br />
<br />
<b>FALTA DE ÁGUA EM SÃO PAULO PROVOCA TROCA DE ACUSAÇÕES</b><br />
<br />
A crise no abastecimento de água em São Paulo foi citada por Dilma para questionar a “falta de planejamento” do governo do PSDB.<br />
<br />
–
Certamente que houve (falta de planejamento), candidata. E, segundo o
TCU, do seu governo. Porque o TCU aciona órgãos do seu governo – rebateu
Aécio, para em seguida afirmar que a crise de abastecimento ocorre em
todo o Sudeste, por falta de chuva.<br />
<br />
O tucano ressaltou a iniciativa do governo paulista de conceder um bônus para os consumidores que economizarem água.<br />
<br />
–
Não planejar, no Estado mais rico do país, é uma vergonha. Os Estados
do Nordeste estão enfrentando a mesma seca. Em nenhum deles se encontra
um quadro com a mesma gravidade – afirmou Dilma.<br />
<br />
<b>AÉCIO JUSTIFICA CRIAÇÃO DO FATOR PREVIDENCIÁRIO</b><br />
<br />
Os
candidatos discutiram também o futuro do fator previdenciário
(instrumento que retarda aposentadorias). O tema surgiu com a pergunta
da eleitora Carla de Fátima Ferreira Nunes, 40 anos, sobre a existência
de um projeto para garantir o pagamento das aposentadorias quando o país
atingir um número maior de idosos do que de contribuintes.<br />
<br />
Aécio
afirmou que “o Brasil não tem hoje serviços e nem mesmo a proteção
necessária aos idosos”. O tucano propôs transformar o Instituto Nacional
do Seguro Social (INSS) no Instituto da Cidadania e prometeu revisar as
regras para aposentadoria.<br />
<br />
– Vamos rever o fator
previdenciário, para que ele não puna, como vem punindo, a renda dos
aposentados – afirmou o tucano, que citou como medida a inclusão da
cesta de medicamentos no cálculo da aposentadoria.<br />
<br />
Dilma
rebateu afirmando que o fator previdenciário foi criado pelos tucanos e
ressaltou ser necessário abrir o diálogo com as centrais sindicais:<br />
<br />
– Acredito que um acordo é possível para resolver a questão, criada pelo governo do PSDB.<br />
<br />
Aécio
argumentou que o fator foi criado em um momento de “aguda crise da
Previdência”, mas que a medida foi derrubada no Congresso e só continuou
a valer em razão do veto do então presidente Lula.<br />
<br />
<b>MODELO DE REFORMA POLÍTICA NÃO TEM CONSENSO</b><br />
<br />
Aécio
afirmou que defende a reforma política e reiterou ser contrário à
possibilidade de reeleição. Por fim, comentou o fato de, segundo o
jornal Folha de S.Paulo, Dilma ter ido ao Palácio do Planalto apenas
duas vezes nos últimos 35 dias.<br />
<br />
– Quem está governando o Brasil, candidata? – ironizou o tucano.<br />
<br />
Na resposta, a petista garantiu que governa o Brasil “sistematica e diuturnamente”:<br />
<br />
–
A questão da reforma política não é a reeleição. Se o senhor está
interessado em combater a corrupção de fato, a questão mais séria é o
fim do financiamento empresarial das campanhas. Com o fim do
financiamento empresarial, acabaremos com a influência do poder
econômico nas eleições.<br />
<br />
<b>SHOW DE SELFIES</b><br />
<br />
Políticos,
assessores e outras personalidades que chegavam ao estúdio da TV Globo
podiam tirar uma selfie, acompanhada de uma mensagem. Dilma escreveu:
“Boa sorte para os brasileiros”. Aécio escreveu: “Até domingo dia da
vitória do Brasil!”.<br />
<br />
<a href="mailto:Rio%20de%20Janeiro%20juliana.bublitz@zerohora.com.br">Rio de Janeiro </a><br />
<br />
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4869545510621212709.post-50344955515830185582014-10-24T04:15:00.000-07:002014-10-24T04:15:51.452-07:00PROPOSTAS DE AÉCIO E DILMA<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br /><b><img height="300" id="irc_mi" src="http://tribunacariri.com.br/wp-content/uploads/2014/10/aecio-e-dilma.jpg" style="margin-top: 47px;" width="440" /><br />ZERO HORA 17/10/2014 | 17h27<br /><br />Conheça as propostas de Aécio e Dilma. ZH apresenta as ideias dos candidatos à Presidência da República. Os projetos de Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) para temas como saúde, educação, economia, segurança e outros seis assunto estão sintetizados nesse material, cujo intuito é contribuir com a sua decisão. </b><br />
<br />
<br />
<b>SAÚDE</b><br />
<br />
<div id="propostas">
<div class="proposta-texto" style="margin-top: 0px;">
<div class="nome">
<b>Aécio Neves - PSDB</b></div>
<ul>
<li>Aumento dos investimentos em saúde para 10% do orçamento</li>
<li>Criação de 500 Centros Especiais de Saúde com médicos especializados</li>
<li>Melhorias
no programa Mais Médicos com o fortalecimento da carreira dos
profissionais brasileiros para incentivá-los a atuar no interior do país</li>
</ul>
</div>
<div class="proposta-texto" style="margin-top: 0px;">
<div class="nome">
<b>Dilma - PT</b></div>
<ul>
<li>Expansão do Programa Mais Médicos</li>
<li>Ampliação da rede de Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) destinadas ao atendimento de emergências de baixa e média gravidade</li>
<li>Melhoria
no atendimento e aumento da rede de saúde com uma rediscussão
federativa que terá o poder de evitar superposição de investimentos e de
planejar a distribuição dos serviços de saúde públicos</li>
</ul>
<br />
<b>EDUCAÇÃO</b><br />
<br />
<br />
<div id="propostas">
<div class="proposta-texto" style="margin-top: 0px;">
<div class="nome">
<b>Aécio Neves - PSDB</b></div>
<ul>
<li>Melhoria da educação pública com aumento do investimento na área para 7% do PIB até 2019</li>
<li>Aumento de vagas na pré-escola e no Ensino Médio diurno</li>
<li>Criação
do ProMédio, que funcionaria como um ProUni do Ensino Médio, concedendo
bolsas de estudo para alunos carentes em escolas privadas</li>
</ul>
</div>
<div class="proposta-texto" style="margin-top: 0px;">
<div class="nome">
<b>Dilma - PT</b></div>
<ul>
<li>Universalização da Educação Infantil de 4 a 5 anos até 2016</li>
<li>Ampliação da rede de educação em tempo integral para que atinja até 20% da rede pública até 2018</li>
<li>Disponibilização gradativa de 75% dos royalties do petróleo e 50% dos excedentes em óleo do pré-sal para o setor</li>
</ul>
<br />
<b>AMBIENTE<br /><br /></b><br />
<div id="propostas">
<div class="proposta-texto" style="margin-top: 0px;">
<div class="nome">
<b>Aécio Neves - PSDB</b></div>
<ul>
<li>Resgate do papel de pesquisa da Embrapa nos biomas brasileiros e a criação de plataformas de pesquisa</li>
<li>Ampliação da participação da energia solar e da energia eólica na matriz energética brasileira</li>
<li>Estímulo
à produção de bens e produtos com menor impacto socioambiental, de
forma a torná-los acessíveis a todas as pessoas, independente do poder
aquisitivo</li>
</ul>
</div>
<div class="proposta-texto" style="margin-top: 0px;">
<div class="nome">
<b>Dilma - PT</b></div>
<ul>
<li>Aprofundamento
do processo de modernização do licenciamento ambiental com a
regulamentação da Lei Complementar 140, que estabelece cooperação entre
municípios, Estados e União para proteção ao meio ambiente e combate à
poluição</li>
<li>Manutenção do compromisso de redução de emissão, com o combate do desmatamento, em especial da Amazônia</li>
<li>Aceleração da implementação do Cadastro Ambiental Rural (peça do novo Código Florestal)</li>
</ul>
<br />
<br />
<b>SEGURANÇA</b><br />
<br />
<br />
<div id="propostas">
<div class="proposta-texto" style="margin-top: 0px;">
<div class="nome">
<b>Aécio Neves - PSDB</b></div>
<ul>
<li>Disponibilização
de recursos para contratação de funcionários pelos governos estaduais
para que realizem trabalho burocrático, o que deve levar 50 mil
policiais que hoje desempenham funções administrativas de volta às ruas</li>
<li>Reforma
do Código Penal com penas maiores para jovens de 16 a 18 anos que
cometerem crimes gravíssimos, como homicídio qualificado e estupro</li>
<li>Política
nacional por meio do Ministério da Justiça e Segurança Pública que
abarca a proteção das fronteiras contra a entrada de drogas e armas
através do aumento do efetivo da Polícia Federal e parceria com as
Forças Armadas</li>
</ul>
</div>
<div class="proposta-texto" style="margin-top: 0px;">
<div class="nome">
<b>Dilma - PT</b></div>
<ul>
<li>Ampliação
da presença do Estado em territórios vulneráveis por meio do incentivo à
adesão dos Estados ao Programa Brasil Seguro e ao Programa Crack, é
Possível Vencer</li>
<li>Criação da Academia Nacional de Segurança Pública para formação conjunta das polícias</li>
<li>Fortalecimento das ações de combate às organizações criminosas, à lavagem de dinheiro e às ações de controle das fronteiras</li>
</ul>
<br />
<b>INFRAESTRUTURA<br /><br /></b> <br />
<div class="proposta-texto" style="margin-top: 0px;">
<div class="nome">
<b>Aécio Neves - PSDB</b></div>
<ul>
<li>Criação do Ministério da Infraestrutura para comando dos setores de transporte, energia, comunicação e portos</li>
<li>Investimentos em rodovias, ferrovias e hidrovias com aumento da taxa de investimento para 24% do PIB</li>
<li>Resgate do programa do etanol e incentivo a parcerias da Petrobras com empresas médias para a exploração de gás</li>
</ul>
</div>
<div class="nome">
<b>Dilma - PT</b></div>
<ul>
<li>Prioridade
aos modais ferroviários, hidroviários e à navegação de cabotagem para
reduzir gargalos e implantar novas redes logísticas para escoamento de
produção e circulação de pessoas</li>
<li>Continuidade ao processo de modernização e ampliação da capacidade das rodovias, portos e aeroportos</li>
<li>Continuidade
ao processo de expansão do parque gerador e transmissor, de forma a
manter a qualidade da matriz energética, baseada em hidroelétricas e
termoelétricas</li>
</ul>
<br />
<b>ECONOMIA<br /><br /></b> <br />
<div id="propostas">
<div class="proposta-texto" style="margin-top: 0px;">
<div class="nome">
<b>Aécio Neves - PSDB</b></div>
<ul>
<li>Política fiscal transparente e livre flutuação da taxa de câmbio</li>
<li>Criação de secretaria extraordinária para elaboração de projeto de simplificação do sistema tributário</li>
<li>Correção da tabela do Imposto de Renda para assegurar isenção a uma faixa maior de assalariados</li>
</ul>
</div>
<div class="proposta-texto" style="margin-top: 0px;">
<div class="nome">
<b>Dilma - PT</b></div>
<ul>
<li>Fortalecimento
de política macroeconômica sólida, intransigente no combate à inflação e
que proporcione um crescimento econômico e social sustentável</li>
</ul>
<br />
<b>PREVIDÊNCIA</b><br /><br /><br /> <br />
<div id="propostas">
<div class="proposta-texto" style="margin-top: 0px;">
<div class="nome">
<b>Aécio Neves - PSDB</b></div>
<ul>
<li>Enfrentamento do déficit da previdência pelo incremento sustentado na atividade econômica</li>
<li>Introdução
de ações que visem a diminuição da informalidade da economia para que
novos contribuintes entrem no sistema, aumentando a receita de
contribuições previdenciárias</li>
<li>Substituição do fator previdenciário por outro mecanismo que puna menos os aposentados</li>
</ul>
</div>
<div class="proposta-texto" style="margin-top: 0px;">
<div class="nome">
<b>Dilma - PT</b></div>
<ul>
<li>(não há propostas sobre o tema Previdência no programa de governo da candidata)</li>
</ul>
<br />
<b>SANEAMENTO<br /></b> <br />
<div id="propostas">
<div class="proposta-texto" style="margin-top: 0px;">
<div class="nome">
<b>Aécio Neves - PSDB</b></div>
<ul>
<li>Desburocratização
da aplicação anual de recursos, garantindo agilidade nas fontes
tradicionais de crédito e aplicações diretas do governo federal</li>
<li>Desoneração de PIS e COFINS para empresas prestadoras de serviço público de saneamento para investimentos no setor</li>
<li>Estímulo à modernização da gestão dos prestadores dos serviços de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos</li>
</ul>
</div>
<div class="proposta-texto" style="margin-top: 0px;">
<div class="nome">
<b>Dilma - PT</b></div>
<ul>
<li>Seguimento
à universalização do saneamento básico, com destaque para a
universalização do abastecimento da água tratada e a expansão do
esgotamento sanitário e do seu tratamento</li>
</ul>
<br />
<b>AGRICULTURA<br /><br /></b> <br />
<div id="propostas">
<div class="proposta-texto" style="margin-top: 0px;">
<div class="nome">
<b>Aécio Neves - PSDB</b></div>
<ul>
<li>Criação
do Superministério da Agricultura, com estratégias definidas pelo
presidente da República e incorporação da Secretaria Especial da Pesca</li>
<li>Ampliação da cobertura do seguro rural para cerca de 60% da área plantada</li>
<li>Aumento da capacidade de armazenagem em mais 50 milhões de toneladas nos próximos quatro anos</li>
</ul>
</div>
<div class="proposta-texto" style="margin-top: 0px;">
<div class="nome">
<b>Dilma - PT</b></div>
<ul>
<li>(não há propostas sobre o tema Agricultura no programa de governo da candidata)</li>
</ul>
<br />
<br />
<b>PROGRAMAS SOCIAIS</b><br />
<br />
<br />
<div id="propostas">
<div class="proposta-texto" style="margin-top: 0px;">
<div class="nome">
<b>Aécio Neves - PSDB</b></div>
<ul>
<li>Manutenção do Bolsa Família com o projeto de torná-lo programa de Estado</li>
<li>Elaboração do Programa Família Brasileira com classificação de famílias em risco social para enfrentar às privações</li>
<li>Criação
do Programa DignaIdade, com foco a benefícios e a qualidade de vida de
idosos, como o aumento das aposentadorias com base na variação do preço
dos remédios</li>
</ul>
</div>
<div class="proposta-texto" style="margin-top: 0px;">
<div class="nome">
<b>Dilma - PT</b></div>
<ul>
<li>Continuidade à inclusão de famílias mais pobres em programas sociais</li>
<li>Continuidade
ao Bolsa Atleta, auxílio financeiro que permite a jovens atletas se
dedicarem com afinco à sua formação e aprimoramento técnico</li>
</ul>
</div>
</div>
<br />
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
<br /> </div>
</div>
</div>
</div>
<br />
<br />
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4869545510621212709.post-30869658654742326332014-10-24T04:02:00.001-07:002014-10-24T04:02:37.707-07:00PROPOSTAS DE SARTORI E TARSO<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br /><b><img height="336" id="irc_mi" src="http://veja0.abrilm.com.br/assets/images/2014/10/244548/tarso-genro-ivo-sartori-size-598.jpg?1412544635" style="margin-top: 29px;" width="597" /><br />ZERO HORA 17/10/2014 | 17h27<br /><br />Conheça as propostas de Sartori e Tarso. ZH apresenta as ideias dos candidatos ao Governo do Estado</b><br /><br />
<br />
<b> SAÚDE</b><br />
<br />
<div id="propostas">
<div class="proposta-texto" style="margin-top: 0px;">
<div class="nome">
<b>José Ivo Sartori - PMDB</b></div>
<ul>
<li>Regionalização do atendimento de média e alta complexidade</li>
<li>Dinamizar a implantação das ações do Programa Saúde da Família</li>
<li>Estimular
a modernização dos equipamentos hospitalares e os recursos humanos de
hospitais já existentes em regiões que se encontrem mais afastadas dos
centros médicos</li>
</ul>
</div>
<div class="proposta-texto" style="margin-top: 0px;">
<div class="nome">
<b>Tarso Genro - PT</b></div>
<ul>
<li>Ampliar a cobertura do Samu para 100% do Estado</li>
<li>Instituir o Saúde Acolhedora, que vai encaminhar pacientes de forma ágil, reduzindo as filas no serviço de atenção básico</li>
<li>Manter a aplicação de 12% da Receita Tributária Líquida em saúde</li>
</ul>
<br />
<b> EDUCAÇÃO</b><br /><br />
<div id="propostas">
<div class="proposta-texto" style="margin-top: 0px;">
<div class="nome">
<b>José Ivo Sartori - PMDB</b></div>
<ul>
<li>Melhorar
a qualidade da educação fundamental, com ações de valorização e
qualificação dos professores, melhoria das condições das escolas e
incentivo à participação dos pais</li>
<li>Valorizar e introduzir o ensino de línguas nas escolas (inglês, espanhol, alemão e italiano)</li>
<li>Promover a reforma do Ensino Médio, contemplando a diversificação curricular</li>
</ul>
</div>
<div class="proposta-texto" style="margin-top: 0px;">
<div class="nome">
<b>Tarso Genro - PT</b></div>
<ul>
<li>Instituir o Pró Médio, que vai oferecer bolsas para alunos carentes permanecerem na escola</li>
<li>Garantir a aplicação dos recursos do pré-sal na valorização da educação e no pagamento do Piso Salarial Nacional do Magistério</li>
<li>Aprofundar a reforma do Ensino Médio e diminuir a reprovação em três pontos percentuais e a evasão em 4% até 2018</li>
</ul>
<br />
<b>AMBIENTE</b><br />
<br />
<br />
<div id="propostas">
<div class="proposta-texto" style="margin-top: 0px;">
<div class="nome">
<b>José Ivo Sartori - PMDB</b></div>
<ul>
<li>Agilizar os processos de licenciamento ambiental</li>
<li>Fortalecer
os Comitês de Bacia Hidrográfica e fomentar a implantação as Agências
de Bacia para garantir a aplicação da Lei dos Recursos Hídricos</li>
<li>Fortalecer e reestrurar o CONSEMA</li>
</ul>
</div>
<div class="proposta-texto" style="margin-top: 0px;">
<div class="nome">
<b>Tarso Genro - PT</b></div>
<ul>
<li>Dar
continuidade à efetivação do licenciamento ambiental informatizado com
padronização de procedimentos, transparência e agilidade</li>
<li>Consolidação da Política Nacional de Resíduos Sólidos com erradicação de lixões e reaproveitamento de resíduos</li>
<li>Concluir o Zoneamento Ecológico-Econômico que vai permitir desenvolver o Rio Grande do Sul com sustentabilidade</li>
</ul>
<br />
<b> SEGURANÇA<br /></b><br />
<div id="propostas">
<div class="proposta-texto" style="margin-top: 0px;">
<div class="nome">
<b>José Ivo Sartori - PMDB</b></div>
<ul>
<li>Aumentar o efetivo da Brigada Militar e reforçar as ações de policiamento ostensivo</li>
<li>Aumentar o número de vagas para apenados, reformando unidades prisionais existentes e construindo novos presídios</li>
<li>Investir em inteligência policial e na investigação científica dos fatos delituosos</li>
</ul>
</div>
<div class="proposta-texto" style="margin-top: 0px;">
<div class="nome">
<b>Tarso Genro - PT</b></div>
<ul>
<li>Criar as Áreas Integradas de Segurança Pública, que vão articular ações de todos os órgãos da segurança nas regiões do Estado</li>
<li>Concluir a desocupação do Presídio Central e construir presídios-escola para até 500 apenados</li>
<li>Manter a política de valorização dos servidores e de ingresso permanente de profissionais no setor mediante concurso público</li>
</ul>
<br />
<b>INFRAESTRUTURA</b><br /><br /> <br />
<div id="propostas">
<div class="proposta-texto" style="margin-top: 0px;">
<div class="nome">
<b>José Ivo Sartori - PMDB</b></div>
<ul>
<li>Reestruturar e modernizar o DAER</li>
<li>Implementar o Programa Estadual de Logística e Transporte, atualizando os estudos e as propostas contidas no RUMOS 2015</li>
<li>Direcionar a receita da EGR exclusivamente à execução de suas atividades fins</li>
</ul>
</div>
<div class="proposta-texto" style="margin-top: 0px;">
<div class="nome">
<b>Tarso Genro - PT</b></div>
<ul>
<li>Investir
R$ 3 bilhões através do Plano Estadual de Logística e Transporte
(PELT), que serão financiados a partir da renegociação da dívida pública
lograda pelo atual governo</li>
<li>Ampliar investimentos da Empresa
Gaúcha de Rodovias, mantendo tarifas acessíveis e oportunizando obras
como a conclusão da RS-118, duplicações e ligações regionais</li>
<li>Apoiar
a expansão da energia eólica no Estado e continuar o processo de
reestruturação e da política de energia elétrica para o meio rural</li>
</ul>
<br />
<b>FINANÇAS</b><br />
<br />
<b> </b><br />
<div id="propostas">
<div class="proposta-texto" style="margin-top: 0px;">
<div class="nome">
<b>José Ivo Sartori - PMDB</b></div>
<ul>
<li>Renegociar a dívida estadual nos termos propostos por Eduardo Campos e Marina Silva e, agora, endossados por Aécio Neves</li>
<li>Melhorar a eficiência e eficácia do gasto público</li>
<li>Canalizar os financiamentos internacionais para suas áreas fins, em especial a infraestrutura e a melhoria social</li>
</ul>
</div>
<div class="proposta-texto" style="margin-top: 0px;">
<div class="nome">
<b>Tarso Genro - PT</b></div>
<ul>
<li>Após
a aprovação da reestruturação da dívida pública do Estado, estabelecer
nova negociação para reduzir as parcelas mensais do pagamento</li>
<li>Manter a valorização do Salário Mínimo Regional</li>
<li>Consolidar
o Sistema Financeiro Estadual (Banrisul, Badesul e BRDE) com avanço na
coordenação de atividades voltadas ao financiamento do investimento e
desenvolvimento de novas modalidades, com destaque para fundos de
participação</li>
</ul>
<br />
<b>DESENVOLVIMENTO</b><br />
<br />
<b> </b><br />
<div id="propostas">
<div class="proposta-texto" style="margin-top: 0px;">
<div class="nome">
<b>José Ivo Sartori - PMDB</b></div>
<ul>
<li>Articular
a formação de PPP’s e de programas de concessão para atender às
necessidades de melhoria da logística e dos diversos modais de
transporte</li>
<li>Modernizar e diversificar a base produtiva do Estado mediante uma política ativa de atração de investimentos</li>
<li>Apoio à política de desenvolvimento tecnológico e ao empreendedorismo nos setores da nova economia</li>
</ul>
</div>
<div class="proposta-texto" style="margin-top: 0px;">
<div class="nome">
<b>Tarso Genro - PT</b></div>
<ul>
<li>Instituir
o programa Empresa Aqui para atrair empreendimentos para municípios
através da melhoria de infraestrutura e da criação e qualificação de
distritos industriais</li>
<li>Ampliar o Novo Fundopem e a Sala do
Investidor para garantir a continuidade do programa de atração de
investimentos privados para o Estado</li>
<li>Ampliar o programa de Microcrédito instituindo uma linha de crédito subsidiado específica para jovens empreendedores</li>
</ul>
<br />
<b> SANEAMENTO<br /><br /></b><br />
<div id="propostas">
<div class="proposta-texto" style="margin-top: 0px;">
<div class="nome">
<b>José Ivo Sartori - PMDB</b></div>
<ul>
<li>Priorizar
os investimentos em esgotamento sanitário e concluir as obras que já
obtiveram financiamento pelo PAC e que ainda não foram executadas</li>
<li>Tornar a CORSAN uma companhia autossustentável financeiramente</li>
<li>Melhorar a prestação dos serviços da CORSAN e adequá-los às necessidades dos municípios com quem é conveniada</li>
</ul>
</div>
<div class="proposta-texto" style="margin-top: 0px;">
<div class="nome">
<b>Tarso Genro - PT</b></div>
<ul>
<li>Fortalecer a Corsan como empresa pública para universalização dos serviços de abastecimento de água e tratamento de esgoto</li>
<li>Ampliar a cobertura de esgotamento sanitário para 60% até 2018</li>
<li>Criar mecanismos para subsidiar as ligações de esgoto para domicílios com renda até três salários mínimos</li>
</ul>
<br />
<b>AGRICULTURA<br /><br /></b> <br />
<div class="proposta-texto" style="margin-top: 0px;">
<div class="nome">
<b>José Ivo Sartori - PMDB</b></div>
<ul>
<li>Estimular o uso da agricultura irrigada, para aumentar a produtividade e evitar quebra de safras</li>
<li>Promover a modernização de processos e o incremento da produtividade dos estabelecimentos dedicados à pecuária bovina</li>
<li>Melhorar
a logística e o transporte da área de produção até o mercado
consumidor, para dar maior competitividade aos nossos produtos primários
e melhorar a renda do produtor</li>
</ul>
</div>
<div class="nome">
<b>Tarso Genro - PT</b></div>
<ul>
<li>Instituir
o programa Alimentos Premium, que vai incentivar a agregação de valor
na produção agropecuária gaúcha e prosseguir com o Sabor Gaúcho</li>
<li>Manutenção
do Plano Safra regional, o único do Brasil, e o programa Mais Água,
Mais Renda, de irrigação, que estão permitindo ampliar a quantidade e a
qualidade dos produtos provenientes do campo</li>
<li>Fortalecer a
diversificação produtiva e as cadeias agroindustriais tradicionais,
buscando maior competitividade nos mercados interno</li>
</ul>
<br />
<b>PROGRAMAS SOCIAIS<br /></b> <b><br /></b><br />
<div id="propostas">
<div class="proposta-texto" style="margin-top: 0px;">
<div class="nome">
<b>José Ivo Sartori - PMDB</b></div>
<ul>
<li>Incentivar
a adoção, em todos os municípios, do programa Troca Solidária, que
viabiliza a troca de alimentos adquiridos diretamente dos produtores por
lixo reciclável</li>
<li>Estruturação de políticas de acesso ao jovem ao mercado de trabalho</li>
<li>Criar o programa Jovem no Campo</li>
</ul>
</div>
<div class="proposta-texto" style="margin-top: 0px;">
<div class="nome">
<b>Tarso Genro - PT</b></div>
<ul>
<li>Ampliar
programas sociais de distribuição de renda como o RS Mais Igual,
garantindo a continuidade das ações de enfrentamento à pobreza extrema</li>
<li>Ampliar
o programa Passe Livre nas regiões metropolitanas do estado, que
oferece transporte gratuito para estudantes que morem em uma cidade e
vivam em outra</li>
<li>Aprofundar as ações de erradicação da pobreza extrema no meio rural, com projetos de inclusão social e produtiva</li>
</ul>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
<br /></div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4869545510621212709.post-16051278996509805292014-10-24T02:55:00.002-07:002014-10-24T03:52:56.733-07:00FINANÇAS PÚBLICAS DOMINARAM O DEBATE ENTRE SARTORI E TARSO NA RBS<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<b>ZERO HORA 23/10/2014 | 23h44</b><br />
<br />
<b>Cautela marca o último debate entre Sartori e Tarso. Finanças públicas dominaram as discussões no duelo na RBS TV</b><br />
<img src="http://zh.rbsdirect.com.br/imagesrc/16987266.jpg?w=640" /><br />
Foto: Marcelo Olveira / Agencia RBS <br />
<br />
A três dias do segundo turno da eleição ao governo do Estado, o último debate entre Tarso Genro (PT) e José Ivo Sartori (PMDB), realizado na quinta-feira à noite, nos estúdios da RBS TV, em Porto Alegre, praticamente repetiu o roteiro dos embates das últimas semanas. Nos cerca de 50 minutos do programa, novamente as propostas de políticas públicas dividiram espaço com provocações e acusações entre os candidatos. O principal tema das discussões foi a renegociação da dívida do Estado, mas pontos como segurança e corrupção também foram bastante explorados – sempre com cautela e sem provocações pessoais. <br />
<a href="http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/eleicoes-2014/noticia/2014/10/corrupcao-seguranca-e-divida-do-estado-o-ultimo-debate-em-seis-momentos-4627793.html"></a><br />
No primeiro bloco, Tarso voltou a afirmar que o adversário não tem propostas claras para o governo. Segundo ele, Sartori defende a redução dos gastos governamentais, mas “até agora não conseguiu explicitar as despesas que vai cortar”. Disse ainda que a estratégia de combate à dívida do adversário é “recessiva, de arrocho salarial (para o funcionalismo público) e de redução de investimentos” em áreas essenciais. <br />
<br />
O peemedebista defendeu-se dizendo não ter elementos suficientes sobre a atual situação financeira do Estado, afirmando que “existe uma ‘caixa-preta’ que será aberta se ganharmos a eleição”. Segundo Sartori, embora tenha atuado em vários ministérios durante os governos federais petistas, Tarso não atuou para tentar renegociar a dívida do Estado com a União e “endividou o Estado muito mais do que os outros governadores”. <br />
<br />
No segundo bloco, o clima esquentou, quando Sartori, ao responder sobre suas políticas de combate à corrupção, questionou o petista sobre como se sentia “o ver antigos companheiros do PT presos por desviarem recursos públicos”. O candidato à reeleição devolveu a provocação, afirmando que se sentia “da mesma forma que o senhor em relação aos seus colegas” presos por irregularidades no governo do Estado. <br />
<br />
Também no segundo bloco, Sartori tentou explicar o vídeo, de uma entrevista concedida ao portal Terra, no qual faz uma brincadeira sobre o piso dos professores. Segundo Sartori, o comentário que fez na entrevista referia-se ao fato de Tarso ter criado o piso dos professores, prometido pagá-lo aos professores e não ter cumprido a promessa. O petista, por outro lado, afirmou que o adversário “tentou remendar dizendo que fazia uma crítica a mim”. <br />
<br />
No terceiro e último bloco, os candidatos apresentaram suas considerações finais. Primeiro a falar, Tarso pediu aos eleitores uma nova oportunidade para continuar o trabalho iniciado no primeiro mandato. <br />
<br />
— Ainda temos muito a fazer aqui no Estado. Estou pedindo outra oportunidade, como teve o Sartori, lá em Caxias — disse o petista, referindo-se ao fato de o adversário ter sido eleito prefeito de Caxias do Sul em dois mandatos consecutivos. <br />
<br />
Por fim, o peemedebista afirmou que pretende repetir no governo do Estado a estratégia de gestão utilizada em Caxias, quando foi assessorado por uma boa equipe, que o ajudou a obter bons resultados na gestão municipal. <br />
<br />
— Bom administrador não é o que promete, mas o que sabe fazer. Estou preparado, tenho experiência e sei como fazer — garantiu Sartori.<br />
<br />
<br />
<br /><br /><b>Corrupção, segurança e dívida do Estado: o último debate em seis momentos. José Ivo Sartori (PMDB) e Tarso Genro (PT) se enfrentaram em programa transmitido pela RBS TV nesta quinta-feira</b><br /><br /><br /><img src="http://zh.rbsdirect.com.br/imagesrc/16987439.jpg?w=640" /><br />Tarso Genro e José Ivo Sartori se enfrentaram pela última vez nesta quinta-feira, na RBS TV Foto: Marcelo Oliveira / Agencia RBS<br /> <br /><br />O <a href="http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/eleicoes-2014/noticia/2014/10/cautela-marca-o-ultimo-debate-entre-sartori-e-tarso-4627772.html">último debate</a> entre <a href="http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2014/09/um-gringo-durao-mas-piadista-a-trajetoria-de-jose-ivo-sartori-4605568.html">José Ivo Sartori</a> (PMDB) e <a href="http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2014/09/correndo-mais-que-o-relogio-a-trajetoria-de-tarso-genro-4606172.html">Tarso Genro</a> (PT) seguiu o roteiro protagonizado pelos candidatos em seus outros encontros: <a href="http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/eleicoes-2014/noticia/2014/10/em-debate-contundente-sartori-e-tarso-falam-sobre-polemicas-e-abordam-divida-do-estado-4626373.html">acusações</a>, provocações e discussão de temas como finanças públicas, segurança e corrupção. <br /><br />Nos pouco mais de 50 minutos de programa, transmitido na noite desta quinta-feira pela RBS TV, o ex-prefeito de Caxias mostrou-se mais incisivo nos ataques a Tarso e focou em propostas, enquanto o atual governador do Estado abordou polêmicas envolvendo Sartori nas últimas semanas e pediu um voto de confiança. <br /><br />Confira como foi o último debate entre Sartori e Tarso em seis momentos: <br /><br /><b>1. Peemedebista fala em caixa preta nas finanças </b><br /><br />O último debate se iniciou com um tema recorrente na campanha: <a href="http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/economia/noticia/2014/09/em-2min40s-entenda-o-rombo-nas-financas-publicas-do-estado-4601270.html">o controle das finanças públicas</a>. Tarso questionou Sartori sobre quais despesas o peemedebista pretende cortar em um eventual governo, uma vez que os principais investimentos são destinados a saúde, educação e segurança. <br /><br />O ex-prefeito de Caxias alegou não ter ainda conhecimento sobre a situação financeira do Estado e cobrou do petista resposta a um pedido de informação enviado pela Assembleia Legislativa sobre o destino dos valores dos depósitos judiciais, dos financiamentos e do caixa único. <br /><br />– Até hoje, isso não foi respondido. Não é possível dizer qualquer coisa sobre isso porque existe uma caixa preta, que só será aberta, na medida em que, quando ganharmos, se fizer um levantamento de tudo – afirmou Sartori. <br /><br />– Esses dados são públicos. Qualquer pessoa pode consultar, entrando no site da Secretaria da Fazenda, olhando os balanços que o governo apresenta – rebateu Tarso, que acusou o adversário de não responder a pergunta por ser adepto de uma política de arrocho salarial. <br /><br />Sartori insistiu que as informações não estão disponíveis nos sites oficiais e citou afirmação do secretário da Fazenda, Odir Tonollier, de que o Estado poderá ter dificuldade de pagar a folha. <br /><br /><b>2. Adversários tentam agradar aos servidores </b><br /><br />Em relação ao custo da folha de pagamento, Sartori perguntou a Tarso como ele trataria os servidores em um eventual segundo mandato. Tarso disse que, ao assumir, encontrou todos os setores do Estado em “arrocho salarial brutal”. Destacou que a folha não pode ser considerada um gasto público, mas um investimento no fator humano, e voltou a cobrar clareza do adversário nas propostas: <br /><br />– Quando pergunto a Sartori o que ele vai cortar, ele nunca diz. Mas a visão do governo que ele sempre teve foi de um pesado arrocho sobre os servidores, o que levou a máquina pública à beira do sucateamento e agora estamos recuperando com salário digno. É uma crítica que faço ao método de governo do PMDB, partido de Sartori que governou com o PSDB. <br /><br />O peemedebista aproveitou para se dirigir aos professores, pedindo desculpas por uma <a href="http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/eleicoes-2014/noticia/2014/10/tre-proibe-campanha-petista-de-usar-gravacao-de-sartori-sobre-piso-do-magisterio-e-tumelero-4626936.html">brincadeira feita por ele ao tratar do piso da categoria</a>. <br /><br /><b>3. Petista acusa adversário de omitir suas propostas </b><br /><br />Sartori deu sequência ao tema econômico em sua primeira pergunta, questionando por que o governador não buscou antes, em 12 anos de gestão do PT, a renegociação da dívida com a União. <br /><br />– Proporcionei esta renegociação, que vai ser votada em novembro, que os governos do PMDB e do PSDB que me antecederam não tiveram coragem nem determinação para fazer – respondeu Tarso. <br /><br />O petista afirmou que a divergência é quanto à solução para resolver o problema financeiro. O candidato à reeleição sustentou que é preciso sair da crise crescendo, proporcionando atração de investimento para o Estado, e classificou a proposta do peemedebista de “recessiva”. <br /><br />Sartori afirmou que Tarso prometeu em 2002 que iria renegociar a dívida e não o fez, mesmo tendo sido ministro em diversas pastas do governo federal desde a primeira gestão de Lula. O ex-prefeito também acusou o petista de endividar o Estado “mais do que todos os outros governadores”. <br /><br />– Continua atirando as coisas para o passado. A culpa sempre é dos outros. Tarso está sempre certo. E sabemos que as estradas estão mal, têm filas na saúde, a educação estagnou e a violência está crescendo – criticou Sartori. <br /><br />Tarso disse que Sartori é “omisso” e não apresenta propostas para um eventual governo. <br /><br /><b>4. Rivais discutem repasses para saúde e hospitais </b><br /><br />Tarso foi questionado por Sartori sobre saúde, um dos principais alvos de preocupação dos eleitores, segundo pesquisas de opinião. <br /><br />O candidato à reeleição afirmou que não foi possível cumprir todo o programa no primeiro mandato porque depende de uma articulação dos municípios e do Estado com a União. <br /><br />O governador disse que pretende complementar a construção das unidades de pronto atendimento (UPAs) e comparou investimentos do seu governo em hospitais filantrópicos (R$ 1,9 bilhão) com o governo anterior (R$ 416 milhões). <br /><br />Na réplica, Sartori lembrou a construção de pronto-atendimento 24 horas quando era prefeito em Caxias do Sul, com recursos próprios, além da criação de programas sociais que diminuíram a mortalidade feminina e infantil. Tarso ressaltou a importância do Mais Médicos no RS. <br /><br /><b>5. Tarso destaca ações de combate à corrupção </b><br /><br />Sartori questionou Tarso sobre corrupção, citando as manifestações de 2013, o mensalão, as denúncias de fraude em contratos da Petrobras e as recentes revelações sobre um suposto esquema de desvios em financiamentos do Programa Nacional de Desenvolvimento da Agricultura Familiar (Pronaf). <br /><br />– Na questão da corrupção aqui no RS, as notícias mais importantes não são recentes, são do governo passado – provocou Tarso, que em seguida citou a criação em seu governo do Departamento Geral de Controle e Combate à Corrupção (Degecor), premiado pela ONU. <br /><br />Sartori ressaltou que a primeira medida para combater à corrupção é o planejamento e o controle sobre todos os gastos públicos e, na sequência, foi incisivo ao questionar o adversário: <br /><br />– A Dilma fala que o PT ajudou a combater a corrupção. Gostaria de perguntar ao Tarso como é que ele sente vendo seus colegas e companheiros antigos do PT sendo denunciados e presos por desviarem dinheiro dos contribuintes – perguntou. <br /><br />– Da mesma forma que o senhor, presumo, se sente quando vê os seus companheiros de partido sendo processados e condenados aqui no Rio Grande do Sul, desta feita no governo do Estado – rebateu o petista, que afirmou ter feito “o mais duro combate à corrupção no país” enquanto foi ministro da Justiça. <br /><br /><b>6. Sartori ressalta avanço da segurança em Caxias </b><br /><br />Incitado por Tarso a opinar sobre o programa de policiamento comunitário, Sartori disse que o projeto é uma medida que sempre ajuda, mas logo tratou de criticar a situação da segurança no Estado. <br /><br />– Ouvi uma notícia de que a criminalidade aumentou em 33%. O senhor e a senhora que estão nos vendo em casa sabem do que estou falando, sobre o medo e a insegurança. <br /><br />Sartori citou a cidade em que foi prefeito por dois mandatos como exemplo. Caxias do Sul, conforme o peemedebista, foi o primeiro município gaúcho a receber o programa de policiamento comunitário. <br /><br />Na réplica, o governador tratou de ressaltar conquistas do mandato na área da segurança pública. Disse que aumentou a elucidação de casos de homicídios e que está fazendo a <a href="http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2014/10/demolicao-do-presidio-central-comeca-nesta-semana-em-porto-alegre-4619811.html">desativação do Presídio Central de Porto Alegre</a>: <br /><br />– Estamos resolvendo uma chaga histórica.</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4869545510621212709.post-73905398922803979712014-10-20T04:11:00.001-07:002014-10-20T04:11:26.567-07:00TARSO APOSTA EM LULA E NOS ÚLTIMOS DEBATES<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br /><b><img id="lightboxImage" src="http://www.clicrbs.com.br/rbs/image/16976843.jpg" /><br />ZH 20 de outubro de 2014 | N° 17958<br /><br /><br />ELEIÇÕES 2014 A ESTRATÉGIA FINAL</b><br /><br />Adversário será cobrado por pedir cheque em branco ao não detalhar plano de governoNa última semana de campanha, o candidato Tarso Genro (PT) apostará na influência do ex-presidente Lula e aproveitará os debates finais para intensificar as críticas contra o que considera falta de propostas do adversário na corrida ao Palácio Piratini. A estratégia será elevar o tom das cobranças à postura de José Ivo Sartori (PMDB).<br /><br />O presidente estadual do PT, Ary Vanazzi, confirmou que Lula deverá participar de uma caminhada na quarta-feira, no centro de Porto Alegre..<br /><br />Antes de obter o reforço de Lula, Tarso fará a derradeira incursão por outros municípios. Hoje e amanhã, visitará Sarandi, Passo Fundo, Carazinho, Santo Ângelo e Santa Rosa, na Metade Norte. Promoverá carreatas, caminhadas, encontros com prefeitos e líderes comunitários e reuniões com apoiadores do PDT e aliados.<br /><br />No restante da semana, Tarso se concentrará na Região Metropolitana, onde Sartori levou vantagem no primeiro turno. Mas a vitrina para tentar reverter a eleição serão os debates. O último é o de quinta, na RBS TV. Com a avaliação de que o programa do PMDB é superficial, os petistas esperam questioná-lo sobre a ausência de posição em relação a temas essenciais.<br /><br />– Queremos discutir as questões de programa de governo. Nosso adversário não tem apresentado nada. A população tem o direito de saber – diz Vanazzi.<br /><br /><b>DEPUTADOS ELEITOS FORAM MOBILIZADOS</b><br /><br />O plano é insistir na tese de que Sartori, ao não expor suas propostas, deseja “um cheque em branco”. Integrantes do núcleo petista ressaltam, por exemplo, que o peemedebista sequer cita “meio ambiente” ou “esporte” na sua plataforma, e que só tem uma frase sobre a agricultura, dizendo que pretende fortalecê-la. Para o coordenador da campanha do PT, Carlos Pestana, a maior dificuldade é “desconstituir o vazio”, já que Sartori evita o confronto e apresenta ideias genéricas.<br /><br />Como o primeiro turno foi marcado por surpresas – a derrocada de Ana Amélia e de Marina Silva, mais os erros das pesquisas de opinião –, os petistas torcem para que a maré vire desta vez a favor de Tarso. O discurso para tentar mobilizar a militância é de que tudo pode ser decidido nos últimos dias. Deputados eleitos foram convocados a liderar as campanhas em suas regiões. Material específico foi distribuído para as nove áreas em que o Estado foi mapeado.</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4869545510621212709.post-56160856345848636932014-10-20T02:59:00.000-07:002014-10-20T02:59:48.776-07:00DESCONSTRUÇÃO<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br /><b><img height="393" id="irc_mi" src="http://www.galanto.com.br/monicablog/wp-content/uploads/2014/09/desconstrucao.jpg" style="margin-top: 0px;" width="385" /><br />ZH 20 de outubro de 2014 | N° 17958<br /><br /><br />PAULO BROSSARD</b><br /><br /><br /><br />Desde os tempos de estudante até vestir a toga, participei da atividade política. Vi e senti duas ditaduras, uma guerra mundial, o restabelecimento da democracia e ainda agora o espetáculo das eleições. Ou porque os partidos extintos e refeitos ainda não preencheram sua real finalidade, ou por outra causa, personagens novos, sem voto ou responsabilidade partidária, ganharam importância na cena política, cuja contribuição não foi a desejável para aprimoramento do Estado democrático. Atuando no horário eleitoral, os denominados “marqueteiros”, hoje, ocupam o espaço dos antigos líderes partidários.<br /><br />A propaganda política faz com que os candidatos compulsoriamente, pelo rádio ou pela TV, entrem nos lares das pessoas, para levar sua mensagem. Em tese isso seria benéfico, mas o mau uso está deturpando os bons propósitos.<br /><br />Assim como Orwell profeticamente previra, uma nova língua tem surgido para mudar o sentido das palavras. Corrupção foi apelidada de “malfeito”. Eis que surge outra novidade, a “desconstrução”, consistente na repetição sistemática de falsidades contra determinado candidato, para reduzir sua aceitação junto ao eleitorado.<br /><br />O candidato não usa o nobre espaço que lhe é dado para expor suas ideias ou difundir seus méritos, o tempo é usado para denegrir e injuriar o adversário, tudo feito com talento e arte dos tais propagandistas, que se envaidecem com o processo de “desconstrução”. O nome é original, mas a conduta é criminosa.<br /><br />É um ultraje alguém entrar na sala de visitas de alguém, sem ser convidado, e lá estando postar-se a dizer inverdades e calúnias em relação a outrem. Nunca pensei que, passado tanto tempo, veríamos a democracia ser “desconstruída” de forma tão explícita e deprimente, nem que a política chegasse a esse ponto.<br /><br />Mas há um dado que, com desconstrução ou sem ela, enche o plenário atual da nação. É a escolha do presidente da República. Entre os dois mais votados no primeiro turno, um deverá ser escolhido. Aécio Neves ou Dilma Rousseff, que pleiteia a reeleição (pois, por indicação do presidente Luiz Inácio, veio a ser eleita presidente do país). Ambos são definitivos e inalteráveis, salvo em caso de morte ou renúncia. Em tais termos, a este cenário assaz restrito, a escolha do presidente está enterreirada.<br /><br />Ainda neste mês, no domingo, 26, os brasileiros darão o voto decisivo e irrevogável. Espero que o escolhido esteja à altura dos vastos encargos a enfrentar.<br /><br /><a href="mailto:Jurista,%20ministro%20aposentado%20do%20STF">Jurista, ministro aposentado do STF</a></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4869545510621212709.post-82029768452664784702014-10-20T02:51:00.000-07:002014-10-20T02:51:38.818-07:00TARDE DEMAIS, SENHORES MINISTROS <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br /><b><img height="393" id="irc_mi" src="http://alertapaulinia.com.br/wp-content/uploads/2013/06/portalStfGaleria_IA_212318.jpg" style="margin-top: 0px;" width="605" /><br />ZERO HORA 20 de outubro de 2014 | N° 17958<br /><br /><br />POLÍTICA + | Rosane de Oliveira<br /><br />Com Juliano Rodrigues </b><br /><br /><br />Agora que a campanha eleitoral está se aproximando do final, o Tribunal Superior Eleitoral resolveu exigir respeito dos candidatos Dilma Rousseff e Aécio Neves. A decisão chega tarde: a eleição é no próximo domingo e, mesmo que cada propaganda agressiva seja retirada do ar, ela já cumpriu seu papel de desqualificar o adversário.<br /><br />O debate do SBT, que ultrapassou todos os limites em matéria de agressividade, fez o presidente do TSE, Dias Toffoli, rever a posição passiva adotada até então. A campanha de cada candidato editou o debate de forma a mostrar as fraquezas do oponente. O TSE não gostou, e vários comerciais dos dois candidatos foram proibidos nos últimos três dias. Agora, Dilma não pode insinuar que Aécio estava bêbado ou drogado quando se recusou a soprar o bafômetro numa blitz da Lei Seca no Rio de Janeiro. Aécio não pode dizer que o irmão de Dilma, Igor Rousseff, foi contratado pela prefeitura de Belo Horizonte, mas nunca apareceu para trabalhar.<br /><br />O TSE pode arbitrar o que é aceitável ou não na propaganda, mas não tem como impedir que nos debates os candidatos se ataquem. Dilma e Aécio têm falado mais de passado do que de futuro.<br /><br />É evidente que Aécio vai continuar falando da Petrobras, porque sabe que os desvios denunciados por Paulo Roberto Costa desgastam Dilma, embora possam respingar no PSDB por conta de um suposto pagamento de propina a Sérgio Guerra, que não está aqui para se defender. Também é evidente que Dilma vai lembrar os escândalos da época do governo Fernando Henrique Cardoso, como compra de votos para a reeleição, Sivam e Pasta Rosa, Alstom e mensalão tucano, casos em que ninguém foi punido.<br /><br />O risco que Aécio e Dilma correm ao persistir na política do ataque é o de ampliar a aversão dos eleitores à política, com o aumento da abstenção e dos votos brancos e nulos. No primeiro turno, 38,7 milhões de eleitores não escolheram candidato.<br /><br /><br /><b>DE OLHO NO RIO GRANDE</b><br /><br /><br /> <a href="http://www.clicrbs.com.br/rbs/image/16976239.jpg"> <img src="http://www.clicrbs.com.br/rbs/image/16976240.jpg" /></a><br /><br />Empatado com a presidente Dilma Rousseff no Rio Grande do Sul, segundo as pesquisas, Aécio Neves incluiu o Estado na agenda do final de campanha para tentar repetir as vitórias dos candidatos tucanos no segundo turno de 2006 e 2010.<br /><br />Dilma fez 113.860 votos a mais do que Aécio no Estado. Em Porto Alegre, o tucano ganhou da presidente por 15.288 votos.<br /><br />Aliado a Ana Amélia Lemos, Aécio fez 1,3 milhão de votos a mais do que a senadora no Rio Grande do Sul no primeiro turno. No segundo, ganhou o apoio de José Ivo Sartori e do senador eleito Lasier Martins, do PDT.<br /><br />Seguindo a orientação do partido, Lasier não gravou propaganda para Aécio nem participou do ato político que lotou a quadra da Escola de Samba Império da Zona Norte, mas teve um encontro reservado de 10 minutos com o candidato.<br /><br />De acordo com o relato de Lasier, Aécio se comprometeu com a mudança no indexador da dívida dos Estados, como prevê o projeto que está no Senado, e admitiu estudar a redução da parcela paga mensalmente, de 13% para 11% da receita líquida. No encontro com Sartori, Aécio também acenou com a renegociação da dívida.<br /><br /><b>Resultados frustram PP</b><br /><br />O PP só vai fazer o balanço da eleição depois do segundo turno, mas uma comparação dos números de 2014 com os de 2010 mostra que a candidatura própria ao governo do Estado não foi um grande negócio.<br /><br />Em 2010, o PP apoiou Yeda Crusius (PSDB) e a coligação fez 1.317.848 votos para deputado federal. Elegeu seis do PP e um do PSDB. Neste ano, a aliança PP-PSDB-PRB fez 46.099 votos a mais e elegeu os mesmos sete deputados (cinco do PP, um do PSDB e um do PRB).<br /><br />A legenda do PP fez 49.541 votos em 2010 e 55.539 neste ano com toda a badalação do número 11 na campanha majoritária.<br /><br /><b>A META DO PP ERA AUMENTAR A BANCADA ESTADUAL DE SETE PARA 10 DEPUTADOS E A FEDERAL DE SEIS PARA SETE.</b><br /><br />Menos votos no número 11<br /><br />Na eleição para deputado estadual, o PP teve 13.378 votos a menos na legenda neste ano do que em 2010, quando Ana Amélia Lemos disputou uma cadeira no Senado e venceu.<br /><br />Em 2010, os votos nos candidatos do PP somaram 785.486. Neste ano, 830.495.<br /><br />O partido elegeu os mesmos sete deputados de 2010, mas passou a ser a quarta força na Assembleia, perdendo para o PT, o PMDB e o PDT.<br /><br />Único deputado federal eleito pelo PSDB no Rio Grande do Sul, Nelson Marchezan é o tucano gaúcho mais próximo de Aécio Neves, mas não deve integrar o ministério se o senador for eleito. O primeiro suplente na coligação da qual o PSDB participa é José Otávio Germano, do PP.<br /><br /><b>PONTO DE VISTA</b><br /><br />Eleito deputado federal, Pompeo de Mattos avalia que, apesar da votação inexpressiva de Vieira da Cunha, o PDT “foi o grande vencedor do primeiro turno”.<br /><br />Os argumentos de Pompeo: manteve a bancada federal, com três deputados eleitos; ampliou a representação na Assembleia pela primeira vez desde 1990, passando de sete para oito deputados estaduais, e, pela primeira vez na sua história, elegeu um senador (Lasier Martins).<br /><br /><b>Só no blog</b><br /><br />Com razão, leitores de ZH e ouvintes da Rádio Gaúcha me escrevem questionando o uso de um trecho de comentário meu na propaganda eleitoral de Tarso Genro. Esclareço que não autorizei o uso do meu nome na propaganda de quem quer que seja.<br /><br />Leia nota de esclarecimento completa em www.zerohora.com/blogdarosane.</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4869545510621212709.post-49096248249859107802014-10-20T02:48:00.001-07:002014-10-20T02:48:29.288-07:00SARTORI DEVE DETALHAR PROPOSTAS PARA SAÚDE, SEGURANÇA E EDUCAÇÃO<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br /><b><img id="lightboxImage" src="http://www.clicrbs.com.br/rbs/image/16976841.jpg" /><br /><br />ZERO HORA 20 de outubro de 2014 | N° 17958<br /><br />ELEIÇÕES 2014. A ESTRATÉGIA FINAL<br /><br />Sartori deve adotar postura mais ofensiva</b><br /><br />Foco da semana será detalhar as propostas em áreas como saúde, segurança e educação. Mobilizações em grandes cidades do Interior e da Região Metropolitana, detalhamento de propostas nas propagandas de TV e rádio e apresentação de lista com promessas de campanha feitas em 2010 por Tarso Genro e descumpridas ao longo do mandato.<br /><br />Essa é a estratégia de José Ivo Sartori (PMDB) para manter a dianteira na disputa eleitoral e conquistar o mandato de governador no próximo domingo.<br /><br />A equipe do candidato peemedebista abrirá a última semana de campanha reagindo de forma mais enérgica aos ataques do PT. O entendimento é de que Tarso também deve ser pressionado e ter sua estratégia confrontada. A primeira providência é detalhar mais na propaganda eleitoral as propostas de Sartori, com foco em cinco eixos: saúde, educação, segurança, infraestrutura e renegociação da dívida.<br /><br />O marqueteiro da campanha, Marcos Martinelli, diz que a intenção é entrar no detalhe:<br /><br />– Primeiro, Tarso disse que Sartori não tinha plano de governo. Depois, ele passou a criticar o plano de governo. Ou seja, já admitiu que existe. Agora, ele está copiando as propostas do Sartori, como a ideia de alongar a dívida com a União e diminuir o valor das parcelas para sobrar mais dinheiro para investimento.<br /><br /><b>CANDIDATO COBRARÁ MAIS DE 40 PROMESSAS</b><br /><br />A ideia é rotular Tarso como o candidato das promessas descumpridas. Martinelli assegura que são mais de 40 propostas apresentadas em 2010 e negligenciadas ao longo do mandato.<br /><br />Na TV, serão exibidos novos depoimentos, já gravados, de Aécio Neves e Marina Silva.<br /><br />As agendas de campanha serão focadas nas grandes cidades. Hoje Sartori vai a Caxias e amanhã fará um intensivo na Zona Sul e Fronteira Oeste. Os peemedebistas consideram fundamental afirmar compromissos com a Zona Sul porque, segundo eles, a campanha de Tarso estaria “espalhando boatos de que o PMDB abandonará a região”. Ainda amanhã, um dos maiores atos da campanha ocorrerá a partir das 18h, com uma caminhada entre a Praça Argentina e o Largo Glênio Peres, em Porto Alegre. O comitê pluripartidário definiu que fará campanha reforçada em bairros populares, onde ele perdeu no primeiro turno. Entre eles, Cruzeiro, Lomba do Pinheiro, Rubem Berta e Restinga.</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4869545510621212709.post-7400979816969645812014-10-20T02:44:00.001-07:002014-10-20T02:44:24.478-07:00SARTORI CRITICA DESCUMPRIMENTO DE PROMESSAS E TARSO COBRA PROPOSTAS<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<b>ZH 19/10/2014 <br /><br />Candidatos repetiram, na Record, as estratégias de embates anteriores</b><br /><br /><img src="http://zh.rbsdirect.com.br/imagesrc/16975582.jpg?w=640" /><br />Candidatos fizeram o quinto debate do segundo turno Foto: Diego Vara / Agencia RBS <br /><br />O debate entre os candidatos ao governo do Estado que disputam o segundo turno na noite deste domingo, na Rede Record, foi marcado pela cobrança. Tarso Genro (PT) exigiu propostas do adversário, enquanto José Ivo Sartori (PMDB) lembrou as promessas de 2010 ainda não cumpridas pelo oponente. <br /><br />1º bloco <br /><br />No primeiro bloco, os candidatos tiveram um minuto para saudar os telespectadores e depois responderam uma pergunta feita pelo mediador, André Haar. <br /><br />O primeiro foi Tarso, que destacou avanços do Rio Grande do Sul em questões de emprego e renda durante seu mandato. Sartori agradeceu a população que lhe colocou no segundo turno e disse se apresentar ao debate para discutir propostas para "um novo jeito de governar, plural e democrático". <br /><br />A pergunta dirigida pelo mediador aos dois candidatos foi por que não votariam um no outro. Tarso disse que seu oponente representa um projeto diferente do PT, que tem uma visão participativa, com mecanismos de consulta popular. Sartori disse que não votaria em Tarso porque "a sociedade está pedindo mudança". <br /><br />A quebra de protocolo do debate ficou por conta de uma mosca que entrou no estúdio. Um funcionário matou o inseto com uma toalha, causando risadas entre o público presente no estúdio, que aplaudiu a iniciativa. <br /><br /> <img border="0" height="426" src="http://zerohora.clicrbs.com.br/rbs/image/16975561.jpg" width="640" /> Num dos intervalos, uma mosca descontraiu candidatos e assessores <br />Foto: Diego Vara <br /><br /> <br /><br />2º bloco <br /><br />No segundo bloco, os candidatos fizeram quatro perguntas entre si. <br /><br />O primeiro a perguntar foi Sartori, que questionou Tarso sobre a dívida pública do Estado. Tarso disse o projeto de renegociação em discussão no Congresso baixará em R$ 15 bilhões a dívida do Rio Grande do Sul, o que tornou possível fazer mais investimentos. Concluiu dizendo que a dívida atual foi herança do PMDB e que Sartori apoiou os termos de renegociação do governo Britto como líder do partido na Assembleia. Sartori disse que a arrecadação do Estado foi muito maior no governo Tarso, mas mesmo assim a dívida continua alta. <br /><br />– Está provado que endividamento sobre endividamento não dá sustentação para o Estado investir – disse Sartori. <br /><br />Ao responder o petista, Sartori disse vai dar continuidade ao programa Saúde da Família. Tarso falou que o oponente apenas "diz que vai dar continuidade a programas, mas não diz como vai fazer" e afirmou que o programa de Saúde da Família prometido por Sartori tem um custo impraticável. <br /><br />Como em outros debates, disse que o oponente não responde a suas perguntas: <br /><br />– Parece que sequer leu o seu programa de governo. <br /><br />Sartori respondeu: <br /><br />– Tarso sempre vem com alguma coisa do plano de governo para fazer uma pegadinha. <br /><br />A outra pergunta de Sartori a Tarso foi sobre segurança. Citou baixos salários dos servidores e a situação do Presídio Central. O governador mencionou programas como a Patrulha Maria da Penha, o crescimento na apreensão de drogas pela polícia e o aumento na taxa de elucidação de homicídios. Sartori disse que é preciso cobrar do governo federal mais investimentos em segurança e prometeu policiamento comunitário e valorização dos servidores. <br /><br />Na pergunta seguinte, Tarso retomou a deixa que o adversário havia deixado na questão sobre saúde: <br /><br />– O senhor acha que é pegadinha fazer pergunta sobre o programa de governo. Pode fazer sobre o meu. Pegadinha não é. <br /><br />Tarso disse que não encontrou a política para mulheres do oponente. Sartori respondeu que as políticas para mulheres estão em melhores programas de saúde, emprego e segurança e que daria continuidade a políticas como a Patrulha Maria da Penha. Na réplica, Tarso disse que Sartori desconhece a estrutura do governo e que não sabe da existência de uma secretaria da mulher, e voltou a alfinetar o adversário: <br /><br />– Se é para dizer que vai dar continuidade a tudo que está se fazendo, não precisa debate, é só assinar embaixo do nosso programa. <br /><br />Sartori disse que muitas políticas do governo Tarso não foram executadas adequadamente. <br /><br />Sartori perguntou sobre a regionalização da saúde. Tarso disse que o programa Mais Médicos foi ampliado no Estado, assim como as equipes de saúde da família, e falou sobre investimentos em hospitais públicos e filantrópicos, que receberam três vezes mais recursos que no governo anterior, citou a construção de novos hospitais e disse que em breve o RS será o Estado com maior número de leitos públicos por habitante. <br /><br />Tarso perguntou que projetos Sartori tem para a metade sul do Estado. O peemedebista disse que a região passa por uma mudança bastante grande e recupera que a primeira mudança no Porto de Rio Grande aconteceu no governo Brito, que havia atraído investimentos de empresas para lá: <br /><br />– Mas depois o PT rejeitou esses investimentos – ponderou. <br /><br />Além do porto, Sartori falou também da importância do agronegócio na região. Tarso destacou o apoio que os governos do PT na esfera federal deram ao Porto e, novamente, alfinetou o oponente, que apoia o PSDB para a presidência: <br /><br />– Aécio não conhece o Rio Grande do Sul e não dá a mínima bola para o Rio Grande do Sul. <br /><br />Na última pergunta do segundo bloco a seu adversário, o peemedebista abordou a situação das estradas. Tarso atribuiu as más condições das rodovias às concessões feitas nos governos anteriores, que tinham manutenção "muito superficial". Citou investimentos do governo federal no Estado em obras como a BR-448. <br /><br />A última pergunta de Tarso foi sobre propostas para a área do esporte. O governador disse que o programa do Sartori não tem uma linha sobre esportes e lembra que no seu governo foi criada a Secretaria de Esportes. Sartori disse que é necessário começar pelos jogos escolares, por meio de um trabalho em conjunto com as prefeituras, e que era necessário pensar em alternativas para a terceira idade também, como forma de convivência. <br /><br /><br /><br />3º bloco <br /><br />No terceiro bloco, cada candidato respondeu a três perguntas feitas por jornalistas do Grupo Record. Após, o outro candidato podia comentar a resposta do adversário. <br /><br />A primeira questão foi da TV Record para Sartori, sobre segurança. O candidato do PMDB disse que pretende colocar mais policiais nas ruas e voltou a citar a valorização dos servidores. Disse que teve oportunidade de ir a Israel e conhecer o sistema de monitoramento daquele país. Citou o policiamento comunitário implantado em Caxias do Sul, quando era prefeito. Tarso disse que foram feitas melhorias no seu governo, como o aumento da elucidação dos homicídios e mencionou a desativação do Central. <br /><br />Tarso também foi questionado sobre segurança. Disse que a situação do Rio Grande do Sul não está boa, mas está melhor do que em outros Estados, como Santa Catarina e Paraná. Repetiu que houve avanços e desafiou a perguntar para a Polícia Civil e a Brigada Militar o que eles pensam do tratamento técnico e da política salarial do seu governo em relação aos anteriores. Sartori refutou a comparação com outros Estados. <br /><br />A segunda pergunta foi da Rádio Guaíba. Juremir Machado questionou o posicionamento da propaganda de Sartori, "meu partido é o Rio Grande", pergunta se não seria propaganda enganosa evitar se posicionar. O ex-prefeito de Caxias defendeu que seu estilo de fazer política, desde o grêmio estudantil, tem base no convívio e na participação, e acredita que é possível agregar. <br /><br />Tarso disse que o oponente não quer falar do passado e também não é claro sobre o futuro. Afirmou que o passado o condena, porque nos governos do PMDB o Estado foi mal nas questões sociais e no emprego: <br /><br />– É por isso que ele não se compromete. <br /><br />Para Tarso, Juremir perguntou sobre o piso do magistério. O petista assinou o projeto quando era Ministro da Educação e prometeu pagar o piso quando se tornou governador. Tarso explicou a dificuldade do Estado em pagar o piso com base no Fundeb e disse que foi concedido o maior aumento da história do magistério no seu governo. Sartori destacou que esta é mais uma promessa não cumprida pelo PT. <br /><br />A terceira a perguntar foi a jornalista Taline Oppitz, do Correio do Povo. Ela questionou a Sartori se ele se sente constrangido de defender outros governos do PMDB. O peemedebista disse que são épocas diferentes. Falou que, quando Tarso assumiu o governo, ele disse que conversava com todos os partidos, menos com o PMDB, e que não entende esse rancor do adversário com seu partido. Citou ainda que o PT está junto com o PMDB no governo federal. Tarso disse que não tem raiva do PMDB, que inclusive teve secretários do partido em seu governo. <br /><br />– Quem tem raiva do PMDB, pelo visto é o senhor, que não apoia o candidato do seu partido à Presidência – retrucou Tarso. <br /><br />Ao questionar Tarso, Taline lembrou que, em encontro com jornalistas, ele disse que não haveria outra possibilidade de renegociação da dívida em 1998, no governo Britto, medida que tem sido criticada durante a campanha. Tarso disse que o PMDB aceitou passivamente a Lei Kandir, que, segundo ele, prejudica o Estado, e que, na verdade, aquela política foi a única permitida por Fernando Henrique. Lembrou que o governador de Minas Gerais tentou resistir, mas não teve apoio do Rio Grande do Sul. <br /><br />4º bloco <br /><br />O último bloco foi destinado às considerações finais dos candidatos. <br /><br />Tarso agradeceu os votos no primeiro turno e voltou a reforçar que tem um "programa de governo concreto". <br /><br />Sartori lembrou que os gaúchos ajudaram a construir outros Estados e disse que agora "chegou a hora de olhar para nós mesmos". <br /><br />O próximo debate ocorre na quarta-feira, na Rádio Guaíba. <br /><br /><b>OS DEBATES NO RS</b><br />Terça-feira, dia 14: Rádio Gaúcha - <a href="http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/eleicoes-2014/noticia/2014/10/sartori-e-tarso-partem-para-o-ataque-no-primeiro-debate-do-segundo-turno-4620637.html">saiba como foi</a>Terça-feira, dia 14: TV Pampa - <a href="http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/eleicoes-2014/noticia/2014/10/cinco-momentos-do-segundo-debate-entre-sartori-e-tarso-4621010.html">saiba como foi</a>Quinta-feira, dia 16: Band - <a href="http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/eleicoes-2014/noticia/2014/10/sartori-pede-que-se-olhe-para-o-futuro-tarso-cobra-propostas-4622914.html">saiba como foi</a>Sexta-feira, dia 17: SBT - <a href="http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/eleicoes-2014/noticia/2014/10/seguranca-publica-marca-debate-entre-sartori-e-tarso-4623501.html">saiba como foi</a><br />Domingo, dia 19, às 18h: Rede Record<br />Quarta-feira, dia 22, às 13h30min: Rádio Guaíba<br />Quinta-feira, dia 23, às 22h30min: RBS TV OS DEBATES NACIONAIS<br />Terça-feira, dia 14: Band - <a href="http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/eleicoes-2014/noticia/2014/10/aecio-e-dilma-trocam-acusacoes-no-primeiro-debate-do-segundo-turno-4621319.html">saiba como foi</a>Quinta-feira, dia 16: SBT - <a href="http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/eleicoes-2014/noticia/2014/10/aecio-e-dilma-trocam-acusacoes-e-debate-eleitoral-esquenta-4622513.html">saiba como foi</a>Domingo, dia 19, às 22h15min: Rede Record<br />Sexta-feira, dia 24, às 22h30min: Rede Globo</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4869545510621212709.post-4909651521419722842014-10-20T02:41:00.001-07:002014-10-20T02:41:24.073-07:00DEBATE AECIO X DILMA REDUZ ATAQUES E DISCUTE CORRUPÇÃO<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<b>ZH 20/10/2014<br /><br />Aécio e Dilma mudam estratégia e reduzem ataques em debate. Apesar do tom mais ameno, candidatos voltaram a discutir corrupção</b><br />
<br />
<img src="http://zh.rbsdirect.com.br/imagesrc/16976821.jpg?w=640" /><br />
Corrupção e programas sociais dominaram as discussões entre os dois candidatos Foto: Alex Silva / Estadão Conteúdo<br />
<br />
<br />
Os
candidatos à Presidência da República Aécio Neves (PSDB) e Dilma
Rousseff (PT) voltaram a trocar acusações no debate transmitido pela TV
Record na noite deste domingo, mas em tom mais comedido do que no
encontro anterior. A corrupção na Petrobras permeou as discussões em
diversos momentos no primeiro bloco do debate, que transitou também por
temas como segurança, saúde, inflação e distribuição de renda. <br />
<br />
No
debate deste domingo, os ânimos acaloraram um pouco mais quando Aécio
perguntou a Dilma se ela ainda confiava no tesoureiro do PT, João
Vaccari Neto, apontado como um dos operadores do esquema de corrupção da
Petrobras, já que a candidata à reeleição reconheceu publicamente que
houve desvios na estatal. <br />
<br />
— Eu sei que há indícios de
desvio de dinheiro, eu não sei quanto foi e quem foi. A parte que o
senhor tinha de complementar é que eu disse que iria investigar assim
que o MP (Ministério Público) e o STF (Supremo Tribunal Federal)
divulgassem suas conclusões. O senhor não respondeu onde estão os
corruptos dos trens e do metrô. Sou a favor da punição, doa a quem doer —
disse Dilma. <br />
<br />
<br />
A candidata do PT lembrou que
Sérgio Guerra, ex-presidente do PSDB, também teria recebido propina
para esvaziar a CPI da Petrobras e disse que os tucanos engavetaram 271
processos de investigação de corrupção. <br />
<br />
O primeiro
bloco terminou com pergunta de Aécio a Dilma sobre saúde pública. A
exemplo de debates anteriores, a candidata voltou a mencionar que,
quando Aécio era governador de Minas Gerais, o Estado investiu menos do
que mínimo constitucional na área da saúde. Aécio desmentiu, dizendo que
o Tribunal de Contas do Estado mostrou que o Estado cumpriu o exigido. O
tucano citou que o montante investido por Minas foi o mesmo que o Rio
Grande do Sul, no governo Tarso Genro, do mesmo partido de Dilma, e
aproveitou para mandar um abraço a Sartori (PMDB), candidato ao governo
gaúcho que apoia a candidatura do tucano à Presidência. <br />
<br />
Como em embates anteriores, os candidatos voltaram a discutir sobre a autoria de programas sociais. <br />
<br />
—
Programas que melhorem a vida das pessoas devem continuar. Não temos
que ter a preocupação de sermos donos de determinados programas, os
programas são dos brasileiros — disse o tucano, dirigindo-se a Dilma. <br />
<br />
2º bloco <br />
<br />
A corrupção na Petrobras e os programas sociais voltaram a ser os principais temas no segundo bloco. <br />
<br />
Aécio
começou dizendo que Dilma finalmente reconheceu que houve desvios na
estatal e questionou se o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, vai
continuar na função e no Conselho da Usina de Itaipu após ser citado nas
denúncias do ex-diretor Paulo Roberto Costa. <br />
<br />
– O senhor confia nele – perguntou. <br />
<br />
Dilma
respondeu perguntando a Aécio se ele confiava que, segundo as mesmas
fontes que acusam Vaccari, o então presidente do PSDB, Sérgio Guerra,
morto em março deste ano, havia recebido propina para travar uma CPI
sobre a Petrobras em 2009. " <br />
<br />
– Na última vez que
denunciaram pessoas do seu partido sobre o cartel do Metrô, o senhor
disse não acreditar em delatores. Eu faço diferente. Eu preciso saber
quem foi e quanto recebeu. parte sobre a qual o senhor deveria me
cumprimentar é aquela em que disse que vou investigar – disse, voltando a
citar os escândalos da Pasta Rosa, da compra de votos para a reeleição,
do Sivam e do cartel de trens e do Metrô. <br />
<br />
Na
sequência, Aécio disse que Dilma não tomou providências para evitar os
desvios na Petrobras e afirmou que se preocupa com a posição de Vaccari e
a situação em outras empresas estatais. <br />
<br />
– A senhora
confia no seu tesoureiro. Fico preocupado com o cargo dele em Itaipu,
onde ele tem um crachá e livre trânsito. Faltou governança no seu
mandato – afirmou. <br />
<br />
Em resposta, Dilma retoma a argumentação de que, no governo de FHC, as investigações eram engavetadas. <br />
<br />
– Eu não faço isso (engavetar), candidato, eu investigo. Eu não transfiro nenhum delegado – disse. <br />
<br />
Aécio
disse, então, que o Brasil tem instituições que investigam. Segundo
ele, se não houve prisões, como no caso do mensalão petista, é porque
não houve provas: <br />
<br />
– O que não pode é a senhora achar
que a denúncia é verdadeira quando envolve meu partido e não quando
envolve dinheiro para campanha de Gleisi Hoffmann. Faltou gestão. Isso é
consequência da forma como as pessoas são nomeadas. <br />
<br />
Aécio sugere autoritarismo na fala de Dilma sobre as investigações: <br />
<br />
–
Triste o país onde o presidente manda investigar, como em algumas
ditaduras que o seu governo apoia. Quem investiga são as instituições.
Por que não seu tomou essa decisão de demiti-lo antes? <br />
<br />
Na
sequência, Dilma afirmou que Aécio "adora fazer confusões que lhe
beneficiam" e reiterou seu compromisso com a investigação e a demissão
de Paulo Roberto Costa após assumir a Presidência da República. <br />
<br />
A
presidente Dilma Rousseff (PT) lembrou que o Brasil saiu do mapa da
fome da ONU pela primeira vez e questionou o candidato Aécio Neves
(PSDB) o que ele achava sobre o crescimento da classe média no Brasil
durante os governos petistas. <br />
<br />
Na resposta, Aécio
afirmou "ter orgulho enorme" de ter participado "de um momento
transformador da vida nacional". Segundo ele, as bases para a ampliação
da classe média foram lançadas durante a administração tucana. "Quando
votamos o Plano Real e a Lei de Responsabilidade Fiscal, contra a
posição de seu partido, e quando criamos os programas de transferência
de renda e vocês depois ampliaram", disse o tucano. <br />
<br />
Aécio aproveitou a resposta para criticar a adversária. <br />
<br />
–
Desde a estabilidade da moeda, o Brasil vem melhorando, mas temos que
nos preocupar com a superação da pobreza, e não com as estatísticas –
disse, argumentando que há uma grave crise de credibilidade de
instituições como Ipea e IBGE, responsáveis por divulgar dados sobre o
Brasil. <br />
<br />
Dilma diz a Aécio que o governo Fernando
Henrique Cardoso gastou em oito anos com os programas sociais o que o
"seu" governo gasta em dois meses. Ao responder, Aécio criticou a
maneira como Dilma se referiu ao programa. <br />
<br />
– Não é seu o Bolsa Família. Isso é terrorismo eleitoral – disse. <br />
<br />
Ele
argumentou que tentou aprovar um projeto para incluir o programa na Lei
Orgânica de Assistência Social mas teve oposição do PT. <br />
<br />
–
Não diga que o Bolsa Família é seu. Havia o Bolsa Escola, Cadastro
Único, Vale Gás, Vale Alimentação no governo FHC e daí nasceu o Vale
Gás. Os programas são do povo brasileiro. <br />
<br />
A qualidade
da saúde foi outro tema do bloco. Aécio afirmou que os gastos com saúde
diminuíram no governo Dilma e questionou o que é preciso para melhorar
esse setor. <br />
<br />
Na resposta, Dilma destacou a criação do
Samu, o Mais Médicos e programas como o Brasil Cegonha e farmácia
popular, além da destinação dos royalties do petróleo. A presidente
aproveitou para criticar a gestão tucana em Minas Gerais. <br />
<br />
–
Ficou claro que o senhor não investiu o mínimo constitucional e desviou
da saúde R$ 7,6 bilhões – afirmou, questionando o que o tucano faria
com o Mais Médicos. <br />
<br />
Aécio negou a informação sobre
Minas e disse que seu partido queria aprovar a realização do Revalida
para o Mais Médicos e equalizar os salários entre os médicos cubanos e
os demais. <br />
<br />
<br />
3º bloco <br />
<br />
No
terceiro bloco, Dilma começou citando programas como o ProUni e o Fies e
perguntou a Aécio o que ele achava sobre a ampliação do acesso à
universidade. <br />
<br />
Na resposta, Aécio afirmou que, ao falar de educação, é preciso primeiro falar em creches. <br />
<br />
–
Não há nada que atenda mais a mulher hoje do que ter creche para deixar
seus filhos – disse, argumentando o governo federal não entregou o que
prometeu nessa área. –Proponho criar a Nova Escola Brasileira. Me
orgulho de ter feito da escola mineira a melhor do Brasil", voltou a
dizer o candidato. <br />
<br />
Na réplica, Dilma afirmou que o
governo do PSDB sucateou o Ensino Superior no Brasil, que o partido do
adversário foi contra o ProUni e chegou a entrar na Justiça contra ele.
Ela disse que as creches foram feitas em parceria com os municípios. <br />
<br />
–
Assim não é possível entender, se a senhora não consegue dizer –
treplicou Aécio, enquanto Dilma mencionava, ao fundo, o programa ProUni.
– Vamos entregar as creches que o governo não entregou – afirmou,
emendando que Dilma também não cumpriu a promessa que fez na campanha de
2010 de desonerar empresas de saneamento básico. <br />
<br />
Em
sua pergunta, Aécio destacou o tema de infraestrutura e questionou o
atraso para a entrega das obras iniciadas no governo da petista. <br />
<br />
Na
resposta, Dilma listou obras como a ferrovia norte-sul, a usina de
Santo Antônio e a transposição do Rio São Francisco que, segundo ela,
está "em pleno vapor". <br />
<br />
– Investimos R$ 200 bilhões em
infraestrutura. Se considerar energia, saneamento e recursos hídricos,
nos meus quatro anos fiz o que vocês fizeram em oito. Esse é um dos
motivos por não haver racionamento de energia – afirmou Dilma,
destacando as linhas de transmissão que ligam o Norte do País às outras
regiões. <br />
<br />
Na réplica, Aécio voltou a afirmar que as
obras não foram concluídas, criticou a falta de parceria
público-privadas e destacou o sobrepreço. Na tréplica, Dilma citou
sobrepreço em obra de Minas Gerais e rebateu a crítica sobre PPPs. <br />
<br />
–
Para quem tem como maior obra um centro administrativo em Minas Gerais,
o senhor é bastante ousado. Essa história de não fazer PPP é uma lenda
que vocês criaram. Financiamos a PPP que seu governo fez – afirmou. <br />
<br />
Os
candidatos fizeram suas considerações finais no quarto bloco do
penúltimo debate da campanha. O embate final ocorrerá na sexta-feira, na
Rede Globo. <br />
<br />
<b>OS DEBATES NO RS</b><br />
Terça-feira, dia 14: Rádio Gaúcha<a href="http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/eleicoes-2014/noticia/2014/10/sartori-e-tarso-partem-para-o-ataque-no-primeiro-debate-do-segundo-turno-4620637.html"><br /></a>Terça-feira, dia 14: TV Pampa <a href="http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/eleicoes-2014/noticia/2014/10/cinco-momentos-do-segundo-debate-entre-sartori-e-tarso-4621010.html"><br /></a>Quinta-feira, dia 16: Band -<a href="http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/eleicoes-2014/noticia/2014/10/sartori-pede-que-se-olhe-para-o-futuro-tarso-cobra-propostas-4622914.html"><br /></a>Sexta-feira, dia 17: SBT<br />
Domingo, dia 19: Rede Record <br />
Quarta-feira, dia 22, às 13h30min: Rádio Guaíba<br />
Quinta-feira, dia 23, às 22h30min: RBS TV <br />
<br />
OS DEBATES NACIONAIS<br />
Terça-feira, dia 14: Band <a href="http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/eleicoes-2014/noticia/2014/10/aecio-e-dilma-trocam-acusacoes-no-primeiro-debate-do-segundo-turno-4621319.html"><br /></a>Quinta-feira, dia 16: SBT<a href="http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/eleicoes-2014/noticia/2014/10/aecio-e-dilma-trocam-acusacoes-e-debate-eleitoral-esquenta-4622513.html"><br /></a>Domingo, dia 19, às 22h15min: Rede Record<br />
Sexta-feira, dia 24, às 22h30min: Rede Globo <br />
<br />
*Zero Hora, com agências </div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4869545510621212709.post-39776920562565930192014-10-18T07:01:00.001-07:002014-10-18T07:01:31.909-07:00A MENTIRA COMO ARMA<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<b>REVISTA ISTO É N° Edição: 2343 | 17.Out.14<br /> <br /><br />Os dois candidatos fazem ataques e denúncias e usam dados que o adversário tenta desmentir. Mas levantamento de ISTOÉ mostra que, na tática de distorcer dados, a campanha de Dilma tem ultrapassado todos os limites<br /><br /><br /> Izabelle Torres</b><br /><br /> <br /><br />Poucas vezes na história se viu uma campanha eleitoral tão agressiva e repleta de disputas de números distorcidos, acusações e um festival de mentiras. A competição entre os candidatos Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) acirrou ainda mais o clima de animosidade dentro das campanhas. O tratamento entre os candidatos nas aparições públicas, especialmente nos debates, deixa claro que a mais aguerrida eleição presidencial transformou os adversários políticos em inimigos ferrenhos. Como aconteceu no primeiro turno, quando o PT investiu na desconstrução da candidata Marina Silva (PSB), o alvo agora é Aécio. Em vez de apresentar projetos para tirar o País da estagnação, Dilma optou por um gesto de desespero para virar o jogo e adota a estratégia da desconstrução do adversário, mesmo que o custo disso seja a divulgação de dados imprecisos e inverídicos. A disputa fica mais acirrada porque as estruturas de campanha cresceram absurdamente, estão mais profissionais e, a cada ano, mais caras. As guerrilhas virtuais contratadas para alimentar notícias, boatos e até calúnias loteiam as redes sociais com o tom da guerra em andamento. Para esclarecer aos eleitores o que há de verdade nos ataques trocados entre os candidatos, ISTOÉ se debruçou nos dados oficiais e em estudos sobre alguns dos temas mais recorrentes nessa disputa. O resultado (ver quadro) é um retrato evidente de que a candidata Dilma Rousseff tem se valido muito mais de informações falsas para acusar seu adversário do que o contrário. <br /><br /><img src="http://content-portal.istoe.com.br/istoeimagens/imagens/mi_20319483093684031.jpg" /><br /> FRENTE A FRENTE<br /> Candidatos Dilma Rousseff e Aécio Neves elevam o tom na reta final da campanha <br /><br />Em alguns casos, a adulteração dos fatos de maneira fraudulenta deixa clara a intenção de ludibriar o eleitor. Um vídeo distribuído amiúde pelos petistas é uma prova do estratagema matreiro adotado pela campanha do PT. Na gravação, Aécio Neves aparece votando contra o projeto de valorização do salário mínimo em 2011, na sessão do Senado de 23 de fevereiro daquele ano. O vídeo distribuído nas redes sociais sofreu uma edição, com cortes dos minutos que antecedem a votação. A versão completa conta com o discurso do então líder do PSDB, Álvaro Dias (PR), e do próprio Aécio Neves, explicando que os tucanos votariam contra a proposta porque o texto estabelecia salário de R$ 545 e eles defendiam um reajuste para R$ 600, um valor maior do que a proposta governista. A oposição foi derrotada por 55 x 17 e o salário fixado foi o valor desejado pelo governo. No debate da quinta-feira 16, Aécio fez referência ao vídeo para ilustrar a campanha de mentiras que ele acusa o PT de fazer. <br /><br />O debate foi o resumo da guerra travada entre os candidatos. Em vez da disputa de propostas e ideias, o encontro entre os dois envolveu denúncias de nepotismo, corrupção e, também, calúnias. Os presidenciáveis acusaram várias vezes o oponente de mentir. Apesar do tiroteio mútuo, na reta final da campanha, a estrutura de marketing do PT é inegavelmente quem mais investe pesado para desconstruir o adversário e despertar na sociedade um sentimento de medo de futuros tempos difíceis, com inflação descontrolada e desemprego em alta. Dilma afirma, por exemplo, que os governos do PSDB nunca investiram em programas sociais e não priorizaram os pobres, como faz o PT, que tirou 32 milhões de pessoas da pobreza e criou um mercado de consumo de massa. Na verdade, o governo Fernando Henrique Cardoso criou pelo menos 12 programas de transferência de renda. Em 2001, o governo gastou cerca de R$ 1,8 bilhão com os programas Bolsa Alimentação, Peti (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil), Bolsa Escola e Brasil Jovem. No ano seguinte, com a implantação do Vale Gás, o gasto foi a R$ 3,5 bilhões. Isso sem contar que o Bolsa Família, carro-chefe da política social do PT, é resultado da fusão e ampliação de todos os programas que já existiam desde os governos do PSDB. A campanha petista, com grande contribuição da presidenta Dilma Rousseff, também investe pesado para reduzir a credibilidade do economista Armínio Fraga, anunciado pelo candidato tucano como futuro ministro da Fazenda, caso ele seja eleito. No discurso eleitoral, Dilma insiste em que a escolha feita por Aécio representa o sinal de que, para controlar a inflação, serão feitos cortes que custarão os empregos dos brasileiros. Os ataques feitos a Fraga são dissonantes do que diziam os petistas em 2002 e 2003, quando herdaram a política econômica do governo tucano. Na época, Lula disse que o então presidente do BC era “competente”. Em seu livro, “Sobre Formigas e Cigarras”, o ex-ministro da Fazenda de Lula e da Casa Civil de Dilma, Antonio Palocci, reconhece que o PT até cogitou manter Armínio por alguns meses à frente do Banco Central, quando o partido ascendeu ao poder. <br /><br /><img src="http://content-portal.istoe.com.br/istoeimagens/imagens/mi_20319585124562684.jpg" /> </div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4869545510621212709.post-48937004613429915692014-10-18T03:45:00.000-07:002014-10-18T03:45:54.356-07:00DEBATE DE OFENSAS<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br /><b><img height="282" id="irc_mi" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjMGFKOnBs9ObCFVVBpSYvkNa07ORv5HQp2CktUkYUtVRZ17nzfYMO13eWfs4g9aN-rbB42khCHRWcPTvz2JXfgR4L_5-_d5FIwn6z9iqbvQoDx0DNClwshBXmRyd_E9AFrKPIgS2JM3Y/s400/caricatura-do-a%25C3%25A9cio-neves-e-dilma.jpg" style="margin-top: 0px;" width="400" /><br />ZH 18 de outubro de 2014 | N° 17956<br /><br /><br />EDITORIAL<br /><br /><br />Os pretendentes ao Palácio do Planalto, os partidos, a política e o país perdem com a agressividade que caracterizou o mais recente confronto na TV.</b><br /><br />É lamentável o saldo do mais recente debate entre os candidatos à Presidência. Os dois pretendentes ao mais alto cargo do país ofereceram aos eleitores – e também a adolescentes que ainda não votam – um péssimo exemplo de conduta pública. A impressão que ficou para o telespectador, após o confronto transmitido pelo SBT, na quinta-feira, é a de que nenhum dos dois tem idoneidade moral e equilíbrio emocional para comandar o país. Os candidatos se encarregam de ampliar a desqualificação do oponente, a começar pela lista de episódios que, de acordo com suas interpretações, definem o caráter de cada um. A constatação mais óbvia, oferecida pela presidente e por seu opositor, aponta para o despreparo ético de ambos. Para a população, não há medida capaz de indicar quem, afinal, seria mais conivente com a corrupção, com desmandos administrativos e com o nepotismo.<br /><br />O eleitor merece uma campanha mais elevada, em respeito à sua capacidade de perceber que o destempero esconde a falta de seriedade na apresentação de propostas. Sabia-se, por antecipação, pelo clima bélico que caracteriza o segundo turno, que os debates seriam tensos. O confronto, no entanto, foi muito além da tensão e terminou por repetir, entre duas pessoas esclarecidas, boa parte do que é reproduzido nas redes sociais.<br /><br />As acusações, mesmo que possam estar presentes nessas ocasiões, não podem ocupar todo o tempo de um encontro promovido para o esclarecimento de posições. Os programas, até agora com esboços precariamente formulados, ficam ofuscados por uma agressividade características de discussões estudantis.<br /><br />Em vez de receber subsídios que possam resolver as grandes questões do país, o eleitor passa a testemunhar as tentativas de desmonte de reputações. Os candidatos se transformam em protagonistas do rebaixamento do debate e da política como expressão legítima da democracia. Assiste-se à perda de referências moralizadoras da atividade pública, num momento em que deveria ocorrer o contrário.<br /><br />Os políticos e os partidos, no ambiente único de uma eleição presidencial, dedicam-se à desqualificação da própria atividade e oferecem mais razões aos que passam a desacreditar no atual modelo de representação e nas instituições. Para conter esse vale-tudo, quando ainda faltam uma semana para o pleito e pelo menos dois debates televisivos, seria oportuno que as lideranças partidárias mais sensatas propusessem um acordo de civilidade e de elevação do nível de um debate até agora deseducador.</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4869545510621212709.post-52201863999836579512014-10-18T03:19:00.003-07:002014-10-18T03:19:40.816-07:00DEBATE ENTRE TARSO E SARTORI NA BANDEIRANTES<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<b>REVISTA VEJA 17/10/2014 - 07:35 <br /> <a href="https://www.addtoany.com/share_save#url=http%3A%2F%2Fveja.abril.com.br%2Fnoticia%2Fbrasil%2Fno-rs-nem-as-maes-escapam-no-debate-entre-tarso-e-sartori&title=No%20debate%20entre%20Tarso%20e%20Sartori%20no%20RS%2C%C2%A0sobrou%20at%C3%A9%20para%20as%20m%C3%A3es%20-%20Brasil%20-%20Not%C3%ADcia%20-%20VEJA.com&description=No%20debate%20entre%20Tarso%20e%20Sartori%20no%20RS%2C%20sobrou%20at%C3%A9%20para%20as%20m%C3%A3es"> </a><br /> <br />Eleições 2014. No debate entre Tarso e Sartori no RS, sobrou até para as mães <br /><br />Em busca de fôlego na reta final da campanha, o petista repetiu durante o debate a estratégia de atacar o adversário e seu programa de governo <br /><br />Marcela Mattos, de Porto Alegre </b><br /><br /> <img src="http://veja3.abrilm.com.br/assets/images/2014/10/244548/tarso-genro-ivo-sartori-size-598.jpg?1412544635" /> <br /><br /> Ivo Sartori e Tarso Genro (Fernando Teixeira/Folhapress) <br /><br />A dez dias das eleições, o debate realizado entre os candidatos ao governo do Rio Grande do Sul inaugurou uma batalha para além das propostas de governo e foi parar dentro de casa: mais especificamente, nos conselhos dados pelas mães dos políticos. Durante encontro realizado pela TV Bandeirantes nesta quinta-feira, o governador Tarso Genro (PT), candidato à reeleição, e seu adversário José Ivo Sartori (PMDB) protagonizaram uma sequência de alfinetadas ao relacionarem algumas decisões políticas às dicas dadas pelos familiares. <br /><br /><br />Tarso Genro deu início à confusão: ao afirmar que o peemedebista fugia às perguntas, o petista evocou as palavras da mãe: “Ela aconselhou que eu não debatesse só o futuro, mas também o passado. Eu tenho orgulho de ter sido ministro da Justiça e da Educação. Mas o senhor, a cada vez que a gente fala que seu partido é responsável por algo, se sente ofendido”, disse o governador gaúcho. <br /><br />A referência familiar foi propositada. Sartori colocou a mãe para encerrar a primeira propaganda eleitoral do segundo turno, veiculada no último sábado. Na televisão, ‘Dona’ Elsa apareceu dando conselhos: “Faz como eu te ensinei: não brigar, não falar mentira, não criticar os outros. Te mando um beijo e boa sorte pra ti”, afirmou. Sartori rebateu a provocação do petista: “Nós apresentamos um programa de governo e agora me cabe fazer perguntas. Eu nunca dissimulei nada. Se a minha mãe me ensinou alguma coisa, ela não foi induzida a fazer nada. Ela disse para eu responder todas as perguntas, mas eu não acho que tenho que transmitir ao Rio Grande do Sul todas as culpas dos problemas do passado”, disse, fazendo referência ao fato de que Tarso reiteradamente vincula o peemedebista aos problemas enfrentados em governos aos quais foi aliado, como o de Yeda Crusius (PSDB) e o de Pedro Simon (PMDB). <br /><br />O Rio Grande do Sul protagonizou um dos mais surpreendentes resultados nas urnas. Em terceiro lugar em todas as pesquisas eleitorais, o ex-prefeito de Caxias do Sul Ivo Sartori foi ao segundo turno com 40,4% dos votos válidos – Genro teve 32,5% e a senadora Ana Amélia (PP), que no início da corrida eleitoral era tida como favorita, 21,7%. De acordo com o último Datafolha, Sartori continua liderando as pesquisas: está com 60%, contra 40% do atual governador. <br /><br />Em busca de fôlego na reta final da campanha, Tarso repetiu durante o debate a estratégia de atacar o adversário e seu programa de governo. Com o Estado assolado por uma dívida que gira em torno de 50 bilhões de reais, o petista afirmou que Sartori não diz como vai financiar as políticas voltadas para a saúde, a educação e segurança. “O que existe por parte do meu adversário é o não dizer, o não programa, uma dissimulação de quem não tem assunto para resolver os problemas do Rio Grande do Sul”. O peemedebista rebateu: “Tarso, um pouco de respeito fica bem em qualquer lugar e é bonito. Aliás, o senhor fica sempre olhando pra trás. Quando não serve, a culpa é dos outros. Quando serve, assume para si o que os outros iniciaram. Isso não é a boa política”, disse o peemedebista. <br /><br />Já no final do encontro, as mães voltaram a ser citadas: “Está na hora de o Rio Grande se unir em torno de si mesmo e parar com essa pequenez de achar que um está sempre certo e os outros estão errados. Primeiro eu quero ser governador, depois você pode me criticar, dizer o que quiser. Enquanto estamos em um processo eleitoral eu não aceito discriminação. Nunca lhe desrespeitei. O senhor chegou até a brincar com a minha mãe, e eu a considero uma pessoa importante”, disse Sartori. Em tom de deboche, Tarso novamente respondeu: “O senhor é tão autoritário que acha que a sua mãe pode dar conselho e a minha não", afirmou. <br /><br />Segurança pública - Horas antes do debate, um soldado que cuidava da segurança pessoal de Sartori foi assassinado dentro de um ônibus. O ocorrido foi citado após Tarso ser questionado sobre segurança pública e afirmar que houve avanços no combate aos homicídios. Sartori rebateu lamentando o assassinato e disse que no governo do petista "todos os indicadores apontam para o aumento da criminalidade". Sem direito a tréplica, o governador não comentou o caso. Ainda assim, o episódio gerou desconforto entre os assessores. <br /><br />Militantes – Em rota de colisão durante os quatro blocos de debate, Sartori e Tarso apenas se igualaram na saída da sede da TV Bandeirantes. Primeiro a deixar o local, o petista fez questão de descer do carro e cumprimentar dezenas de militantes que o esperaram do lado de fora, já quase no início da madrugada. No carro de trás, Sartori fez o mesmo: parou o carro para abraçar e tirar fotos com os apoiadores. </div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4869545510621212709.post-45732767823368581722014-10-18T03:11:00.001-07:002014-10-18T03:18:23.202-07:00SEGURANÇA MARCA DEBATE TARSO E SARTORI NO SBT<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<img src="http://www.clicrbs.com.br/rbs/image/16973257.jpg" id="lightboxImage" /><br />
<b><br />ZH 18 de outubro de 2014 | N° 17956<br /><br /><br />ELEIÇÕES 2014. CORRIDA AO PIRATINI. Segurança marca debate entre petista e peemedebista na TV</b><br />
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No quarto debate do segundo turno no Estado, José Ivo Sartori (PMDB) e Tarso Genro (PT) protagonizaram um embate mais propositivo do que os encontros anteriores, caracterizados pelas acusações de que o governador só enxergaria o passado e de que o peemedebista não teria propostas.<br />
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A segurança pública marcou o embate – tema de quatro questões ao longo de uma hora do programa promovido por SBT, portal UOL e Folha de S.Paulo.<br />
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Na primeira rodada, o ex-prefeito quis saber do governador como ele “vê a questão da segurança”. O petista apontou o que considera avanços da área no Estado, citando iniciativas como melhorias salariais a policiais, a Patrulha Maria da Penha e o policiamento comunitário.<br />
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Tarso aproveitou para questionar o adversário sobre o Policiamento Orientado para a Solução de Crimes, descrito no plano de governo do pemedebista. O governador perguntou que avanços a proposta poderia trazer em relação ao policiamento comunitário existente. Sartori rebateu:<br />
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– O policiamento comunitário que temos no Rio Grande do Sul se deve muito aos municípios.<br />
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O cercamento eletrônico da Grande Porto Alegre com câmeras de segurança e a situação das penitenciárias também foram temas abordados. Tarso acusou Sartori de pedir que os gaúchos “assinem um cheque em branco”. O ex-prefeito respondeu dizendo que “cheque em branco são todas as promessas não cumpridas”.<br />
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Na sequência, a dívida com a União entrou em cena. Enquanto o governador defendeu o projeto de renegociação do débito, o peemedebista ressaltou que a arrecadação e o endividamento do Estado seriam maiores em comparação com governos anteriores.<br />
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– Não é correta a afirmação de que entregaremos o Estado pior do que recebemos – disse Tarso.</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4869545510621212709.post-65252941373119843632014-10-17T06:24:00.003-07:002014-10-17T06:24:29.451-07:00SÓ DUAS PROPOSTAS E ATAQUES SEM LIMITE<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4effg5C5qNbljn-q6msly6CO2CrsmoKlYvw1hocAcg6GpRdpBUlOPvIN3XH_YlaAwMARpzISKeKE1Th1HHBOT4dCfB83uqkOvNVbNEtBApC7rq5yafBivP8BGtXCiMXw4SZS2ts7H84U/s1600/16970307-page-001.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a><br /><b><img id="lightboxImage" src="http://www.clicrbs.com.br/rbs/image/16970303.jpg" /></b><img id="lightboxImage" src="http://www.clicrbs.com.br/rbs/image/16970304.jpg" /><br /><br /><br /><b>ZH 17 de outubro de 2014 | N° 17955<br /><br /><br />ELEIÇÕES 2014. CORRIDA AO PLANALTO</b><br /><br />DEBATE ENTRE DILMA E AÉCIO foi marcado por ofensas. Em três blocos, petista e tucano trocaram acusações de nepotismoe de condescendência com a corrupção. Candidato chamou adversária de mentirosa, e ela condenou caso do bafômetro. No segundo debate do segundo turno entre os candidatos à Presidência da República, Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) esqueceram de levar propostas para governar o país.<br /><br />Em uma hora e 20 minutos de embate no SBT, o tucano e a petista conseguiram apresentar apenas uma proposição cada um, ambas sobre segurança pública: Dilma sugeriu integrar Forças Armadas, Polícia Federal e polícias estaduais como ocorreu na Copa do Mundo e, Aécio falou em criar uma política nacional para o setor com uma barreira ao contingenciamento de recursos para o setor.<br /><br />O tucano disse que, se eleito, garantirá que os recursos para a área sejam “efetivamente gastos em parcerias com os Estados, transferidos mensalmente”. Dilma prometeu modificações na legislação:<br /><br />– A Constituição atribuiu aos Estados a segurança interna do país. Quero mudar isso.<br /><br />No restante do debate, os temas que dominaram foram corrupção e nepotismo. Em apenas dois momentos, os concorrentes falaram de inflação e obras.<br /><br />O tucano abriu o primeiro bloco questionando Dilma sobre quem seria responsável “por tantos desvios na Petrobras”. Foi o início de uma troca de farpas que se arrastaria até os últimos minutos do debate. Aécio atacou Dilma pelo menos 22 vezes, com ofensas que foram de “incompetente” a “mentirosa”. A candidata à reeleição partiu para o ataque em 16 oportunidades, acusando o adversário de ser mal-informado e lembrando do episódio em que o ex-senador se recusou a fazer o teste do bafômetro, em 2011.<br /><br />Diante dos ataques frequentes entre os dois candidatos, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu adotar nova postura em relação ao horário eleitoral. A Corte vai atuar para garantir que o programa seja usado para debater propostas e não para trazer acusações pessoais entre os adversários.<br />
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<br /><b>Susto no estúdio</b><br /><br /><br />Logo após o debate, que foi o mais acirrado da campanha, Dilma passou mal no meio de uma entrevista ao vivo. A presidente teve uma queda de pressão e, com o auxílio da repórter, precisou sentar. Depois de tomar um copo de água, a petista, que teria se alimentado mal, retomou a entrevista e afirmou que “o debate sempre exige muito”.<br /><br /><b>NEPOTISMO</b><br /><br />Ao falar sobre concursos públicos, Dilma voltou a sugerir que Aécio empregava parentes no governo de Minas Gerais:<br /><br />– Nunca nomeei parentes para o meu governo, gostaria de saber se o senhor nunca fez a mesma coisa.<br /><br />Aécio afirmou que sua irmã, Andrea, assumiu o serviço de voluntariado sem remuneração e partiu para o ataque:<br /><br />– A senhora conhece Igor Rousseff? Seu irmão foi nomeado pelo (então) prefeito Fernando Pimentel no dia 20 de setembro de 2003, e nunca apareceu para trabalhar.<br /><br />Dilma rebateu afirmando que a irmã de Aécio era responsável pela distribuição das verbas de publicidade do governo e voltou a questionar investimentos em empresas da família do adversário:<br /><br />– Quanto é que vocês colocaram nas três rádios e no jornal que vocês possuem?<br /><br /><b>Petrobras</b><br /><br />As suspeitas de corrupção na Petrobras abriram o debate. Ao citar o caso mais recente, de irregularidades no Complexo Petroquímico do Rio (Comperj), Aécio listou outras acusações para afirmar que as denúncias “viraram rotina” e questionar Dilma.<br /><br />A petista afirmou que as investigações só ocorreram porque, no seu governo, a Polícia Federal tem liberdade para agir e questionou investimentos que Aécio teria feito, quando governador de Minas Gerais, em rádios e jornais de sua família. A candidata ainda listou denúncias de corrupção em governos do PSDB, como o caso do metrô de São Paulo:<br /><br />– Onde estão os corruptos? Todos soltos – afirmou Dilma.<br /><br />– Se as pessoas estão soltas é porque não foram condenadas, portanto as provas não existiram – devolveu Aécio, que em seguida listou membros do PT que foram condenados pelo mensalão.<br /><br /><b>TUCANO</b><br /><br />No terceiro bloco, foi a vez de Dilma utilizar denúncias na Petrobras para atacar. A petista citou acusação do ex-diretor da estatal, Paulo Roberto Costa, de que o ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra (morto em março) recebeu propina para esvaziar uma CPI.<br /><br />Aécio ironizou a pergunta, afirmando que, pela primeira vez, Dilma dava credibilidade às denúncias na Petrobras. Em seguida, rebateu perguntando porque a presidente não pediu o afastamento do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, também citado pelo ex-diretor. O senador questionou ainda o fato de o depoimento de Vaccari na CPI da Petrobras ter sido barrado pelo PT:<br /><br />– Ele é o tesoureiro do seu partido e é responsável por transferir recursos para a sua campanha. Terá sido por isso que ele não foi afastado?<br /><br />Dilma acusou Aécio de ter “dois pesos e duas medidas” sobre investigações de denúncias:<br /><br />– Quando chega no ex-presidente do seu partido, o senhor sai e diz que tem de investigar o PT. Não, senhor. Temos de investigar todos, doa a quem doer.<br /><br /><b>INFLAÇÃO</b><br /><br />As críticas à inflação foram uma das principais munições de Aécio contra o atual governo. O tucano questionou como Dilma pretende controlar a alta dos preços e voltou a citar uma frase do secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland, de que a população deveria parar de comer carne e consumir ovos.<br /><br />Dilma disse que a inflação está sob controle e alegou que o país foi impactado por dois “choques de oferta”, provocados pela seca, que seriam passageiros: os aumentos no custo da energia e nos preço dos alimentos. Aécio classificou o governo como “leniente”:<br /><br />– Tivemos 418 mil empregos a menos neste ano do que no ano passado no mesmo período.<br /><br />– Vocês entregaram o país com 11,4 milhões de desempregados, o segundo maior número, só ganhávamos da Índia – disse Dilma.<br /><br />A petista afirmou que, caso a inflação ficasse nos 3% indicados pelo adversário, a taxa de desemprego chegaria a 15%, longe dos 5% de hoje.<br /><br /><b>violência</b><br /><br />Um dos poucos momentos em que o tom arrefeceu foi na discussão sobre violência. Aécio citou documento da Unicef, segundo o qual 24 adolescentes morrem por dia no Brasil. O tucano questionou a efetividade do programa Crack, É Possível Vencer, que teria alcançado 40% das metas. Dilma afirmou que o seu governo foi o único a fazer “política nacional de combate a violência contra os jovens”.<br /><br />– Então fracassou, candidata – rebateu Aécio.<br /><br />O tucano criticou a baixa execução dos orçamentos do Fundo Nacional de Segurança (40%) e do Fundo Penitenciário (20%), no que classificou de “contingenciamento dos recursos da segurança”.<br /><br />– O senhor está mal-informado, candidato – respondeu Dilma.<br /><br />A petista afirmou que o governo federal gastou R$ 17,7 bilhões em segurança nos últimos quatro anos e promoveu operações conjuntas entre as polícias e Forças Armadas.<br /><br /><b>mobilidade</b><br /><br />Dilma e Aécio também debateram obras de mobilidade urbana, com ênfase em divergências sobre a construção de metrôs pelo país. Aécio questionou a inexistência do obras prometidas pela adversária, como os metrôs em Porto Alegre e Belo Horizonte:<br /><br />– A senhora tem um conjunto de boas intenções que a ineficiência do governo lamentavelmente não permitiu ainda que saíssem do papel.<br /><br />Dilma argumentou que as obras estão em andamento, mas dependem de parcerias com prefeituras e a iniciativa privada.<br /><br />– Estamos fazendo, candidato, nove metrôs no Brasil. É a primeira vez que se faz isso – devolveu a petista, que voltou a acusar o adversário de tentar se apropriar da origem do Bolsa Família.<br /><br />Aécio insistiu no questionamento a efetividade do atual governo, afirmando que “das 200 obras de mobilidade anunciadas, apenas 28 foram entregues”. O tucano também acusou o PT de “demonizar” as parcerias público-privadas (PPPs) e permitir sobrepreço em obras.<br /><br />Dilma afirmou que os projetos não estavam parados e que o adversário deveria “se informar melhor” sobre as obras.<br /><br /><b>lei seca</b><br /><br />Dilma aproveitou uma de suas perguntas para lembrar o episódio, ocorrido em 2011, em que Aécio teve sua carteira de habilitação apreendida por estar com o documento vencido e por se recusar a fazer o teste do bafômetro, durante blitz da Lei Seca no Rio.<br /><br />– Eu, candidato, não dirijo sob efeito de álcool e droga. (...) Agora, acredito que a Lei Seca trouxe um bem para o país, para os nossos jovens e para os nossos adolescentes – disse Dilma.<br /><br />– Tampouco eu, candidata, mentir e insinuar ofensas como essa não é digno de qualquer cidadão, mas é indigno por uma presidente da República, candidata, a sua campanha é a campanha da mentira – rebateu Aécio, que afirmou já ter reconhecido o erro, cometido “inadvertidamente”.<br /><br /><br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4effg5C5qNbljn-q6msly6CO2CrsmoKlYvw1hocAcg6GpRdpBUlOPvIN3XH_YlaAwMARpzISKeKE1Th1HHBOT4dCfB83uqkOvNVbNEtBApC7rq5yafBivP8BGtXCiMXw4SZS2ts7H84U/s1600/16970307-page-001.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4effg5C5qNbljn-q6msly6CO2CrsmoKlYvw1hocAcg6GpRdpBUlOPvIN3XH_YlaAwMARpzISKeKE1Th1HHBOT4dCfB83uqkOvNVbNEtBApC7rq5yafBivP8BGtXCiMXw4SZS2ts7H84U/s1600/16970307-page-001.jpg" height="640" width="353" /></a><br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4869545510621212709.post-75508588163431354642014-10-15T06:55:00.000-07:002014-10-15T06:55:11.139-07:00DOIS ECONOMISTAS<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br /><b><img height="300" id="irc_mi" src="http://www.pimenta.blog.br/wp-content/uploads/2014/10/dilma-a%C3%A9cio.jpg" style="margin-top: 47px;" width="550" /><br />ZH 15 de outubro de 2014 | N° 17953<br /><br /><br />LEANDRO DE LEMOS*</b><br /><br /><br />A única certeza é a de que a Presidência do Brasil será ocupada por um(a) economista. Aécio é formado pela PUC de Minas Gerais e lá registrado como economista no Corecon. Dilma é formada pela UFRGS e registrada no Corecon que tenho a honra de presidir. Nossa profissão é regulamentada no país desde 1951 e tem relevância histórica e política na construção da economia brasileira.<br /><br />Ambos são agentes políticos e assumem um papel de liderança que muitos economistas ocupam em universidades, empresas e instituições. A trajetória deles expõe convergências e divergências e aponta para uma certa continuidade na construção do modelo de desenvolvimento econômico brasileiro. Não há uma amazônica distância entre as propostas das duas coalizões partidárias no que tange às políticas macroeconômicas de curto prazo. Talvez um ou dois por cento de Selic para cá ou para lá no intuito de dar prioridade ao controle inflacionário ou à manutenção de empregos, e um pouco mais de diferenças no grau de protagonismo no papel do Estado.<br /><br />Pelo menos no discurso – que sabemos é uma roupagem em grande parte descartada quando observamos a ação dos governantes –, defendem continuar o que antecessores construíram. Não há calorosos debates entre os economistas que estão nos bastidores dos programas de cada candidato. Porém, um contingente representativo dos mais de 60 mil economistas registrados no Brasil requisita a necessidade da construção de uma estratégia de desenvolvimento.<br /><br />Nesse debate, propõe-se a inserção internacional da economia brasileira como produtora de tecnologias e conteúdo inovador em novas indústrias que – como janelas de oportunidade – estão em ebulição no atual contexto global. Essas cadeias produtivas requerem, no entanto, um forte alinhamento da educação, pesquisa, regulação industrial e de mercados e estimulado ambiente de negócios. Infelizmente, a ausência de propostas para aumentar a eficiência estratégica e o crescimento sustentável da economia brasileira preocupa e é justificada por não ser palatável e sedutora ao eleitor médio brasileiro, mas não seria um desafio perfeito para os dois presidenciáveis?<br /><br />*<a href="mailto:Presidente%20do%20Conselho%20Regional%20de%20Economia%20do%20RS,%20professor%20de%20Economia%20da%20PUCRS">Presidente do Conselho Regional de Economia do RS, professor de Economia da PUCRS</a></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4869545510621212709.post-48499101106600621322014-10-09T06:05:00.003-07:002014-10-09T06:05:41.950-07:00DEBATENDO SOBRE OS DEBATES<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<img alt="" class="miniatura" src="http://www.clicrbs.com.br/rbs/image/16949873.jpg" title="" /><br /><b><br />09 de outubro de 2014 | N° 17947<br /><br />ITAMAR MELLO LETÍCIA DUARTE<br /><br /><br />ELEIÇÕES 2014. DISPUTA PELO PIRATINI<br /><br />CANDIDATOS AO GOVERNO do Estado têm posições diferentes sobre confrontos diretos. Sartori, que teve mais votos no primeiro turno, quer esperar. Tarso quer tirar a diferença e mal pode esperar a discussão frente a frente</b><br /><br />Depois de várias negociações, prevaleceu a posição da campanha de José Ivo Sartori de realizar debates apenas a partir da semana que vem. Segundo a equipe do candidato do PMDB, o primeiro confronto entre ele e Tarso Genro, anunciado para esta noite na TV Band, não sai. Em nota, a direção da emissora confirmou o cancelamento.<br /><br />Durante boa parte da tarde de ontem, representantes de Sartori estiveram na sede do grupo de comunicação discutindo a participação. Propuseram a transferência para a semana que vem, argumentando que o candidato está ocupado com as gravações do horário eleitoral e com a articulação de alianças nestes primeiros dias após o primeiro turno. A situação ficou indefinida até a noite, quando Sebastião Melo, coordenador da campanha de Sartori, confirmou que o debate estava adiado:<br /><br />– Tentamos construir a seguinte lógica: nesta semana, marcamos reuniões para buscar apoio e iniciamos a gravação dos programas. A agenda está tomada. Deixamos os debates para a semana que vem. Não tínhamos uma estrutura que permitisse sair do primeiro turno e entrar no segundo.<br /><br />Segundo Melo, a proposta inicial da coligação era que fosse rea- lizado um único debate entre os dois candidatos durante o segundo turno, por meio de um pool de emissoras. A ideia não foi aceita. A campanha propôs então um encontro por grupo de comunicação. Diante da resistência, recuou e aceitou cinco de nove convites. Sartori vai discutir com Tarso na Band, na Rádio Gaúcha, na RBS TV, na Record e na Rádio Guaíba.<br /><br />Na terça-feira, a equipe de Sartori já havia empurrado para a próxima semana o encontro entre os candidatos na Rádio Gaúcha, mas Melo rebate a crítica de que seu candidato estaria interessado em fugir do confronto:<br /><br />– Por que o PT não fala de quando o Lula se negou a participar de debates? Isso nunca fizemos. Só pedimos tempo para organizar a campanha.<br /><br />Ontem, ao se encontrar com vereadores de São Leopoldo que vão apoiá-lo, Sartori disse esperar que os debates foquem o futuro:<br /><br />– Quero fazer uma campanha com ênfase em propostas de governo e paciência com as provocações do outro lado.<br /><br />Sartori aproveita os dias depois do pleito para mobilizar suas tropas. Ontem, foi à sede do PDT para agradecer a adesão de integrantes – o partido ficará neutro – e se reuniu com coordenadores.<br /><br />Dizendo-se “sequioso” pelo início dos debates do segundo turno, o candidato à reeleição Tarso Genro (PT) prepara a ofensiva contra o adversário José Ivo Sartori (PMDB). Uma das estratégias para tentar contrapor o discurso do rival será lembrar aos eleitores que Sartori foi líder da bancada do PMDB no governo Britto, participando de votações como a que resultaram em aumentos de impostos no período.<br /><br />Outro ponto a ser explorado pelos petistas é o fato de o vice de Sartori, o empresário José Paulo Dornelles Cairoli, ter posição contrária ao salário mínimo regional, defendido pelos petistas.<br /><br />Diante de prefeitos da Região Metropolitana, em uma reuniãoalmoço ontem no Canoas Park Hotel, em Canoas, Tarso afirmou que não vai atacar personalidades, mas expor trajetórias. Durante o encontro, o petista avaliou que saiu do primeiro turno com “uma vantagem” e “uma desvantagem”. A desvantagem seria o número de votos, que o colocou em segundo lugar na disputa. A vantagem seria poder se concentrar em um único adversário, enquanto no primeiro turno precisava enfrentar debates com “seis ou sete” concorrentes que atacavam o governo. Em menos de uma hora, ele se serviu, comeu e falou.<br /><br />A dúvida é se Sartori vai comparecer a todos os debates programados por meios de comunicação, já que o peemedebista afirmou em entrevista na segunda-feira que gostaria de “no máximo dois debates, ou três” no segundo turno. Na avaliação de líderes petistas, seria uma tentativa de fugir do confronto.<br /><br />– É uma afronta à sociedade gaúcha o Sartori não querer participar dos debates. Isso é muito ruim e demonstra medo de quem não tem projeto – criticou o presidente do PT estadual, Ary Vanazzi.<br /><br />Diante da dúvida se Sartori iria ao primeiro debate, marcado para hoje, um assessor provocava:<br /><br />– O Tarso vai.<br /><br />O debate é uma das principais apostas para alavancar a candidatura petista, já que há restritas opções para reforçar a aliança partidária. Diante do sinal de apoio da coligação de Ana Amélia Lemos (PP) a Sartori, os petistas contam com adesões individuais de integrantes de outros partidos para fortalecer a campanha. Segundo a cúpula petista, 20 prefeitos do PP já teriam sinalizado apoio a Tarso, entre eles os gestores dos municípios de Frederico Westphalen, Herval, São Marcos e Cotiporã.<br />
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Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4869545510621212709.post-7642352571878781922014-10-07T06:13:00.003-07:002014-10-07T06:13:53.435-07:00DILMA E AÉCIO TÊM DIVERGÊNCIA PROGRAMÁTICA<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJa0nuYK-5p9Hpvndn2huEGd7TIj-l-XjBRHNRCcNP0aai4q1P_KaCUJz6G7Fbi55FyQAGthB6hlb3tSmN13YcBSUAMcYWxVsimiAucOj8rQWW9L7MPGDlsncVzpGH7LTuLa1phznVQJw/s1600/presidencia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJa0nuYK-5p9Hpvndn2huEGd7TIj-l-XjBRHNRCcNP0aai4q1P_KaCUJz6G7Fbi55FyQAGthB6hlb3tSmN13YcBSUAMcYWxVsimiAucOj8rQWW9L7MPGDlsncVzpGH7LTuLa1phznVQJw/s1600/presidencia.jpg" height="221" width="320" /></a></div>
<br /><br /> <b>O Estado de S. Paulo 07 Outubro 2014 | 03h 00 <br /><br /><br />Confronto entre os candidatos expõe projetos de País antagônicos na economia e na política externa. Confronto entre a petista Dilma Rousseff (PT) e o tucano Aécio Neves (PSDB) expõe projetos de País antagônicos na economia e na política externa. Confira as diretrizes gerais dos dois candidatos ao Palácio do Planalto: </b><br /><br /><br /><b>Política externa </b><br /><br />Dilma: Prioriza as relações com os países da América Latina e Caribe. Num segundo governo, a petista dá indícios de que planeja fortalecer o Mercosul, a Unasul e a Comunidade dos Países da América Latina e do Caribe (Celac). O plano do PT também prevê que se dê ênfase para as relações com a África e com os países integrantes do bloco dos Brics. Em segundo plano, estão as relações com Estados Unidos e União Europeia. <br /><br />Aécio: Se eleito, a gestão de Aécio Neves quer rever o modelo do Mercosul e a posição do Brasil no bloco, além de definir novas estratégias de negociações comerciais, bilaterais e globais. No plano de governo, o tucano também propõe que o Brasil lidere a criação de uma área de livre comércio que incluirá o México os países da América do Sul, e conclua as negociações comerciais com a União Europeia. <br /><br /><b>Economia </b><br /><br />Dilma: Sinaliza muito pouco sobre como quer conduzir a economia num segundo mandato. A presidente já anunciou a saída do atual ministro da Fazenda, Guido Mantega, se eleita, mas não nomeou um substituto. Nas diretrizes apresentadas ao TSE, a campanha promete o combate à inflação, para propiciar um crescimento sustentável. De forma genérica, a petista fala em ampliação do mercado doméstico e do investimento. <br /><br />Aécio: No programa de governo, Aécio promete cumprir a meta de inflação, atualmente em 4,5%, e depois reduzi-la para 3%. O tucano também planeja reduzir a banda de flutuação dos atuais dois pontos porcentuais para 1,5 ponto. Se eleito, o tucano já anunciou Armínio Fraga como ministro da Fazenda. Aécio promete resgatar o tripé macroeconômico e elevar a taxa de investimento do nível atual de 16,5% do PIB para 24%. <br /><br /><b>Representatividade </b><br /><br />Dilma: Sem especificar, Dilma fala em reforma política e na convocação de um plebiscito para a definição de vários temas que o partido considera majoritários e de importância. A campanha petista também promete uma reforma política, com a definição de regras para financiamento do sistema eleitoral. Nas diretrizes apresentadas, o partido defende mais espaço para a participação do cidadão nas decisões governamentais. <br /><br />Aécio: A campanha promete ampliar os canais permanentes diálogos com o cidadão. No programa de governo, o tucano também prometeu o fim da reeleição para presidente, governadores e prefeitos, com mandatos de cinco anos para todos os cargos do Executivo e Legislativo, além da unificação do período da eleição e dos mandatos. A campanha dele também propõe o voto distrital misto. <br /><br /><b>Programas sociais </b><br /><br />Dilma: Um eventual segundo mandato de Dilma Rousseff deve manter a atual estrutural do programa sociais. O carro-chefe será a manutenção do programa Bolsa Família, que atende todos os brasileiros em situação de extrema pobreza. Dilma também planeja prosseguir com o programa Brasil Carinhoso, que paga um valor adicional para os municípios que abrem vagas em creches para crianças carentes. <br /><br />Aécio: Quer transformar o Bolsa Família em política de Estado, incorporando o programa à Lei Orgânica da Assistência Social, e classificar todas as famílias do Cadastro Único do Governo Federal por níveis de risco. A campanha dele ainda defende a adoção do Índice de Pobreza Multidimensional (IPM), do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), para medir a pobreza no País. <br /><br /><b>Serviço público </b><br /><br />Dilma: Promete ampliar o atendimento em creches e universalizar a educação infantil de 4 a 5 anos até 2016. A petista também fala em aumentar a rede de educação em tempo integral para 20% da rede pública até o fim do próximo mandato e as vagas disponíveis no Pronatec. Na segurança, pretende criar a Academia Nacional de Segurança Pública para a formação de policiais. Na saúde, defende o Mais Médicos Especialidades. <br /><br />Aécio: Na segurança, assumiu o compromisso de reduzir a maioridade penal, para 16 anos, nos casos de crimes gravíssimos, e aumentar o papel do Ministério da Justiça. Aécio defende que o ministério passe dividir a responsabilidade com os Estados. Na saúde, se comprometeu a apoiar a proposta de aplicação de 10% da receita corrente bruta da União para o setor. Na educação, fala em implantar escolas de tempo integral.</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4869545510621212709.post-63761493785613721232014-10-03T04:30:00.001-07:002014-10-03T04:30:28.258-07:00TROCA DE ACUSAÇÕES AGORA CARA A CARA<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br /><b><img id="lightboxImage" src="http://www.clicrbs.com.br/rbs/image/16930935.jpg" /><br />ZH 03 de outubro de 2014 | N° 17941<br /><br />JULIANA BUBLITZ<br /><br />ELEIÇÕES 2014 DEBATE FINAL</b><br /><br />AÉCIO, DILMA E MARINA elevam o tom nas perguntas e respostas no último debate antes da eleição no domingo. Candidatos de partidos pequenos também tiveram chance de apresentar propostas e partir para diálogos ríspidos<br /><br />A dois dias da votação, os principais nomes na briga pela Presidência da República subiram o tom e partiram para o ataque no último debate antes do primeiro turno, realizado pela TV Globo, na noite de ontem, no Rio de Janeiro.<br /><br />Os momentos de maior tensão, intercalados por passagens cômicas protagonizadas pelos nanicos, envolveram a candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT), que lidera as pesquisas de intenção de voto, e os oponentes Marina Silva (PSB) e Aécio Neves (PSDB). Ambos elegeram a atual presidente como alvo na tentativa de levar a disputa para o segundo turno. Mas também digladiaram entre si.<br /><br />A indefinição no cenário eleitoral com Marina e Aécio, praticamente empatados em segundo lugar e Dilma com chances de celebrar a vitória já no próximo domingo, amplificou o clima de “tudo ou nada” diante das câmeras.<br /><br />Dilma, quando pode escolher, optou as três vezes por Aécio, num indicativo de que poderia preferir disputar um eventual segundo turno com Marina. Pressionada pela queda nas intenções de voto, a candidata do PSB abandonou o discurso de vitimização e decidiu contra-atacar. Dilma rebateu. As duas dividiram algumas das situações mais críticas do debate. Em uma delas, discutiram o futuro do Banco Central. Marina lembrou que a petista defendeu a autonomia da instituição em 2010 e que hoje diz ser “contra”.<br /><br />– Qual é a Dilma que está falando agora? – questionou.<br /><br />Irritada, a presidente rebateu, argumentando que a opositora estaria confundindo “autonomia e independência” e sugerindo que ela lesse “o que escreveram” no programa dela. Em outra situa- ção, o jornalista William Bonner teve de interferir na discussão para encerrar a troca de farpas entre as rivais, que não respeitaram o fim do bloco. Marina acusara Dilma de não ter cumprido o que prometeu, e a presidente rebateu.<br /><br />Aécio também mirou a artilharia em Dilma. Como era esperado, voltou a tocar no esquema de corrupção da Petrobras. Recebeu respostas no mesmo tom. O tucano também não poupou Marina de críticas. Fez isso ao perguntar os motivos pelos quais a ex-ministra não se afastou do PT na época do mensalão e ironizou a “nova política”. Nos corredores dos estúdios do Projac, ao final do encontro, quem estava na plateia seguiu debatendo a sucessão. A sensação predominante foi a seguinte: até domingo, tudo pode acontecer.<br /><br /><br /><b>CANDIDATA DO PSOL ATACA ALIANÇAS DO PT</b><br /><br />As denúncias de
corrupção na Petrobras abriram o debate. Luciana questionou Dilma se os
escândalos eram fruto das alianças que o PT havia feito. A petista
afirmou ter apresentado, durante a campanha, propostas de combate à
corrupção e ressaltou ter autorizado investigações sobre o suposto
esquema na estatal.<br /><br />– Demiti esse diretor (Paulo Roberto Costa) que está envolvido nesse escândalo – afirmou.<br /><br />Luciana rebateu:<br /><br />–
O mensalão foi o primeiro episódio que mostrou aonde levam as alianças
com a direita que vocês estão fazendo. E o Aécio, que tanto te acusa,
não tem autoridade para falar, porque esse é mesmo método do PSDB.<br /><br />Dilma defendeu que as instituições sejam capazes de investigar:<br /><br />–
Não acho que sejam alianças que definem corruptos. Corruptos existem em
todos os lugares. Não acredito que tenha alguém acima de corrupção. As
instituições é que têm de ser virtuosas e impedir que isso ocorra.<br /><br /><b>DILMA RELATA DEMISSÃO DE DIRETOR DA PETROBRAS</b><br /><br />Em
pergunta sobre o suposto uso dos Correios pelo PT, Aécio aproveitou
para relembrar as denúncias de corrupção na Petrobras e disse que Dilma
se contradiz ao afirmar que demitiu o ex-diretor Paulo Roberto Costa:<br /><br />–
Não é o que diz a ata do conselho da Petrobras. Diz que o diretor
renunciou ao cargo e recebeu elogios pelos relevantes serviços prestados
à companhia no desempenho das suas funções.<br /><br />Em outro momento do
debate, Dilma rebateu o tucano e disse que o ex-diretor, em depoimento à
CPI da Petrobras no Senado, em 10 de junho, relatou o contexto de sua
exoneração. Segundo o depoimento, o ministro de Minas e Energia, Edison
Lobão, comunicou a decisão do governo de colocar “nova pessoa na
diretoria de Abastecimento” e pediu que escrevesse uma carta de
demissão.<br /><br /><b>TUCANO QUESTIONA NOVA POLÍTICA DE EX-MINISTRA</b><br /><br />Ao levantar as críticas que Marina recebe do PT, Aécio parecia que iria defender a adversária, mas lançou um ataque direto:<br /><br />–
A senhora entrou com ação na Justiça Eleitoral para tirar minha
propaganda do ar, simplesmente porque lembrava que a senhora militou
durante 24 anos no PT e, durante o mensalão, lá permaneceu. Onde estava a
nova política naquele instante? – questionou Aécio.<br /><br />A candidata do PSB acusou o PSDB de ter criado o mensalão:<br /><br />–
No entanto, vossa excelência também permaneceu nesse partido e nunca o
vi fazer crítica à origem do mensalão. A gente pode estar dentro de um
partido e não compactuar com os erros que são cometidos.<br /><br />O tucano
citou integrantes da equipe de Marina no Ministério do Meio Ambiente,
petistas que teriam perdido eleições, e questionou os critérios de
escolha da ex-senadora.<br /><br />– Nada mais velho do que nomear para cargos públicos aqueles que foram demitidos nas urnas pelo povo – disse Aécio.<br /><br />A ambientalista afirmou que há muitas pessoas competentes nos partidos, inclusive no PSDB, que podem ser derrotadas nas urnas:<br /><br />– Se algum deles perder a eleição, você vai chamá-los de velha política? É nisso que dá a visão de poder pelo poder.<br /><br /><b>CANDIDATOS CONDENAM DECLARAÇÕES DE FIDELIX</b><br /><br />As
declarações polêmicas de Levy Fidelix no debate de segunda-feira na TV
Record, apontadas como homofóbicas por defensores dos direitos dos
LGBTs, resultaram em um dos momentos de maior tensão. Fidelix foi
questionado por Eduardo Jorge e Luciana por ter dito, entre outras
frases controversas, que “aparelho excretor não reproduz” e que a
“maioria precisa enfrentar a minoria homossexual”.<br /><br />Segundo o
candidato do PV, o adversário “extrapolou todos os limites, agredindo a
população LGBT e 99,9% da população”.Levy acusou o rival de promover a
“apologia a crimes” como o aborto e o consumo de drogas.<br /><br />– O
senhor não tem moral para me falar disso. É apologia ao crime. Propõe o
aborto. É apologia ao crime. Está lá no Código Penal.<br /><br />Em seguida,
foi a vez de Luciana. Para a candidata do PSOL, o concorrente
“apavorou, chocou, ofendeu e humilhou milhares de pessoas com aquele
discurso homofóbico que incitou ao ódio, e mais, incitou o direito de
uma suposta maioria enfrentar os direitos de uma minoria”.<br /><br />–
Estamos lutando lá na Câmara para que a homofobia seja crime, e que
pessoas que façam um discurso como o teu saiam algemadas. Era assim que
tu deverias ter saído daquele debate: algemado diretamente para a
prisão.<br /><br />Levy negou que tenha feito apologia a uma suposta reação da maioria heterossexual contra os LGBT:<br /><br />–
Mentira sua. Em nenhum momento fiz apologia. Meu legítimo direito de
expressar, a minha posição cristã, católica especialmente, é dizer o que
eu penso.<br /><br /><b>MARINA E DILMA DIVERGEM SOBRE O BANCO CENTRAL</b><br /><br />Questionada
por Marina por ser “contra a autonomia do Banco Central”, Dilma afirmou
que a adversária estava “deliberadamente, confundindo autonomia e
independência”:<br /><br />– O que está escrito no seu programa é a defesa
da independência do Banco Central. E aí, candidata, tem um problema:
independentes, só temos os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário.
Independência do BC é dar um quarto poder aos bancos. Respeito a
autonomia do Banco Central. A autonomia do BC tem de ser uma opção que
os governos fazem em defesa de uma política econômica de combate à
inflação.<br /><br />Marina afirmou que a resposta fora dada pela “Dilma das eleições, não a das convicções”.<br /><br /><b>AÉCIO COBRA AUTORIA DE PROGRAMA SOCIAL</b><br /><br />Dilma
e Aécio discutiram a implantação de programas sociais. A petista
afirmou que, em seu governo, implantou o “maior programa de habitação
popular da história do país”, em referência ao Minha Casa Minha Vida, e
questionou a opinião do tucano sobre o programa. Aécio afirmou que as
boas iniciativas devem ser aprimoradas e reconhecidas, e acusou o PT de
não reconhecer que a origem do Bolsa Família se deu na gestão de
Fernando Henrique Cardoso:<br /><br />– Os bons programas do governo do PT
vão continuar, vão ser aprimorados. Administração pública, Dilma, é
isso. É você copiar as boas ideias, aprimorá-las, reinventá-las, mas com
generosidade, sem achar que descobriu a roda.<br /><br />Sobre o Bolsa
Família, Dilma afirmou que o programa alcança 14 milhões de pessoas e
negou relação com iniciativa semelhante do PSDB, que alcançava apenas 2
milhões de beneficiados. A petista ainda disse que Aécio desconhece o
Minha Casa Minha Vida.<br /><br />– Quem não conhece o seu programa é você – rebateu Aécio, afirmando que o déficit habitacional não diminuiu.</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4869545510621212709.post-86462673223914252512014-10-02T04:16:00.001-07:002014-10-02T04:16:18.288-07:00NA CABEÇA DE MARINA<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiT6jCbdn0ZdLuJcaJQr5RYkuG0yABd1_RVXtjwx82NUbhFc4LgJ5-vrnTAx6101FiEGnJHXMYCBZm0c_SLB7-0fKaRpsk3IKrFfLMYWqneL-KU_wkAR1th77l0w0-eOZJZglUOLvz58yo/s1600/16926546-page-001.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiT6jCbdn0ZdLuJcaJQr5RYkuG0yABd1_RVXtjwx82NUbhFc4LgJ5-vrnTAx6101FiEGnJHXMYCBZm0c_SLB7-0fKaRpsk3IKrFfLMYWqneL-KU_wkAR1th77l0w0-eOZJZglUOLvz58yo/s1600/16926546-page-001.jpg" height="307" width="640" /></a></div>
<b><br /><br />ZERO HORA 02 de outubro de 2014 | N° 17940<br /><br />JULIANA BUBLITZ<br /><br /><br />ELEIÇÕES 2014 PROPOSTAS DE GOVERNO<br /><br />ZH ENCERRA HOJE série de reportagens para destrinchar o que pensam os três principais candidados à presidência sobre temas específicos. Depois de Aécio e Dilma, é a vez, por ordem alfabética, de Marina.</b><br /><br />Após idas e vindas no programa de governo e da tentativa de apagar o rótulo de fundamentalista, Marina Silva (PSB) terá de superar a desconfiança de parte do eleitorado para vencer a disputa ao Palácio do Planalto. Às vésperas da eleição, boatos lançados por adversários contribuem para amplificar as dúvidas sobre como ela se posiciona a respeito de temas importantes e controversos – do Bolsa Família ao casamento gay, passando pela independência do Banco Central, para citar apenas três.<br /><br />Ao final do pleito de 2010, quando conquistou o terceiro lugar, com um patrimônio político de 20 milhões de votos, Marina comemorou o fato de ter chegado até ali “sem mudar de estilo”.<br /><br />– Até o coque, que tanta gente critica, está no mesmo lugar – brincou Marina na época.<br /><br />Quatro anos depois, o penteado permanece intocado, mas Marina não é exatamente a mesma. Desde que assumiu a lacuna deixada por Eduardo Campos (PSB), morto em acidente aéreo, a ex-senadora se mostra menos radical e mais aberta ao diálogo. Em nome da nova política – mantra de campanha –, contemporiza e faz concessões.<br /><br />Se no início dos anos 2000, como ministra do Meio Ambiente, comprou briga com os ruralistas ao combater o avanço da soja transgênica, hoje o cenário é outro. A ambientalista garante que a aversão ao uso da biotecnologia não passa de “lenda”. Mas o que exatamente Marina pensa sobre o agronegócio?<br /><br />Na reportagem desta página, ZH responde a essa e a outras dúvidas. Confira um resumo do que passa na cabeça da candidata sobre temas polêmicos e conheça suas propostas para áreas como saúde, educação e economia.<br /><br /></div>
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