ZERO HORA 02 de setembro de 2014 | N° 17910
POLÍTICA + | Rosane de Oliveira
POLÍTICA + | Rosane de Oliveira
Todas as vezes em que o regulamento do debate no SBT permitiu, Dilma Rousseff e Marina Silva escolheram uma a outra para fazer perguntas. Dilma de vermelho e Marina de branco pareciam estar num debate de segundo turno. Aos demais adversários restou o papel de coadjuvantes. Organizado por SBT, Folha de S.Paulo, portal UOL e rádio Jovem Pan, o confronto foi o segundo desta campanha.
Menos tensa do que no encontro anterior, na Band, Dilma foi a primeira a perguntar. Escolheu Marina. Apresentou uma lista com as promessas da adversária e quanto elas custariam, para perguntar de onde sairia o dinheiro para bancar as medidas. Com a calma que tem caracterizado sua participação nos debates, Marina evitou identificar fontes concretas. Disse que o importante era a “qualidade do gasto” e que o dinheiro viria da maior eficiência na arrecadação e na administração.
Marina também escolheu questionar a principal adversária, citou os índices negativos da economia, lembrou promessas da campanha de 2010 e perguntou a Dilma o que deu errado no governo dela. A presidente preferiu responder com o que deu certo, reconheceu que o país tem problemas “e que as mudanças precisam continuar”. A candidata do PSB voltou a acusar Dilma de não reconhecer os erros, o que dificultaria a correção de rumo.
A presidente voltou à carga, cobrando de Marina pelo que chamou de “desprezo pelo pré-sal”. Marina disse que não desprezava o petróleo, mas que era preciso ir além e investir em fontes alternativas de energia, coisa que o PT não teria feito. Dilma rebateu citando os milionários investimentos em energia eólica.
Até o fim, as duas trocaram farpas. Mesmo nas respostas aos jornalistas e a outros candidatos, uma dirigia indiretas à outra ou tentava complementar respostas que haviam ficado pela metade.
Mais uma vez, Dilma foi fustigada por todos os concorrentes, especialmente por conta do mau desempenho da economia. Com Marina, os pontos mais abordados foram a falta de base no Congresso, as contradições entre discurso e prática e o recuo em relação aos direitos dos homossexuais, por pressão do pastor Silas Malafaia.
Menos tensa do que no encontro anterior, na Band, Dilma foi a primeira a perguntar. Escolheu Marina. Apresentou uma lista com as promessas da adversária e quanto elas custariam, para perguntar de onde sairia o dinheiro para bancar as medidas. Com a calma que tem caracterizado sua participação nos debates, Marina evitou identificar fontes concretas. Disse que o importante era a “qualidade do gasto” e que o dinheiro viria da maior eficiência na arrecadação e na administração.
Marina também escolheu questionar a principal adversária, citou os índices negativos da economia, lembrou promessas da campanha de 2010 e perguntou a Dilma o que deu errado no governo dela. A presidente preferiu responder com o que deu certo, reconheceu que o país tem problemas “e que as mudanças precisam continuar”. A candidata do PSB voltou a acusar Dilma de não reconhecer os erros, o que dificultaria a correção de rumo.
A presidente voltou à carga, cobrando de Marina pelo que chamou de “desprezo pelo pré-sal”. Marina disse que não desprezava o petróleo, mas que era preciso ir além e investir em fontes alternativas de energia, coisa que o PT não teria feito. Dilma rebateu citando os milionários investimentos em energia eólica.
Até o fim, as duas trocaram farpas. Mesmo nas respostas aos jornalistas e a outros candidatos, uma dirigia indiretas à outra ou tentava complementar respostas que haviam ficado pela metade.
Mais uma vez, Dilma foi fustigada por todos os concorrentes, especialmente por conta do mau desempenho da economia. Com Marina, os pontos mais abordados foram a falta de base no Congresso, as contradições entre discurso e prática e o recuo em relação aos direitos dos homossexuais, por pressão do pastor Silas Malafaia.
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