CORREIO DO POVO, RADIO GUAÍBA, 24/09/2014 18:24
Por Ananda Müller
Dívida pública foi um dos temas debatidos pelos candidatos a governador na Rádio Guaíba . Os sete concorrentes ao governo do RS fizeram perguntas com temas pré-determinados e livres
Os sete candidatos ao governo do Estado estiveram presentes no Estúdio Cristal para debater o futuro do RS. Crédito: Paulo Nunes
A Rádio Guaíba recebeu na tarde desta quarta-feira os sete candidatos ao governo gaúcho para o segundo debate na emissora desde o início da campanha. Em dois blocos, os concorrentes puderam fazer perguntas sobre temas pré-determinados aos oponentes; no terceiro bloco, a temática dos questionamentos era livre. A ordem dos pronunciamentos foi definida através de sorteio, o que também balizou as considerações iniciais e finais. Entre os temas mais discutidos pelos candidatos, estiveram educação, segurança, saúde e dívida pública. Confira abaixo os principais posicionamentos de cada concorrente:
Ana Amélia Lemos, do PP, defendeu a necessidade de fortalecimento da agricultura e do setor produtivo. Mencionou a necessidade de promover o trabalho da Emater para evitar o êxodo rural e dar estabilidade ao homem do campo. Sobre educação, mencionou ações já realizadas pelo PP referentes às escolas e creches em turno integral. Questionou, também, o valor das diárias concedidas a políticos e criticou a atuação do atual governo em relação ao fator previdenciário.
Tarso Genro, do PT, focou as afirmativas nas realizações já consolidadas no mandato atual e também nos projetos de manutenção e aperfeiçoamento das atuais políticas em um hipotético segundo mandato. Questionado sobre a questão da manutenção da dívida pública gaúcha, mencionou que o atual acordo foi assinado há 15 anos, na gestão do PMDB. Também destacou o reajuste nos salários do magistério e a elevação dos rendimentos de modo geral para o funcionalismo público. Em alguns momentos, o petista se exaltou com os candidatos Estivalete Bilhalva e José Ivo Sartori.
José Ivo Sartori, do PMDB, usou exemplos do período em que foi prefeito de Caxias do Sul para ilustrar o que pode ser feito, caso se eleja governador. Questões relacionadas a melhorias no setor da saúde foram focadas, como a possibilidade de aproximar a relação do Estado com hospitais filantrópicos. O candidato também se comprometeu, através da coligação da candidata à presidência Marina Silva, a realizar avanços na questão da reforma política.
Vieira da Cunha, do PDT, afirmou que a educação vai ser o norte de um eventual governo pedetista e reafirmou o compromisso com o setor. Garantiu a implementação do turno integral nas escolas públicas e também infraestrutura que garanta o aprendizado. Na questão da saúde, falou em combater a “terapia da ambulância” investindo em hospitais regionais e acesso à saúde também em locais afastados dos grandes centros.
Roberto Robaina, do PSOL, criticou a atuação do atual governo no que tange à distribuição de renda e também em relação ao pagamento da dívida pública gaúcha. Afirmando que os valores já foram pagos e mencionando os elevados juros, ele propôs o repasse dos valores pagos para a saúde e para a educação. Além da reforma política, também defende o rompimento do governo com bancos e grandes empresários e a redistribuição dos lucros para além das minorias que detêm o poder.
Humberto Carvalho, do PCB, reforçou que se compromete com o pagamento do piso do magistério caso seja eleito. Sobre modelo educacional, defendeu não escolas em tempo integral, mas antes um ambiente para que os alunos possam receber educação em tempo integral. Na questão da produtividade do Estado, respondeu que o modelo adotado precisa ser revisto, para priorizar os pequenos produtores. Sobre a dívida pública, afirmou que não vê com bons olhos a repactuação do débito, dizendo que isso não resolve o problema.
Estivalete Bilhalva, do PRTB, focou o discurso na questão da segurança. Mencionou a necessidade do aumento e reforço no efetivo policial e também defendeu a criação de penitenciárias agrícolas, onde a mão de obra dos presos pode ser utilizada como forma de redução de pena. Defendeu o funcionalismo público e afirmou que vai valorizar a categoria. Em momento de discussão com Tarso Genro, pediu desculpas ao confirmar que, no passado, já foi filiado ao PT.
Por Ananda Müller
Dívida pública foi um dos temas debatidos pelos candidatos a governador na Rádio Guaíba . Os sete concorrentes ao governo do RS fizeram perguntas com temas pré-determinados e livres
Os sete candidatos ao governo do Estado estiveram presentes no Estúdio Cristal para debater o futuro do RS. Crédito: Paulo Nunes
A Rádio Guaíba recebeu na tarde desta quarta-feira os sete candidatos ao governo gaúcho para o segundo debate na emissora desde o início da campanha. Em dois blocos, os concorrentes puderam fazer perguntas sobre temas pré-determinados aos oponentes; no terceiro bloco, a temática dos questionamentos era livre. A ordem dos pronunciamentos foi definida através de sorteio, o que também balizou as considerações iniciais e finais. Entre os temas mais discutidos pelos candidatos, estiveram educação, segurança, saúde e dívida pública. Confira abaixo os principais posicionamentos de cada concorrente:
Ana Amélia Lemos, do PP, defendeu a necessidade de fortalecimento da agricultura e do setor produtivo. Mencionou a necessidade de promover o trabalho da Emater para evitar o êxodo rural e dar estabilidade ao homem do campo. Sobre educação, mencionou ações já realizadas pelo PP referentes às escolas e creches em turno integral. Questionou, também, o valor das diárias concedidas a políticos e criticou a atuação do atual governo em relação ao fator previdenciário.
Tarso Genro, do PT, focou as afirmativas nas realizações já consolidadas no mandato atual e também nos projetos de manutenção e aperfeiçoamento das atuais políticas em um hipotético segundo mandato. Questionado sobre a questão da manutenção da dívida pública gaúcha, mencionou que o atual acordo foi assinado há 15 anos, na gestão do PMDB. Também destacou o reajuste nos salários do magistério e a elevação dos rendimentos de modo geral para o funcionalismo público. Em alguns momentos, o petista se exaltou com os candidatos Estivalete Bilhalva e José Ivo Sartori.
José Ivo Sartori, do PMDB, usou exemplos do período em que foi prefeito de Caxias do Sul para ilustrar o que pode ser feito, caso se eleja governador. Questões relacionadas a melhorias no setor da saúde foram focadas, como a possibilidade de aproximar a relação do Estado com hospitais filantrópicos. O candidato também se comprometeu, através da coligação da candidata à presidência Marina Silva, a realizar avanços na questão da reforma política.
Vieira da Cunha, do PDT, afirmou que a educação vai ser o norte de um eventual governo pedetista e reafirmou o compromisso com o setor. Garantiu a implementação do turno integral nas escolas públicas e também infraestrutura que garanta o aprendizado. Na questão da saúde, falou em combater a “terapia da ambulância” investindo em hospitais regionais e acesso à saúde também em locais afastados dos grandes centros.
Roberto Robaina, do PSOL, criticou a atuação do atual governo no que tange à distribuição de renda e também em relação ao pagamento da dívida pública gaúcha. Afirmando que os valores já foram pagos e mencionando os elevados juros, ele propôs o repasse dos valores pagos para a saúde e para a educação. Além da reforma política, também defende o rompimento do governo com bancos e grandes empresários e a redistribuição dos lucros para além das minorias que detêm o poder.
Humberto Carvalho, do PCB, reforçou que se compromete com o pagamento do piso do magistério caso seja eleito. Sobre modelo educacional, defendeu não escolas em tempo integral, mas antes um ambiente para que os alunos possam receber educação em tempo integral. Na questão da produtividade do Estado, respondeu que o modelo adotado precisa ser revisto, para priorizar os pequenos produtores. Sobre a dívida pública, afirmou que não vê com bons olhos a repactuação do débito, dizendo que isso não resolve o problema.
Estivalete Bilhalva, do PRTB, focou o discurso na questão da segurança. Mencionou a necessidade do aumento e reforço no efetivo policial e também defendeu a criação de penitenciárias agrícolas, onde a mão de obra dos presos pode ser utilizada como forma de redução de pena. Defendeu o funcionalismo público e afirmou que vai valorizar a categoria. Em momento de discussão com Tarso Genro, pediu desculpas ao confirmar que, no passado, já foi filiado ao PT.
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